Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Não. Sobrenome.

Dulce:  Mas você não usa.

Christopher:  Há muito tempo. Venha. – Ele comanda. Eu o sigo para fora da sala de televisão através da grande sala para o corredor principal após a despensa e uma impressionante adega e do próprio grande escritório bem equipado. Taylor está lá quando entramos. Há espaço aqui para uma mesa de reuniões que acomoda até seis pessoas. Acima de uma mesa tem um banco de monitores. Eu não tinha ideia que o apartamento tinha isso. Parece acompanhar a varanda, escada, elevador de serviço e hall de entrada.

Christopher:  Oi, Taylor. Eu estou apenas dando um passeio com Dulce. – Taylor acena, mas não sorri. Eu me pergunto se ele foi mandando para fora também, e porque é que ele ainda está trabalhando? Quando eu sorrio para ele, ele acena com  a cabeça educadamente. Christopher agarra a minha mão mais uma vez e me leva à biblioteca. – E, claro, você já esteve aqui. – Christopher abre a porta. Eu espio o feltro verde da mesa de bilhar.

Dulce:  Vamos jogar? – Eu pergunto. Christopher sorri, surpreso.

Christopher:  Ok. Você já jogou antes?

Dulce:  Algumas vezes. – Eu minto, e ele aperta os olhos, inclinando a cabeça para um lado.

Christopher:  Você é uma mentirosa sem esperança, Dulce. Ou você nunca jogou antes ou... – Eu passo a língua por meus lábios.

Dulce:  Com medo de um pouco de competição? 

Christopher:  Com medo de uma menina como você? – Ele zomba bem-humorado.

Dulce:  À aposta, Sr. Uckermann.

Christopher:  Você está confiante, Srta. Saviñón? – Ele sorri, divertido e incrédulo ao mesmo tempo. – O que você gostaria de apostar?

Dulce:  Se eu ganhar, você vai me levar de volta para a sala de jogos. – Ele olha para mim como se ele não conseguisse compreender o que eu disse.

Christopher:  E se eu ganhar? – Ele pergunta depois de várias batidas em estado de choque.

Dulce:  Então a escolha é sua. – Sua boca torce quando ele contempla sua resposta.

Christopher:  Ok, negócio fechado. – Ele sorri. – Você quer jogar bilhar, snooker inglês ou bilhar carambola?

Dulce:  Bilhar, por favor. Não sei os outros. – De um armário debaixo de uma das estantes, Christopher pega um estojo de couro grande. Dentro, as bolas estão aninhadas em veludo. Rápida e eficiente, ele arruma as bolas no feltro. Eu não acho que já joguei numa mesa de bilhar tão grande quanto essa antes. Christopher me dá um taco e giz.

Christopher:  Gostaria de quebrar? – Ele finge polidez. Ele está se divertindo, acha que vai ganhar.

Dulce:  Ok. – Eu pego o giz, utlizo e sopro o excesso olhando para cima, para Christopher através de meu cílios. Seus olhos escurecem com o que fiz. Eu jogo em direção da bola branca e com um rápido golpe limpo, a bola bate no centro da mesa no triângulo com tal força que gira as bolas listradas e uma mergunha no bolso superior direito. Eu espalhei o resto das bolas. – Eu escolho listras. – Digo inocentemente, sorrindo timidamente para ele. Sua boca torce em diversão.

Christopher:  Esteja à vontade. – Ele diz educadamente. Eu prossigo para embolsar as próximas três bolas em sucessão rápida. Por dentro, estou dançando. Neste momento, eu sou muito grata a José por me ensinar a jogar sinuca e jogar bem. Christopher assiste impassível, não achando graça, mas sua diversão parece desaparecer. Sinto falta da listra verde por um milímetro. – Sabe, Dulce, eu poderia ficar aqui e assistir você se inclinar e se estender ao longo deste mesa de bilhar durante todo o dia. – Ele diz agradecido.

Eu coro. Graças a Deus eu estou vestindo meu jeans. Ele sorri. Está tentando tirar minha atenção do jogo, o bastardo. Ele puxa o suéter creme sobre a cabeça, atira para as costas de uma cadeira, e sorri para mim, quando passeia para dar sua primeira tacada. Ele se inclina sobre a mesa e minha boca fica seca. Oh, eu vejo o que ele significa. Christopher em jeans apertado e camiseta branca, flexão, assim... é algo de se ver. Eu perco minha linha de pensamento. Ele afunda quatro bolas rapidamente, então afunda a branca.

Dulce:  Um erro muito comum, Sr. Uckermann. – Eu o provoco. Ele sorri.

Christopher:  Ah, Srta. Saviñón, eu sou apenas um tolo mortal. Sua vez, eu acredito. – Ele acena à mesa.

Dulce:  Você não está tentando perder, não é?