Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Derrick:  Quando isso estiver feito, estará pronto para imprimir. Você pode organizar isso amanhã. Obrigado por ficar até mais tarde e fazer isso, Dulce. – Sua voz é suave e gentil, como se ele estivesse falando com um animal ferido. Meu estômago torce. – Eu acho que o mínimo que eu poderia fazer é recompensá-la com uma bebida rápida. Você merece uma. – Ele enfia uma mecha do meu cabelo que está se soltando do meu rabo de cavalo atrás da minha orelha e a acaricia suavemente. Eu tremo rangendo os dentes e balanço a minha cabeça. Merda! Christopher estava certo. Não me toque!

Dulce:  Na verdade, eu não posso esta noite. – Ou qualquer outra noite, Derrick.

Derrick:  Só uma bebida rápida? – Ele tenta convencer.

Dulce:  Não, eu não posso. Mas obrigada. – Derrick se senta no final da minha mesa e franze a testa. Um alarme soa alto na minha cabeça. Estou no meu próprio escritório. Eu não posso sair. Olho nervosamente para o relógio. Mais cinco minutos antes de Christopher estar pronto.

Derrick:  Dulce, eu acho que fazemos uma grande equipe. Lamento que eu não possa conseguir essa viagem para Nova York. Não será a mesma coisa sem você. – Tenho certeza que não. Eu sorrio fracamente para ele, porque eu não consigo pensar no dizer. E pela primeira vez durante todo o dia, sinto o menor indício de alívio que eu não vou junto. – Então, você teve um bom fim de semana? – Ele pergunta sem problemas.

Dulce:  Sim, obrigada. – Onde ele está indo com isso?

Derrick:  Viu seu namorado?

Dulce:  Sim.

Derrick:  O que ele faz? – Possui o seu rabo...

Dulce:  Ele está nos negócios.

Derrick:  Isso é interessante. Que tipo de negócios?

Dulce:  Ah, ele tem seus dedos em todos os tipos de coisas. – Derrick tomba a cabeça para um lado enquanto se inclina em minha direção, invadindo meu espaço pessoal, de novo.

Derrick:  Você está sendo muito modesta, Dulce.

Dulce:  Bem, ele está em telecomunicações, manufatura e agricultura. – Derrick levanta as sobrancelhas.

Derrick:  Tantas coisas. Para quem ele trabalha?

Dulce:  Ele trabalha para si mesmo. Se você está feliz com o documento, eu gostaria de ir, se estiver tudo bem. – Ele se inclina para trás. Meu espaço pessoal está seguro novamente.

Derrick:  Claro. Desculpe, eu não tive o intenção de mantê-la. – Ele diz sem ingenuidade.

Dulce:  Que horas o prédio fecha?

Derrick:  A segurança está aqui até as onze.

Dulce:  Bom. – Eu sorrio, e meu subconsciente cai pesadamente em sua poltrona, aliviada ao saber que não estamos sozinhos no prédio. Desligo meu computador, pego minha bolsa e fico de pé, pronta para sair.

Derrick:  Você gosta dele, então? Seu namorado?

Dulce:  Eu o amo. – Eu respondo, olhando Derrick diretamente nos olhos.

Derrick:  Entendo. – Ele franze a testa e se levanta da minha mesa. – Qual é seu sobrenome? – Eu coro.

Dulce:  Uckermann. Christopher Uckermann. – Murmuro e a boca de Derrick cai aberta.

Derrick:  O solteiro mais rico de Seattle? Aquele Christopher Uckermann?

Dulce:  Sim. O mesmo. – Sim, aquele Christopher Uckermann, seu futuro chefe que terá você para o café da manhã se você invadir meu espaço pessoal novamente.

Derrick:  Eu pensei que ele parecia familiar. – Diz sombriamente e a testa aumenta novamente. – Bem, ele é um homem de sorte. – Eu pisco para ele. O que posso dizer sobre isso? – Tenha uma boa noite, Dulce. – Ele sorri, mas o sorriso não toca os olhos, e ele anda com dificuldade de volta para seu escritório sem olhar para trás.

Deixo escapar um longo suspiro de alívio. Bem, esse problema pode ser resolvido. Christopher funciona sua magia novamente. Apenas seu nome é o meu talismã, e tem este homem recuando com o rabo entre as pernas. Me permito um pequeno sorriso vitorioso. Você vê, Christopher? Mesmo o seu nome me protege. Você não tem que ir para todos os problemas de reprimir as despesas. Eu arrumo minha mesa e verifico meu relógio. Christopher deve estar lá fora.

O Audi está estacionado contra a calçada e Taylor salta para abrir a porta traseira. Eu nunca estive tão feliz em vê-lo, e eu me atrapalho para entrar no carro e sair da chuva. Christopher está no banco de trás, olhando para mim, os olhos arregalados e cautelosos. Ele está preparado-se para a minha raiva, o maxilar apertado e tenso.