Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Hey. – Ele diz suavemente enquanto me puxa para seus braços. – Por favor, não chore, Dul, por favor. – Implora. Ele está no chão do banheiro, e eu estou em seu colo. Coloco meus braços ao redor dele e choro em seu pescoço. Ele acaricia suavemente meu cabelo, ele gentilmente acariciava minhas costas, minha cabeça. – Desculpe, bebê. – Ele sussurra e isso me faz chorar mais e abraçá-lo apertado.

Sentamos assim para sempre. Eventualmente, enquanto eu choro, Christopher cambaleando, me pega no colo e me carrega para o seu quarto e me coloca na cama. Momentos depois, ele já está, depois de apagar as luzes. Ele me puxa para seus braços, me abraça com força e eu finalmente caio num sono escuro e conturbado.

Eu acordo com um solavanco. Minha cabeça está confusa e eu estou com calor. Christopher está enrolado em torno de mim como uma videira. Ele resmunga em seu sono e eu tento escapar de seus braços, mas ele não acorda. Me sento olhando para o despertador. São três da manhã. Eu preciso de um analgésico e uma bebida. Eu balança minhas pernas para fora da cama e faço o meu caminho para a cozinha. Na geladeira, acho que uma caixa de suco de laranja e me sirvo de um copo. Hum... é delicioso, e minha cabeça confusa alivia imediatamente. Eu vou até os armários à procura de alguns analgésicos e, eventualmente, me deparo com uma caixa cheia deles. Eu pego dois e me sirvo de outro copo de suco de laranja.

Parando junto à janela grande de vidro, eu olho uma Seattle que está dormindo. O brilho e luzes piscam abaixo do castelo de Christopher, ou devo dizer fortaleza? Eu aperto minha testa contra a janela fria e é um alívio. Eu tenho tanta coisa para pensar depois de todas as revelações de ontem. Eu coloco minhas costas contra o vidro e deslizo para o chão. A sala é grande e cavernosa no escuro, a única luz vinda das três lâmpadas acima do balcão da cozinha. Eu poderia viver aqui, casada com Christopher? Depois de tudo que ele fez aqui? Toda a história que este lugar tem para ele? Casamento. É quase inacreditável e totalmente inesperado. Mas, tudo sobre Christopher é inesperado. Meus lábios se apertam com ironia. Christopher Uckermann, espere o inesperado, Cinquenta Tons de uma mente fodida. Meu sorriso desaparece. Eu pareço com a mãe dele. Isso me fere, profundamente, o ar deixa meus pulmões rapidamente. Nós todas parecemos com a mãe.

Como diabos eu posso lidar com esses pensamento em segredo? Não admira que ele não quisesse me dizer. Mas certamente ele não se lembra muito da mãe. Eu me pergunto mais uma vez, se eu deveria falar com o Dr. Flynn. Será que Christopher iria deixar? Talvez ele pudesse preencher as lacunas. Sacudo a cabeça. Me sinto imensamente cansada, mas estou gostando da calma e serenidade da sala grande e seus belas obras de arte-fria e rígidas, mas em sua própria maneira, ainda bonita nas sombras e, que certamente, valem uma fortuna. Eu poderia viver aqui? Para o melhor ou para o pior? Na doençae na saúde? Eu fecho meus olhos, inclino a cabeça para trás contra o vidro, e tomando fôlego, tento limpar minha cabeça.

A tranquilidade pacífica é abalada por um grito profundo que faz cada fio de cabelo do meu corpo se arrepiar. Christopher! Pu/ta merda, o que aconteceu? Eu estou de pé, correndo de volta para o quarto antes de os ecos desse som horrível terem sumido, meu coração batendo de medo. Eu acendo as luzes, incluindo a da cabeceira e Christopher acorda. Ele está tossindo e se revirando, se contorcendo em agonia. Não! Ele grita de novo, um som profundo, lançando seu medo através de mim, novamente. Merda, um pesadelo!

Dulce: Christopher! – Eu me inclino sobre ele, agarro seus ombros e o sacudo para acordá-lo. Ele abre os olhos e eles são selvagens e vagos, olhando rapidamente em volta do quarto vazio antes de volta a descansá-los em mim.

Christopher:  Você me deixou, você me deixou, você deve ter ido. – Seus olhos arregalados tornando-se acusadores e ele parece tão perdido, que fere meu coração. Meu pobre Cinquenta.

Dulce: Eu estou aqui. – Me sento na cama ao lado dele. – Eu estou aqui. – Murmuro suavemente em um esforço para tranquilizá-lo. Eu estendo minha mão para colocar ao lado de seu rosto, tentando acalmá-lo.

Christopher:  Você foi embora. – Ele sussurra rapidamente. Seus olhos estão ainda selvagens e assustados, mas ele parece estar calmo.

Dulce: Eu fui pegar uma bebida. Eu estava com sede. – Ele fecha os olhos e esfrega o rosto. Quando ele os abre novamente, ele parece tão desolado.

Christopher:  Você está aqui. Oh, graças a Deus. – Ele chega perto de mim e me agarra com força, ele me puxa para baixo, na cama, ao lado dele.

Dulce: Eu fui só pegar uma bebida. – Oh, a intensidade do seu medo... Eu posso senti-lo.  Sua camiseta está encharcada de suor, e seu batimento cardíaco está rápido enquanto ele me abraça apertado. Ele está olhando para mim como se para se certificar de que eu estou realmente aqui. Eu suavemente aliso seu cabelo e depois sua bochecha. – Christopher, por favor. Eu estou aqui. Eu não vou a lugar nenhum. – Eu digo suavemente.

Christopher:  Oh, Dul. – Ele respira. Ele agarra meu queixo para me segurar no lugar e depois sua boca está sobre a minha. O desejo se eleva e espontaneamente meu corpo responde. Tão unido em sintonia com o dele. Seus lábios estão no meu ouvido, minha garganta, depois de volta para minha boca, os dentes suavemente puxando meu lábio inferior, sua mão viaja do meu quadril para o meu peito, arrastando minha camiseta para cima. Me acariciando eu sinto seu toque em cada lugar da minha pele, ele provoca a mesma reação familiar, seu toque envia calafrios por meu corpo. Eu gemo quando suas mãos alcançam meus seios e ele aperta meus mamilos. – Quero você.