Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Ela cuida de você.

Christopher:  Sim, ela cuida. E eu cuido dela do meu próprio jeito, mas não chega nem perto de como eu me sinto por você. Se for disso que se trata.

Dulce:   Eu não estou com ciúmes. – Estou ferida que ele pense que eu estou ou eu estou? Merda. Talvez seja isso. – Você não a ama. – Ele suspira de novo. Ele está realmente chateado.

Christopher:  Há muito tempo atrás, eu achava que a amava. – Ele diz com os dentes cerrados. Oh.

Dulce:   Quando estávamos na Geórgia... você disse que não a amava.

Christopher:  É verdade. – Eu franzo a testa. – Eu amei você, em seguida, Dulce. – Ele sussurra. – Você é a única pessoa que eu voaria cinco mil quilômetros para ver. – Oh meu Deus. Não estou entendendo. Ele ainda me queria como uma segunda opção depois de tudo. Minha carranca se aprofunda. – Os sentimentos que tenho por você são muito diferentes de qualquer outro que eu já tive por Elena. – Ele diz como uma explicação.

Dulce:   Quando você soube? – Ele encolhe os ombros.

Christopher:  Ironicamente, foi Elena que apontou para mim. Ela me encorajou a ir para a Geórgia.

Eu sabia! Eu sabia disso em Geórgia. Eu olho para ele, sem expressão. O que posso fazer sobre isso? Talvez ela esteja do meu lado e apenas preocupada que eu vá machucá-lo. O pensamento é doloroso. Eu nunca iria querer machucá-lo. Ela está certa, ele se machucou bastante. Talvez ela não seja tão ruim. Sacudo a cabeça. Eu não quero aceitar o seu relacionamento com ela. Eu desaprovo. Sim, isso é o que é. Ela é uma personagem desagradável que caçava um adolescente vulnerável, roubando-lhe sua adolescência, não importa o que ele diga.

Dulce:   Então você a desejou? Quando você era mais jovem.

Christopher:  Sim. – Oh. – Ela me ensinou muita coisa. Ela me ensinou a acreditar em mim. – Oh.

Dulce:   Mas ela também trouxe essa merda para fora de você. – Ele sorri com carinho.

Christopher:  Sim, ela fez.

Dulce:   E você gostou disso?

Christopher:  Na época eu gostei.

Dulce:   Tanto que você quis fazer isso com os outros? – Seus olhos se arregalam e ficam sérios.

Christopher:  Sim.

Dulce:   Será que ela te ajudou a fazer isso?

Christopher:  Sim.

Dulce:   Ela foi submissa para você?

Christopher:  Sim. – Pu/ta merda.

Dulce:   Você espera que eu goste dela? – Minha voz soa frágil e amarga.

Christopher:  Não. Embora isso fosse facilitar demais minha vida. – Ele diz cansado. – Eu entendo a sua reserva.

Dulce:   Reserva! Puxa, Christopher e se fosse um filho seu, como você se sentiria? – Ele pisca para mim como se ele não compreendesse a questão. Ele franze a testa.

Christopher:  Eu não tinha que ficar com ela. Foi a minha escolha, também, Dulce. – Isso está começando a me levar a lugar nenhum.

Dulce:  Quem é Linc?

Christopher:  O ex-marido.

Dulce:   Lincoln Timber?

Christopher:  O mesmo. – Ele sorri.

Dulce:   E Isaac?

Christopher:  Seu submisso atual. – Ah, não. – Ele tem uns vinte e poucos anos, Dulce. Você sabe, um adulto que concordou. – Acrescenta rapidamente, assim que decifra o meu olhar de nojo. Eu libero.

Dulce: Sua idade.

Christopher:  Olha, Dulce, como eu disse a ela, ela é parte do meu passado. Você é meu futuro. Não deixe que ela fique entre nós, por favor. E, francamente, eu estou realmente cansado deste assunto. Eu vou trabalhar. – Ele se levanta e olha para baixo, para mim. – Deixe isso pra lá. Por favor. – Olho teimosamente para ele. – Oh, eu quase esqueci. – Acrescenta. – O carro chegou um dia mais cedo. Está na garagem. Taylor tem a chave. – Uau... o Saab?