Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

           LIMITES INQUEBRÁVEIS:

     Atos com fogo.

    Atos com urina, fezes e excrementos.

    Atos com agulhas, facas, perfurações e sangue.

    Atos com instrumentos médicos ginecológicos.

    Atos com crianças e animais.

    Atos que deixem marcas permanentes na pele.

    Atos relativos ao controle da respiração.

  Atividade que implique contato direto com corrente elétrica, fogo e chamas no corpo.

Claro, todos estes limites pareciam sensatos e necessários na verdade.. Com certeza qualquer pessoa em seu juízo perfeito não iria querer este tipo de coisas. Mas meu estômago ficou enjoado.

Uckermann: Quer acrescentar algo? – Perguntou amavelmente. Merda, não tenho ideia. Olha para mim e enruga a testa. – Há algo que não queria fazer?

Dulce: Não sei.

Uckermann: O que é que não sabe? – Mordi o lábio incomodada.

Dulce: Nunca fiz uma coisa assim.

Uckermann: Bom, há algo que não goste no sexo? – Pela primeira vez, no que parecia séculos, corei. – Pode me dizer Duce. Se não formos sinceros, não vai funcionar. – Volto a me mover incomodada e olho para as mãos. – Diga.

Dulce: Bom... eu nunca dormi com ninguém, então não sei. – Digo com uma voz baixa. Levantei meus olhos para ele, que olhava com a boca aberta,  paralisado e pálido, muito pálido.

Uckermann: Nunca? – Sussurrou e eu assenti. – É virgem? – Assenti com a cabeça e voltei a corar. Fechou os olhos e pareceu contar até dez. Quando abriu olhou irritado. – Porra, por que não me disse? – Christopher anda de um lado para o outra passando as mãos pelo cabelo, as duas.. o que quer dizer que está duplamente zangado. Seu controle habitual foi embora. – Não entendo por que não me disse isso. – Ele disse zangado.

Dulce: Não vi razão para isso. Não tenho costume falar por aí sobre minha vida sexual. Além disso... acabamos de nos conhecer. – Olho para minhas mãos. Por que me sinto culpada? Por que ele está tão zangado? Olho para ele.

Uckermann: Bom, agora sabe muito mais de mim. – Diz bruscamente, e aperta os lábios. – Sabia que não tinha muito experiência, mas.. virgem! – Ele fala como se fosse um insulto. – Inferno Dulce, eu acabo de te mostrar... – Queixa-se. – Que Deus me perdoe. Já te beijaram alguma vez, sem que tenha sido eu?

Dulce: Claro que sim. – Respondo tentando parecer ofendida. Ok.. talvez, duas vezes.

Uckermann: E nenhum rapaz bonito a fez se apaixonar? Realmente, não entendo. Tem vinte e um anos, quase vinte e dois. Você é bonita. – Volta a passar a mão pelo cabelo. Bonita, eu coro de alegria. Christopher Uckermann me acha bonita. Entrelaço os dedos e olho para ele fixamente, tentando esconder meu estúpido sorriso. – E você está realmente falando sobre o que quero fazer, quando não tem experiência? – Junta suas sobrancelhas outra vez. – Por que evitou o sexo? Conte-me, por favor.

Dulce: Ninguém realmente, você sabe... – Ninguém me fez sentir assim só você. E no final, você é uma espécie de monstro. – Por que está zangado comigo?

Uckermann: Não estou zangado contigo, estou zangado comigo mesmo. Eu pensei que... – Ele suspira. Ele olha atentamente para mim e balança a cabeça. – Quer partir? – Pergunta em tom gentil.

Dulce: Não, a menos que você queria que eu vá.

Uckermann: Claro que não. Eu gosto de sua companhia. – Ele diz franzindo o cenho e dá uma olhada para o relógio. – É tarde. – E volta a levantar os olhos para mim. – Você está mordendo o lábio. – Diz com uma voz rouca.

Dulce: Desculpe.

Uckermann: Não se desculpe. É que eu também quero mordê-lo, forte. – Fico boquiaberta... Como pode me dizer essas coisas e esperar que não me afetem? – Venha.

Dulce: O que?

Uckermann: Vamos arrumar a situação agora mesmo.

Dulce: O que quer dizer? Que situação?

Uckermann: Sua situação, Dulce. Vou fazer amor com você, agora.