Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Com graça e habilidade Christopher bate a bola branca, de forma que ela desliza sobre a mesa, bate de leve na preta e, oh, vagarosamente a bola negra ro/la, vacila sobre a borda e, finalmente, cai na caçapa superior direita da mesa de bilhar. Por/ra! Ele se levanta, e torce a boca em um sorriso triunfante de, eu já possuo você Saviñón. Deixando de lado seu taco, ele caminha despreocupadamente em minha direção, seus cabelos despenteados, jeans e camiseta branca. Ele não se parece com um Chefe Executivo, ele se parece com um bad boy do lado errado da cidade. Caramba, ele é tão fodidamente sexy.

Christopher:  Você não vai ser um má perdedora, não é? – Ele murmura, mal contendo o sorriso.

Dulce:  Depende de quão duro você me bata. – Eu sussurro, segurando meu taco de bilhar como apoio. Ele toma o taco e o coloca de lado, engancha seu dedo no topo da minha camisa e me puxa em sua direção.

Christopher:  Bem, vamos contar os seus delitos, Srta. Saviñón. – Ele conta com seus longos dedos. – Um, me deixar ciumento com minha própria equipe. Dois, discutir comigo sobre o trabalho. E três, acenar com o seu traseiro delicioso para mim durante os últimos vinte minutos. – Seus olhos brilham de um castanho suave, com emoção, e inclinando-se para baixo, ele esfrega o nariz contra o meu. – Eu quero que você tire o seu jeans e esta camisa muito atraente. Agora. – Ele planta um beijo suave como uma pena nos meus lábios, anda tranquilamente até a porta, e a tranca.

Oh meu Deus. Quando ele se vira e olha para mim, seus olhos estão ardendo. Eu fico paralisada como um zumbi completo, o meu coração bate forte, meu sangue bombea, sem ser realmente capaz de mover um músculo.  Na minha mente, tudo que eu posso pensar é: isso é para ele. O pensamento repetindo como um mantra uma e outra vez.

Christopher:  A roupas, Dulce. Você parece estar as usando ainda. Tire-as, ou eu vou fazer isso por você.

Dulce:  Você faria isso. – Eu finalmente encontro a minha voz, e soa baixa e aquecida. Christopher sorri.

Christopher:  Oh, Srta. Saviñón. É um trabalho sujo, mas eu acho que posso enfrentar o desafio.

Dulce:  Você normalmente enfrenta a maioria dos desafios, Sr. Uckermann. – Eu levanto uma sobrancelha para ele, e ele sorri.

Christopher:  Por que, Srta. Saviñón, o que você quer dizer? – Em seu caminho até mim, ele faz uma pausa na mesa pequena construída em uma das estantes. Se esticando, ele pega uma régua Perspex (feita de um plástico resistente, leve e transparente) de 12 polegadas (30,48 cm). Ele pega cada extremidade e flexiona, seus olhos não deixando os meus.

Pu/ta merda, aquela era a arma de sua escolha. Minha boca fica seca. De repente, estou quente, incomodada e úmida em todos os lugares. Somente Christopher poderia me excitar com apenas um olhar e uma régua. Ele a desliza no bolso traseiro da calça jeans e chega até mim, olhos escuros e cheios de promessa. Sem dizer uma palavra, ele cai de joelhos na minha frente e começa a desfazer meus cadarços, com rapidez e eficiência, tirando o meu tênis e meias. Eu me inclino ao lado da mesa de bilhar para não cair. Olhando para ele, fico maravilhada com a profundade do sentimento que tenho por esse homem falho e lindo. Eu o amo.

Ele pega meus quadris, desliza os dedos no cós da calça jeans, e dezfaz o botão e zíper. Ele olha para cima através de seus cílios longos, sorrindo seu sorriso mais picante enquanto lentamente retira meu jeans. Eu saio deles, contente que estou usando essa calcinha linda, ele agarra a parte de trás das minhas pernas e corre o nariz ao longo do ápice das minhas coxas. Eu praticamente derreto.

Christopher:  Eu quero ser muito áspero com você, Dul. Você vai ter que me dizer para parar, se for demais. – Suspira. Oh meu Deus! Ele me beija... lá. Eu gemo baixinho.

Dulce:  Palavra de segurança?

Christopher:  Não, nenhuma palavra segura, apenas me diga para parar, e eu vou parar. Entendeu? – Me beija outra vez, me aninhando. Oh, isso parece bom. Ele se levanta, seu olhar intenso. – Me responda. – Ele ordena, sua voz de veludo macio.

Dulce:  Sim, sim, eu entendo. – Estou intrigada com sua insistência.

Christopher:  Você esteve dando dicas e sinais mistos durante todo o dia, Dulce. Você disse que estava preocupada que eu tinha perdido meu limite. Eu não sei o que você quis dizer com isso, e eu não sei o quão séria você estava, mas vamos descobrir. Eu não quero voltar para a sala de jogos ainda, antes de tentar isso agora, mas se você não gostar, você deve prometer que vai me dizer. – A intensidade ardente nascida de sua ansiedade substitui a arrogância  anterior. Ei, por favor, não fique ansioso, Christopher.

Dulce:  Eu te direi. Nenhuma palavra segura. – Repito para tranquilizá-lo.

Christopher:  Nós somos amantes, Dulce. Os amantes não precisam de palavras seguras. – Ele franze a testa. – Precisam?