Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Basta. – Ele geme. – Não mais, por favor. – E é um apelo sincero.

Alcançando seu rosto, eu o envolvo com minhas mãos, sentindo a umidade em suas bochechas e o puxo em direção aos meus lábios para que eu possa beijá-lo. Eu enrolo as minhas mãos em torno de sua cabeça. Ele geme profundamente e baixo em sua garganta enquanto ele se move dentro e mim, me empurrando para frente e para cima, mas não consigo encontrar minha libertação. Minha cabeça está muito nublada, nublada com problemas. Estou muito envolvida neles.

Christopher:  Vamos lá, Dul. – Ele me convida.

Dulce: Não.

Christopher:  Sim. – Ele rosna. E se move ligeiramente e gira seus quadris, de novo e de novo. Deus... argh! – Vamos lá bebê, eu preciso disso. Go/za para mim.

E eu explodo, meu corpo é um escravo do seu, e me enrolo ao seu redor, me agarrando a ele como uma videira enquanto ele grita meu nome, chegando ao clímax comigo. Então ele desmorona e seu peso me pressiona no colchão.

Eu envolto Christopher em meus braços, apoiando sua cabeça em meu peito, enquanto esperamos nossa respiração normalizar. Corro os dedos por seus cabelos, enquanto ouço nossas respirações voltarem ao normal.

Christopher:  Nunca me abandone. – Ele sussurra, e eu reviro meus olhos sabendo que ele não pode me ver. – Eu sei que você está revirando os olhos para mim. – Ele murmura e ouço um traço de humor em sua voz.

Dulce: Você me conhece bem.

Christopher:  Eu gostaria de conhecê-la melhor.

Dulce: De volta a você, Uckermann. Sobre o que era o seu pesadelo?

Christopher:  O de sempre.

Dulce: Me diga. – Ele respira, tomando fôlego e coragem.

Christopher:  Eu devo ter cerca de três anos e o cafetão da prostituta drogada está louco e promovendo um inferno. Ele fuma e fuma, um cigarro atrás do outro e ele não consegue encontrar um cinzeiro. – Ele para e eu congelo com um frio traiçoeiro invadindo meu coração. – Doeu. É a dor que me lembro. Isso é o que me dá pesadelos. Isso e o fato de que ela não fez nada para detê-lo. – Ah, não. Isso é insuportável. Eu o aperto forte, as minhas pernas e braços o segurando contra mim, e eu tento não deixar que meu desespero me sufoque. Como poderia alguém tratar uma criança assim? Ele levanta a cabeça e me fita intensamente com seus olhos castanhos. – Você não se parece com ela. Não pense nunca sobre isso. Por favor. – Eu pisco para ele. É reconfortante ouvir isso. Ele coloca a cabeça no meu peito de novo, e quando eu acho que acabou, ele me surpreende por continuar. – Às vezes, nos sonhos, ela está apenas deitada no chão. E acho que ela está dormindo. Mas ela não se move. Ela nunca se move. E eu estou com fome. Realmente com fome. – Oh! Foda. – Há um ruído alto e ele está de volta e ele me bate com tanta força. Maldizendo a prostituta drogada. Sua primeira reação foi sempre de usar seus punhos ou o seu cinto.

Dulce: É por isso que você não gosta de ser tocado? – Ele fecha os olhos e me abraça mais apertado.

Christopher:  É complicado. – Ele murmura. Ele coloca seu nariz entre os meus seios, inalando profundamente, tentando me distrair.

Dulce: Me diga. – Eu peço. Ele suspira.

Christopher:  Ela não me amava. Eu não me amava. O único toque que eu conhecia era... duro. Ele surgiu a partir daí. Flynn explica isso melhor do que eu posso.

Dulce: Posso ver Flynn? – Ele levanta a cabeça para olhar para mim.

Christopher:  Meus Cinquenta Tons incomodam você?

Dulce: Alguns, mas eu gosto quando eles se mostram, como agora. – Eu me remexo provocantemente debaixo dele e ele sorri.

Christopher:  Sim, Srta. Saviñón, eu gosto disso também. – Ele se levanta e me beija. Ele olha para mim por um momento. – Você é tão preciosa para mim, Dul. Eu estava falando sério sobre me casar com você. Podemos nos conhecer melhor depois disso. Eu posso cuidar de você. Você pode cuidar de mim. Podemos ter filhos, se quiser. Eu vou colocar o meu mundo a seus pés, Dulce. Eu quero você, de corpo e alma, para sempre. Por favor, pense sobre isso.

Dulce: Vou pensar sobre isso, Christopher. Eu vou. – Eu o tranquilizo, me recuperando mais uma vez. Crianças? Eita! – Eu realmente gostaria de falar com o Dr. Flynn, se você não se importa.

Christopher:  Qualquer coisa para você, bebê. Qualquer coisa. Quando você gostaria de vê-lo?

Dulce: O quanto antes.

Christopher:  Ok. Vou fazer os arranjos amanhã. – Ele olha para o relógio. – É tarde. Devemos dormir. – Ele se desloca para desligar a sua luz de cabeceira e me puxa contra ele. Olho para o despertador. Merda, são 3:45. Ele enrola seus braços em volta de mim, seu peito em minhas costas e fuça meu pescoço. – Eu te amo, Dulce Maria Saviñón e quero você ao meu lado, sempre. – Ele murmura e beija meu pescoço. – Agora vamos dormir. Eu fecho meus olhos.