Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Sim, acho que é um resumo fiel e exato da situação. – Diz secamente. Sacudo a cabeça para ele.

Dulce: O que aconteceu com a gratidão atrasada?

Christopher:  Eu superei isto, e agora sou um firme defensor da gratificação instantânea. Carpe diem, Dul. (Aproveite o dia). – Ele sussurra.

Dulce: Olhe Christopher, eu o conheço por cerca de três minutos, e não há muito mais que preciso saber. Eu bebi demais, estou com fome, estou cansada e quero ir para a cama. Preciso considerar a sua proposta, assim como pensei sobre o contrato que você me deu. E... – Pressiono meus lábios para mostrar o meu desagrado, mas também para aliviar o clima entre nós. – Esta não foi uma proposta muito romântica. – Ele inclina a cabeça para um lado, e em seus lábios está um sorriso sarcástico.

Christopher:  Sensata como sempre, Srta. Saviñón. – Suspira , sua voz misturada com alívio. – Então isto não é um não? – Eu suspiro.

Dulce: Não, Sr. Uckermann, isto não é um não, mas não é um sim também. Você só está fazendo isso porque está com medo, e não confia em mim.

Christopher:  Não, estou fazendo isto porque, finalmente encontrei alguém com quem quero passar o resto da minha vida. – Oh. Meu coração para de bater e eu derreto por dentro. Como é que no meio das piores situações ele pode dizer as coisas mais românticas? Minha boca se abre em estado de choque. – Eu nunca pensei que isto fosse acontecer comigo. – Ele continua, sua expressão claramente radiante e enfraquecida pela sinceridade. Eu fico surpreendida, procurando as palavras certas.

Dulce: Posso pensar nisso... por favor? E pensar sobre tudo o que aconteceu hoje? No que você acabou de me pedir? Me pediu paciência e fé. Bem, devolvo para você, Uckermann. Eu preciso disto agora. – Seus olhos buscam os meus e depois de um momento, ele se inclina e enfia meu cabelo atrás da minha orelha.

Christopher:  Posso viver com isso. – Me beija depressa nos lábios. – Não é muito romântico, hein? – Ele levanta as sobrancelhas, e dou-lhe um balançar de minha cabeça, observando. – Corações e flores? – Pergunta em voz baixa. Concordo com a cabeça e ele me dá um leve sorriso. – Você está com fome?

Dulce: Sim.

Christopher: Você não comeu. – Seus olhos estão gelados e sua mandíbula endurecida. 

Dulce: Não, eu não comi. – Me sento sobre os calcanhares e o encaro passivamente. – Ser jogada para fora do meu apartamento, depois de testemunhar o meu namorado interagindo intimamente com sua ex-submissa, suprimiu consideravelmente meu apetite. – Olho para ele e coloco minhas mãos fechadas em meus quadris. Ele sacode a cabeça e levanta-se graciosamente. Ah, finalmente podemos sair do chão. Ele oferece sua mão para mim.

Christopher:  Me deixe conseguir-lhe algo para você comer.

Dulce: Eu não posso simplesmente ir para a cama? – Murmuro cansada, enquanto coloco minha mão na dele. Ele me puxa para cima. Eu fico rígida. Olhando para mim, sua expressão suaviza.

Christopher:  Não, você precisa comer. Venha. – O Christopher mandão está de volta, e é um alívio. Ele me leva para a área da cozinha, me levando em direção a um banquinho de bar, enquanto se dirige para a geladeira. Olho para meu relógio. Caramba, quase onze e meia, tenho que me levantar para o trabalho pela manhã.

Dulce: Christopher, eu realmente não estou com fome. – Ele me ignora, enquanto investiga a geladeira enorme.

Christopher:  Queijo?

Dulce: Não a esta hora.

Christopher:  Pretzels?

Dulce: Na geladeira? Não. – Eu disparo. Ele se vira e sorri para mim.

Christopher:  Você não gosta de pretzels?

Dulce: Não às onze e meia. Christopher, eu vou para a cama. Você pode vasculhar dentro de sua geladeira pelo o resto da noite, se quiser. Estou cansada, e tive um dia muito interessante. Um dia que gostaria de esquecer. – Escorrego do banco e ele franze a testa para mim, mas agora não me importo. Eu quero ir para a cama, estou exausta.

Christopher:  Macarrão com queijo? – Ele segura uma tigela branca tampada com papel alumínio. Parecendo tão prospero e cativante.

Dulce: Você gosta de macarrão com queijo? – Ele acena com entusiasmo, e meu coração se derrete. Parece tão jovem de repente. Quem teria pensado? Christopher Uckermann gosta de comida de criança.

Christopher:  Você quer? – Ele pergunta, parecendo esperançoso. Eu não posso resistir-lhe e estou com fome. Concordo com a cabeça e dou-lhe um sorriso fraco. Seu sorriso de atendimento é de tirar o fôlego. Ele tira a folha da tigela e a instala no microondas. Eu sento de volta no banco, e vejo a beleza que é o Sr. Christopher Uckermann, o homem que quer se casar comigo, movendo-se graciosamente e com facilidade em torno de sua cozinha.