Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Obrigado, Mac. – Christopher aperta a mão de Mac e anda nas docas.

Mac: É sempre um prazer, Sr. Uckermann, e adeus Dulce, foi muito bom conhecer você. – Eu aperto sua mão timidamente. Ele deve saber o que Christopher e eu fizemos no barco quando ele desembarcou.

Dulce:  Bom dia, Mac, e muito obrigada. – Ele sorri para mim e pisca, me fazendo corar. Christopher pega a minha mão e caminhamos até o cais para passear na marina. – De onde é o Mac? – Eu pergunto, curiosa sobre o seu sotaque.

Christopher:  Da Irlanda... Irlanda do Norte. – Ele se corrige.

Dulce:  Ele é seu amigo?

Christopher:  Mac? Ele é meu empregado. Ajudou a construir a Alexandra.

Dulce:  Você tem muitos amigos? – Ele franze a testa.

Christopher:  Não de verdade. Fazendo o que eu faço... Eu não cultivo amizades. Há apenas... – Ele para, sua carranca aprofunda, e sei que ele ia mencionar a Sra. Robinson.

Dulce:  Com fome? – Pergunto para ele, tentando mudar de assunto. Ele concorda com a cabeça.

Christopher:  Na verdade, estou morrendo de fome. Vamos comer onde deixei o carro. Venha.

Ao lado do SP’s Place tem um pequeno restaurante italiano chamado Bee’s. Isso me lembra do lugar em Portland: algumas mesas e estandes, a decoração muito fresca e moderna, com uma grande fotografia preto e branca de uma virada do século como um mural. Christopher e eu estamos sentados em uma cabine, debruçados sobre o menu e bebendo um vinho delicioso, quando eu olho para cima a partir do menu, após ter feito a minha escolha, Christopher está olhando para mim especulativamente.

Dulce:  O quê?

Christopher:  Você está linda, Dulce. O exterior concorda com você. – Eu coro.

Dulce:  Eu me sinto um pouco bronzeada para dizer a verdade. Mas eu tive uma tarde linda. Uma tarde perfeita. Obrigada. – Ele sorri, seus olhos quentes.

Christopher:  O prazer é meu.

Dulce:  Posso te perguntar uma coisa? – Eu decido em uma missão de investigação.

Christopher:  Qualquer coisa, Dulce. Você sabe disso. – Ele vira a cabeça para um lado, olhando deliciosamente.

Dulce:  Você não parece ter muitos amigos. Por que isso? – Ele encolhe os ombros e franze a testa.

Christopher:  Eu te disse, eu realmente não tenho tempo. Tenho colegas de trabalho, no entanto, o que é muito diferente de amizades, eu suponho. Eu tenho minha família e é isso. Além de Elena. – Eu ignoro a menção da cadela.

Dulce:  Sem amigos do sexo masculino da sua idade que você possa sair e desabafar?

Christopher:  Você sabe como eu gosto de desabafar, Dulce. – Christopher revira a boca. – E eu estive trabalhando, construindo um negócio. – Ele parece confuso. – Isso é tudo que eu faço, exceto velejar e voar ocasionalmente.

Dulce:  Nem mesmo na faculdade?

Christopher:  Não de verdade.

Dulce:  Só Elena, então? – Ele balança a cabeça, sua expressão desconfiada. – Deve ser solitário. – Seus lábios enrolam em um pequeno sorriso melancólico.

Christopher:  O que você gostaria de comer? – Ele pergunta, mudando de assunto novamente.

Dulce:  Eu estou pensando em risoto.

Christopher:  Boa escolha. – Ele chama o garçom, colocando um fim a essa conversa.

Depois que fizemos nosso pedido, eu me movo desconfortavelmente na cadeira, olhando para os meus dedos atados. Se ele está em modo de falar, eu preciso aproveitar. Eu tenho que conversar com ele sobre suas expectativas, sobre as suas hum... necessidades.

Christopher:  Dulce, o que há de errado? Diga-me. – Olho em seu rosto, preocupada. – Diga-me. – Ele diz com mais força, a sua preocupação se transforma em quê? Medo? Raiva? Eu respiro fundo.

Dulce:  Estou preocupada que isto não seja suficiente para você. Você sabe, para desabafar. – Sua mandíbula e seus olhos endurecem.

Christopher:  Tenho lhe dado qualquer indicação de que não é o suficiente?

Dulce:  Não.

Christopher:  Então por que você acha isso?

Dulce:  Eu sei que você. O que você... hum... precisa. – Gaguejo. Ele fecha os olhos e esfrega a testa com os dedos longos.

Christopher:  O que eu tenho que fazer? – Sua voz é tão suave quanto preocupante quando ele está com raiva, e meu coração afunda.