Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Derrick:  Olhe para você. – Ele me dá um olhar malicioso. – Você está tão excitada, eu percebo. Você realmente me seduziu. No fundo, você queria isto. Eu sei. – Pu/ta merda. O homem está totalmente delirante. Meu medo dispara em ALERTA MÁXIMO, ameaçando me oprimir.

Dulce: Não, Derrick. Eu nunca quis seduzi-lo.

Derrick:  Você sabe que sim, sua cadela provocante. Sou capaz de ler os sinais. – Aproximando-se, ele gentilmente acaricia meu rosto com as costas de seus dedos, até meu queixo. Seu dedo indicador acariciando minha garganta, meu coração salta até minha boca, enquanto luto contra meu reflexo de vomitar. Ele chega à base do meu pescoço, onde o primeiro botão da minha camisa preta está aberto, e pressiona a mão contra meu peito. – Você quer o mesmo que eu. Admita Dulce. – Mantenho os olhos fixos nos dele e me concentro no que tem que fazer, ao invés de exprimir minha repulsa e pavor, ponho minha mão suavemente sobre a sua em uma carícia. Ele sorri em triunfo. Eu agarro seu dedo mindinho, e o torço para trás, puxando-o fortemente para baixo e para trás, para o seu quadril. – Arrgh! – Ele grita de dor e surpresa, enquanto se inclina desequilibrado, eu trago meu joelho, rápido e duro, até sua virilha, e faço um contato perfeito com o meu objetivo. Eu me esquivo habilmente para minha esquerda, enquanto seus joelhos se dobram e ele cai com um gemido no chão da cozinha, segurando entre suas pernas.

Dulce: Nunca mais me toque de novo! – Eu rosno para ele. – O seu itinerário e os folhetos estão embalados em minha mesa. Vou para a casa agora. Faça uma boa viagem. E, no futuro, pegue seu próprio maldito café.

Derrick:  Vá se foder, sua pu/ta! – Ele meio que grita, meio gemendo para mim, mas eu já estou fora da porta.

Eu corro me arremessando em cheio para a minha mesa, pego meu casaco e minha bolsa, e corro para frente da recepção, ignorando os gemidos e maldições que exalam do bastardo ainda prostrado no chão da cozinha. Estouro para fora do prédio e paro por um momento, quando o ar frio bate no meu rosto, respiro fundo, e me recomponho. Mas não comi o dia todo, e quando o aumento indesejável de adrenalina diminui, minhas pernas fraquejam debaixo de mim e eu afundo no chão. Eu vejo com distanciamente leve o filme em câmera lenta que se desenrola diante de mim: Christopher e Taylor em ternos escuros e camisas brancas, pulando para fora do carro à espera e correndo em minha direção. Christopher afunda de joelhos ao meu lado, e em algum nível inconsciente, tudo que eu consigo pensar é: Ele está aqui. Meu amor está aqui.

Christopher:  Dul, Dul! O que há de errado? – Ele me põe em seu colo, passando as mãos para cima e para baixo em meus braços, verificando se há quaisquer sinais de ferimentos. Agarrando minha cabeça entre as mãos, ele me encara com aterrorizados, olhos castanhos arregalados para mim. Eu cedo contra ele de repente, sobrecarregada com alívio e cansaço. Oh, os braços de Christopher. Não há outro lugar que eu goste mais de estar. – Dul. – Ele me sacode gentilmente. – O que há de errado? Você está doente? – Sacudo a cabeça, quando percebo que preciso começar a me comunicar.

Dulce: Derrick. – Eu sussurro, e sinto em vez de ver, o olhar rápido de Christopher para Taylor, que rapidamente desaparece dentro do prédio.

Christopher:  Por/ra! – Ele me envolve em seus braços. – O que foi que o miserável fez com você? – E de algum lugar, simplesmente do lado da loucura, algumas bolhas de riso explodem em minha garganta. Eu me lembro do enorme choque de Derrick quando peguei seu dedo.

Dulce: Isto foi o que fiz para ele. – Eu começo a rir e não consigo parar.

Christopher:  Dul! – Ele me sacode de novo, e me ataque de riso cessa. – Ele tocou em você?

Dulce: Apenas uma vez. – Sinto os músculos de Christopher se tencionarem, enquanto a raiva varre ele, e ele se levanta rapidamente, poderosamente, rigidamente estável, comigo em seus braços. Ele está furioso. Não!

Christopher:  Onde está o filho da pu/ta? – De dentro do edifício ouvimos gritos abafados. Christopher me coloca de pé. – Você pode ficar de pé? – Concordo com a cabeça.

Dulce: Não vá para dentro. Não, Christopher. – De repente, o meu medo está de volta, o medo do que Christopher irá fazer com Derrick.

Christopher: Entre no carro. – Ele grunhe para mim.

Dulce: Christopher, não. – Eu agarro o braços dele.

Christopher:  Entre no maldito carro, Dulce. – Ele me sacode.

Dulce: Não! Por favor! – Peço-lhe. – Fique. Não me deixe sozinha. – Eu uso minha melhor arma. Fervendo, Christopher passa a mão pelos cabelos e olha para mim, claramente destroçado com a indecisão. Os gritos de dentro da construção agravam, de depois param de repente. Oh, não. O que Taylor fez? Christopher pesca seu BlackBerry. – Christopher, ele tem os meus emails.

Christopher:  O quê?

Dulce: Meus emails para você. Ele queria saber onde estava o seu endereço de email para mim. Ele estava tentando me chantagear. – O olhar de Christopher é assassino. Oh merda.