Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christian:  Claro. O que você gostaria?

Dulce: Um conhaque. Por favor. – Christian acena e se retira para o bar. Eu olho pela janela, para a porta da frente. Momentos depois, Taylor surge, sobe no Audi, e dirige-se para o Escala (apartamento do Christopher)... Depois de Christopher? Eu não sei. Christian coloca um grande conhaque na minha frente.

Christian:  Vamos, Saviñón. Vamos ficar bêbados. – Soa como a melhor oferta que eu tive há um bom tempo. Nós brindamos, e tomo um gole do ardente líquido âmabar, o calor queima em uma distração bem-vinda, a horrível dor florescendo em meu coração.

É tarde, e eu me sinto confusa. Christian e eu estamos trancados para fora do apartamento. Ele insiste em caminhar comigo de volta para o Escala, mas não vai ficar. Ele é chamado pelo amigo que conheceu mais cedo, para tomar uma bebida.

Christian:  Então, esse é o lugar onde o Sr. Magnata vive. – Ele assobia através de seus dentes, impressionado. Concordo com a cabeça. – Tem certeza que você não quer que eu vá com você?

Dulce:  Não, preciso enfrentar isto, ou apenas ir para a cama.

Christian:  Vejo você amanhã?

Dulce:  Sim. Obrigada, Christian. – Eu o abraço.

Christian:  Você vai resolver isso, Saviñón. – Ele murmura em meu ouvido. Ele me libera e observa enquanto me dirijo para o edifício. – Até mais. – Ele fala. Eu lhe ofereço um sorriso fraco e me volto em seguida, pressionando o botão para chamar o elevador.

As portas do elevador abrem,e eu passo para o apartamento de Christopher. Taylor não está esperando, o que é incomum. Abrindo as portas duplas, eu vou em direção a grande sala. Christopher está no telefone, andando pela sala perto do piano.

Christopher:  Ela está aqui. – Ele estala. Ele se vira para me encarar, enquanto ele desliga o telefone. – Onde diabos você estava? – Ele rosna, mas não faz nenhum movimento em minha direção. Que merda, ele está com raiva de mim? Ele é o único que passou sabe Deus quanto tempo com a maluca de sua ex-namorada, e ele está com raiva de mim? – Você andou bebendo? – Ele pergunta, assustado.

Dulce: Um pouco. – Eu não acho que está tão óbvio. Ele suspira e passa a mão pelos cabelos.

Christopher:  Eu disse para você voltar para cá. – Sua voz é ameaçadoramente suave. – São dez e quinze agora. Eu fiquei preocupado com você.

Dulce: Eu fui tomar uma bebida ou três com Christian, enquanto você atendia sua ex. – Eu assobio para ele. – Eu não sabia quanto tempo você ficaria com... com ela. – Ele aperta os olhos e dá alguns passos em minha direção, mas, para.

Christopher:  Por que você diz isto deste jeito? – Eu dou os ombros e olho para os meus dedos. – Dulce, o que há de errado? – E pela primeira vez, eu ouço algo diferente do que raiva em sua voz. O quê? Medo? Eu engulo, tentando descobrir o que eu quero dizer.

Dulce: Onde está Belinda? – Eu pergunto, olhando para ele.

Christopher:  Em um hospital psiquiátrico em Fremont. – Ele diz, e seu rosto está analisando o meu. – Dul, o que é? – Ele se move em minha direção, até que está em pé na minha frente. – O que há de errado? – Ele inspira. Sacudo a cabeça.

Dulce: Eu não sou boa para você.

Christopher:  O quê? – Ele respira, arregalando os olhos em alarme. – Por que acha isso? Como pode pensar isto?

Dulce: Eu não posso ser tudo o que você precisa.

Christopher:  Você é tudo que eu preciso.

Dulce: Bastou ver você com ela... – Minha voz é nula.

Christopher:  Por que você faz isso comigo? Isto não é sobre você, Dulce. É sobre ela. – Ele inspira fortemente, passando a mão pelos cabelos novamente. – Neste momento ela é uma garota muito doente.

Dulce: Mas eu senti isso... o que temos juntos.

Christopher:  O quê? Não. – Ele me alcança, e eu dou um passo para trás instintivamente. Ele abaixa a mão, piscado para mim. Ele me olha como se estivesse tomado pelo pânico. – Você está fugindo? – Ele sussurra com seus olhos arregalados de medo. Eu não digo nada, enquanto eu tento recolher meus pensamentos dispersos. – Você não pode. – Ele pede.

Dulce: Christopher... Eu... – Eu me esforço para organizar meus pensamentos. O que estou tentando dizer? – Eu preciso de tempo, para processa isto. Me dê um tempo.

Christopher:  Não. Não!

Dulce: Eu... – Ele olha freneticamente ao redor da sala. Por inspiração? Por intervenção divina? Eu não sei.

Christopher:  Você não pode ir. Dulce, eu te amo!