Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

  Dulce: Que normas tenho que cumprir?

  Uckermann: Tenho por escrito. Veremos depois do jantar. – Comida.. Como vou comer agr?

  Dulce: De verdade, não tenho fome. – Sussurrei.

  Uckermann: Vai comer. – O dominante Christopher, agora está tudo claro. – Quer outra taça de vinho?

  Dulce: Sim, por favor. – Serviu-me outra taça e sentou ao meu lado. Dei um rápido gole.

  Uckermann: Fará bem comer, Dulce. – Peguei um pequeno cacho de uvas. Com isto sim, que posso. Ele revirou os olhos.

  Dulce: Faz muito tempo que está nisso?

  Uckermann: Sim.

  Dulce: É fácil encontrar mulheres que aceitem? – Ele olhou e levanta uma sobrancelha.

  Uckermann: Ficaria surpresa. – Respondeu friamente.

  Dulce: Então, por que eu? De verdade, não entendo.

  Uckermann: Dulce, já te disso. Tem algo. Não posso me afastar de você. – Sorrio ironicamente. – Sou um pássaro atraído pela luz. – Sua voz ficou trêmula. – Te desejo com loucura, especialmente agora, quando morde os lábios. – Respirou fundo e engoliu. Meu estômago dava voltas, deseja-me... de uma maneira rara.. é verdade, mas este homem bonito, estranho e pervetido me deseja. 

  Dulce: Acho que inverteu esta frase. – Respondi. Eu sou o pássaro e ele a luz e vou me queimar, eu sei.

  Uckermann: Coma!

  Dulce: Não. Ainda não assinei nada, assim, acho que farei o que quiser, se não se importa. – Seus olhos se acalmaram e seus lábios esboçaram um sorriso.

  Uckermann: Como quiser, Senhorita Saviñón.

  Dulce: Quantas mulheres? – Perguntei com curiosidade.

  Uckermann: Quinze. – Nossa, menos do que pensava.

  Dulce: Durante longos períodos de tempo?

  Uckermann: Algumas sim.

  Dulce: Alguma vez machucou alguma?

  Uckermann: Sim. – Maldição.

  Dulce: Grave?

  Uckermann: Não.

  Dulce: Me machucaria?

  Uckermann: O que quer dizer?

  Dulce: Se vai me machucar fisicamente.

  Uckermann: Te castigarei quando for necessário e será doloroso. – Acho que estou ficando enjoada. Tomei outro gole de vinho. O álcool me dará coragem.

  Dulce: Alguma vez te bateram?

  Uckermann: Sim. – Nossa, me surpreendeu. Antes que pudesse perguntar por esta última revelação, ele interrompe meus pensamentos. – Vamos conversar no meu escritório. Quero mostrar algo. – Custa muito processar tudo isso. Fui tão inocente ao pensar que passaria uma noite de paixão na cama com este homem e aqui estamos negociando um estranho acordo. Segui até o escritório, um amplo cômodo com uma cortina desde o chão até o teto. Sentou-se na mesa e apontou com um gesto para que me sentasse em uma cadeira de couro de frente a ele e me estendeu uma folha de papel. – Estas são as regras. Podemos mudá-las. Formam parte do contrato, que também te darei. Leia e comentaremos.