Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Enquanto volto para minha mesa decido não lhe dizer imediatamente, caso contrário ele pode ter tempo para interferir de alguma forma. Eu sento e como o sanduíche de frango e salada que a Sra. Jones fez para mim. Está uma delícia. Ela faz um belo sanduíche. Claro, se eu morar com Christopher, ela faria o almoço para mim todos os dias úteis. A ideia é inquietante. Eu nunca tive sonhos de riqueza obscena e todas as armadilhas, somente amor. Para encontrar alguém que me ame e não tente controlar cada movimento meu. O telefone toca.

Dulce:  Escritório Derrick James...

Christopher:  Você me garantiu que não sairia. – Ele interrompe, sua voz é fria e dura. Meu coração afunda pela milionésima vez hoje. Merda. Como diabos ele sabe?

Dulce:  Derrick me mandou buscar seu almoço. Eu não podia dizer não. Você está me observando? – Meu couro cabeludo se arrepia com a ideia. Não admira que eu me sentisse tão paranoica, alguém estava me observando. O pensamento me dá raiva.

Christopher:  É por isso que eu não queria que você voltasse a trabalhar. – Estala.

Dulce:  Christopher, por favor. Você está sendo... – Tão Cinquenta. – tão sufocante.

Christopher:  Sufocante? – Ele sussurra, surpreso.

Dulce:  Sim. Você tem que parar com isso. Eu vou falar com você esta noite. Infelizmente, eu tenho que trabalhar até mais tarde porque eu não posso ir à Nova York.

Christopher:  Dulce, eu não quero sufocar você. – Ele diz em voz baixa, assustado.

Dulce:  Bem, você está. Eu tenho trabalho a fazer. Eu vou falar com você depois. – Desligo, me sentindo drenada e vagamente deprimida.

Após nosso fim de semana maravilhoso, percebi a realidade. Eu nunca mais havia querido correr. Correr para um refúgio tranquilo para poder pensar sobre esse homem, sobre como ele é e sobre como lidar com ele. Em um nível, eu sei que ele está quebrado. Eu posso ver claramente agora, que é tão doloroso e desgastante. Desde os pequenos pedaços de informações preciosas que ele me deu sobre sua vida, eu entedo o porquê. Uma criança não amada, um ambiente terrivelmente abusivo, uma mãe que não podia protegê-lo, que ele não poderia proteger, e que morreu em sua frente. Tremo. Meu pobre Cinquenta. Eu sou dele, mas não para ser guardada em alguma gaiola dourada. Como é que eu vou fazê-lo ver isso? Com o coração pesado, eu arrasto um dos manuscritos que Derrick quer que resuma em meu colo e continuo a ler. Não posso pensar em nenhuma solução fácil para os problemas de Christopher com seu fodido controle. Eu só tenho que falar com ele depois, veremos cara a cara.

Meia hora depois, Derrick me envia um email com um documento que eu preciso arrumar e deixar elegante, pronto para a impressão de amanhã em tempo para sua conferência. Isso tomará não apenas o resto da tarde, mas até a noite, também. Eu começo a trabalhar. Quando olho para cima, é depois das sete e o escritório está deserto, embora a luz no escritório de Derrick ainda esteja ligada. Eu não tinha notado todos saindo, mas eu estou quase terminando. Eu envio por email o documento de volta  para Derrick para sua aprovação e verifico minha caixa de entrada. Não há nada de novo de Christopher, então olho rapidamente para meu BlackBerry, e isso me assusta pelo zumbido, é Christopher.

Dulce:  Oi.

Christopher:  Oi, quando você vai terminar?

Dulce:  Por sete e meia, eu acho.

Christopher:  Te encontro lá fora.

Dulce:  Ok. – Ele parece quieto, nervoso até. Por quê? Desconfiado da minha reação? – Eu ainda estou brava com você, mas isso é tudo. – Eu sussurro. – Temos muito o que falar.

Christopher:  Eu sei. Vejo você às sete e meia. – Derrick sai de seu escritório.

Dulce:  Eu tenho que ir. Te vejo mais tarde. – Eu desligo. Olho para Derrick enquanto ele caminha despreocupadamente em minha direção. – Eu só preciso de um par de ajustes. Eu enviei o email com o resumo de volta para você.

Ele se inclina sobre mim enquanto recupero o documento, bastante perto, desconfortavelmente perto. Seu braço toca o meu. Acidentalmente? Eu recuo, mas ele finge não perceber. Seu outro braço repousa sobre as costas da minha cadeira, tocando minhas costas. Me sento então não encostada no encosto.

Derrick:  Páginas dezesseis e vinte e três, e deve ser isso. – Ele murmura, sua boca a centímetros do meu ouvido.

Minha pele se arrasta com sua proximidade, mas eu escolho ignorá-la. Abro o documento, e tremulamente começo as mudanças. Ele ainda está debruçado sobre mim, e todos os meus sentidos estão hiper conscientes. É pertubador e difícil, e por dentro eu estou gritando, Cai fora!