Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Olá, Sawyer. – Murmuro minha saudação.

Sawyer: Srta. Saviñón. – Ele acena com a cabeça. – Sr. Uckermann.

Christopher:  Nenhum sinal?

Sawyer: Não, senhor. – Christopher agarra a minha mão, e acena para o elevador. Eu sei que seu cérebro está trabalhando, ele está distraído. Uma vez que estamos lá dentro, se vira para mim. – Você não tem permissão para sair daqui sozinha. Você entendeu?

Dulce:  Ok. – Puxa! Continuo a manter a calma. Mas sua atitude me faz sorrir. Eu quero abraçá-lo agora. Este homem, todo dominador e curto comigo. Me admira que eu tenho achado tão ameaçador apenas uma semana atrás, quando ele me falou dessa maneira. Mas agora, eu o entendo muito melhor. Este é o seu mecanismo de defesa. Ele está estressado com Belinda, ele me ama, e ele quer me proteger.

Christopher:  O que há de tão engraçado? – Ele murmura, uma pitada de diversão em sua expressão.

Dulce:  Você.

Christopher:  Eu? Por que eu sou engraçado? – Ele faz beicinho. Christopher fazendo beicinho é... quente.

Dulce:  Não faz isso.

Christopher:  Por quê? – Ele está ainda mais divertido.

Dulce:  Porque ele tem o mesmo efeito em mim que eu tenho em você quando eu faço isso. – Eu mordo meu lábio. Ele levanta as sobrancelhas, surpreso e contente ao mesmo tempo.

Christopher:  Sério? – Ele faz careta novamente e se inclina para me dar um beijo rápido e casto.

Eu levanto os meus lábios ao encontro do seu, e em um nanosegundo que nossos lábios se tocam, a natureza do beijo muda, fogo se espalha pelas minhas veias a partir  deste ponto de contato íntimo, me dirigindo a ele. De repente, meus dedos estão enrolados em seu cabelo enquanto ele me agarra e me empurra contra a parede do elevador, com as mãos emoldurando meu rosto, me segurando os lábios, com as nossas línguas batendo uma na outra. E eu não sei se é o confinamento do elevador fazendo tudo muito mais real, mas eu sinto a sua necessidade, sua ansiedade, sua paixão. Pu/ta merda. Eu quero ele, aqui, agora. Os zunidos do elevador indicam uma parada, as portas deslizam e abrem, e Christopher arrasta o rosto do meu, seus quadris ainda me prendendo à parede, sua ereção cavando em mim.

Christopher:  Uau. – Ele murmura ofegante.

Dulce:  Uau. – Eu me espelho nele, arrastando o ar para meus pulmões. Ele olha para mim, os olhos brilhando.

Christopher:  O que você me faz, Dul. – Ele traça o meu lábio inferior com o polegar. Pelo canto do olho, Taylor passa para trás para que ele não fique mais na minha linha de visão. Eu chego e beijo Christopher no canto da boca bem esculpida.

Dulce:  O que você me faz, Christopher. – Ele recua e leva minha mão, seus olhos escuros agora.

Christopher:  Venha. – Ele ordena. Taylor está no hall de entrada, esperando discretamente por nós. – Boa noite, Taylor. – Diz cordialmente.

Taylor:  Sr. Uckermann, Srta. Saviñón.

Dulce:  Eu fui a Sra. Taylor ontem. – Eu sorrio para Taylor, que cora.

Taylor:  Isso soa bem, Srta. Saviñón. – Diz abordando o assunto sem demonstrar emoções.

Dulce:  Eu pensei assim também. – Christopher aperta sua mão na minha, carrancudo.

Christopher:  Se vocês dois já terminaram, eu gostaria de uma reunião de balanço. – Ele olha para Taylor, que agora parece desconfortável, e eu me encolho interiormente. Eu ultrapassei a marca.

Dulce:  Desculpe. – Eu digo para Taylor, que encolhe os ombros e sorri gentilmente antes de eu virar para seguir Christopher.

Christopher:  Eu estarei com você em breve. Eu só quero uma palavra com a Srta. Saviñón. – Ele diz a Taylor, e eu sei que estou em apuros. Christopher me leva para seu quarto e fecha a porta. – Não flerte com o pessoal, Dulce. – Ele repreende. Eu abro a minha boca para me defender, então fecho-a novamente, em seguida, abro-a.

Dulce:  Eu não estava flertando. Eu estava sendo amigável, há uma diferença.

Christopher:  Não seja simpática com a equipe ou flerte com eles. Eu não gosto disso. – Oh. Tchau, Christopher despreocupado.

Dulce:  Sinto muito. – Eu murmuro e olho para os meus dedos. Ele não me fez sentir como uma criança o dia todo. Alcançando meu queixo ele o levanta, puxando minha cabeça ao encontro de seus olhos.

Christopher:  Você sabe como eu sou ciumento. – Ele sussurro.

Dulce:  Você não tem nenhuma razão para ter ciúmes, Christopher. Você me tem de corpo e alma. – Ele pisca como se este fato fosse difícil de processar. Ele se inclina e me beija depressa, mas com nenhuma das paixões que vivemos momentos atrás, no elevador.