Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Poderíamos batizar esta cama. – Ele sussurra contra minha boca. Oh, no mar! – Mas não agora. Vamos, Mac vai estar zarpando. – Eu ignoro a pontada de decepção quando ele pega a minha mão e me leva de volta através do salão. Ele indica uma outra porta. – Escritório de lá, e na frente aqui, mais duas cabines.

Dulce:  Então, muitos podem dormir a bordo?

Christopher:  É um barco de seis cabines. Eu só tive minha família a bordo. Eu gosto de velejar sozinho. Mas não quando você está aqui. Eu preciso ficar de olho em você. – Ele procura e tira um colete salva-vidas vermelho brilhante.

Christopher:  Aqui. – Coloca sobre a minha cabeça, aperta todas as correias, e dá um leve sorriso brincando.

Dulce:  Você adora me amarrar não é?

Christopher:  De qualquer forma. – Ele diz, um sorriso perverso jogado em seus lábios.

Dulce:  Você é um pervertido.

Christopher:  Eu sei. – Ele levanta as sobrancelhas e amplia o seu sorriso.

Dulce:  Meu pervertido. – Eu sussurro.

Christopher:  Sim, seu. – Uma vez protegida, ele agarra os lados do colete e me beija. – Sempre. – Respira, em seguida, me libera antes de eu ter a chance de responder. Sempre! Pu/ta merda. – Vem. – Ele pega minha mão e me leva para fora, para o convés superior em uma cabine pequena que abriga um volante grande e um lugar elevado. Na proa do barco, Mac está fazendo algo com cordas.

Dulce:  É aqui que você aprendeu todos seus truques com cordas? – Pergunto a Christopher, inocentemente.

Christopher:  Os engates de cravo (tipo de nó particularmente útil quando o comprimento da extremidade precisa ser ajustável) vieram a calhar. – Ele diz, olhando para mim de forma avaliadora. – Srta. Saviñón, você soa curiosa. Eu gosto de você curiosa, bebê. Eu ficaria mais que feliz em demonstrar o que eu posso fazer com uma corda. – Ele sorri para mim, e eu olho para trás, impassível, como se estivesse chateada com ele. Seu rosto cai.

Dulce:  Peguei você. – Eu sorrio. Ele torce a boca e aperta os olhos.

Christopher:  Talvez eu tenha que lidar com você mais tarde, mas agora, eu tenho que dirigir meu barco. – Ele se senta em frente aos controles, pressiona um botão, e os motores rugem ganhando vida.

Mac vem passando ao lado do barco, sorrindo para mim, e pula para o convés inferior, onde ele começa a desatar uma corda. Talvez ele saiba alguns truques de cordas, também. A ideia aparece indesejada na minha cabeça e eu esqueço. Meu subconsciente olha para mim. Mentalmente eu dou os ombros para ele e olho para Christopher. Eu culpo o Cinquenta. Ele pega o telefone e rádio e chama a guarda costeira quando Mac avisa que estamos prontos para ir. Mais uma vez, estou deslumbrada com a experiência de Christopher. Ele é tão competente. Não há nada que este homem não possa fazer? Então me lembro de sua tentativa séria em cortar um pimentão no meu apartamento na sexta-feira. O pensamento me faz sorrir. Lentamente, Christopher leva Alexandra para fora de seu cais em direção à entrada da marina. Atrás de nós, uma pequena multidão se reuni no cais para assistir a partida. As crianças pequenas estão acenando, e eu aceno de volta. Christopher me olha por cima do ombro, em seguida, me puxa entre as pernas e aponta vários mostradores e aparelhos na cabine.

Christopher:  Pegue a roda. – Ele ordena, mandão como sempre, mas eu faço como ele disse.

Dulce:  Sim, sim, capitão! – Eu dou uma risadinha.

Coloca as mãos firmemente sobre as minhas, continua a orientar o nosso curso fora da marina, e em poucos minutos, estamos em mar aberto, batendo nas águas frias azuis. Longe do abrigo de muro de proteção da marina, o vento é mais forte, e as ondas do mar rolam abaixo de nós. Eu não posso deixar de sorrir, sentir a excitação de Christopher é tão divertido. Nós fazemos uma grande curva até que estamos indo para o oeste em direção à Península Olímpica, o vento atrás de nós.

Christopher:  Sua vez. – Christopher diz, animado. – Aqui, você a leva. Mantenha no curso. – O quê? Ele sorri, reagindo ao horror na minha cara. – Bebê, é realmente fácil. Segure o volante e mantenha seus olhos no horizonte ao longo do arco. Você vai fazer bem, você sempre faz. Quando as velas subirem, você vai sentir o arrasto. Apenas segure constante. Eu vou indicar como. – Ele faz um movimento de cor em sua garganta. – E você poderá desligar os motores. Esse botão aqui. – Ele aponta para um grande botão preto. – Compreende?

Dulce:  Sim. – Eu aceno freneticamente, me sentindo em pânico. Puxa, eu não esperava fazer nada!

Ele me beija depressa, então sai da sua cadeira de capitão e vai até a frente do barco para se juntar a Mac onde ele começa a desenrolar velas e cordas, desvinculando guinchos operacionais e polias. Eles trabalham bem juntos em equipe, gritando vários termos náuticos um ao outro, e é reconfortante ver o Cinquenta interagir com outra pessoa de forma despreocupada. Talvez Mac seja amigo de Cinquenta. Ele não parece ter muitos, tanto quanto eu posso dizer, mas eu também não tenho muitos. Bem, não aqui em Seattle. O único amigo que eu tenho está de férias tomando sol em St. James, na costa oeste de Barbados. Eu sinto uma súbida saudades de Annie. Sinto falta da minha companheira de quarto mais do que eu pensei que iria sentir quando ela saiu. Esperei que ela mudasse de ideia e voltasse para casa com seu irmão Christian, ao invés de prolongar a sua estadia com o irmão de Christopher, Poncho.