Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Por/ra! – Ele resmunga e aperta os olhos para mim. Ele soca um número em seu BlackBerry. Ah, não. Estou em apuros. Quem é que ele está chamando? – Barney. Uckermann. Preciso de você para acessar a página do servidor SIP e limpar todos os emails de Dulce Maria Saviñón para mim. Em seguida, acessar os arquivos de dados pessoais de Derrick James e verificar se eles estão armazenados lá. Se estiverem, limpe-os... Sim, todos eles. Agora. Me avise quando estiver feito. – Ele apunhala o botão de desligar, em seguida, disca outro número. – Roach. Uckermann, eu o quero fora. Agora. Neste minuto. Chame a segurança. Leve-o para limpar sua mesa imediatamente, ou liquidar essa empresa vai ser a primeira coisa que farei no período da manhã. Você já tem todas as justificativas que precisa para dar-lhe a demissão. Você entende? – Ele escuta por um momento e desliga aparentemente satisfeito. – BlackBerry. – Ele sussurra para mim com os dentes cerrados.

Dulce: Por favor, não fique bravo comigo.

Christopher:  Estou tão bravo com você agora. – Ele rosna e mais uma vez varre a mão pelo cabelo. – Entre no carro.

Dulce: Christopher, por favor...

Christopher:  Entre na merda do carro, Dulce, ou Deus me ajude, eu vou colocá-la lá eu mesmo. – Ele ameaça com os olhos brilhando de fúria. Oh merda.

Dulce: Não faça nada estúpido, por favor. – Eu imploro.

Christopher:  ESTÚPIDO. – Ele explode. – Eu disse para você usar seu BlackBerry por/ra. Não fale comigo sobre estúpido. Entre na por/ra do carro, Dulce, AGORA! – Ele rosna e um calafrio de medo me percorre. Este é um Christopher muito zangado. Eu nunca o vi tão bravo assim antes. Ele está apenas se segurando em seu autocontrole.

Dulce: Ok. – Eu murmuro. – Mas, por favor, tenha cuidado. – Ele aperta os lábios em uma linha dura, e aponta com raiva para o carro, olhando para mim. Caramba, tudo bem, eu entendi a mensagem. – Por favor, tenha cuidado. Eu não quero que nada aconteça com você. Isto iria me matar. – Ele pisca rapidamente e se acalma, abaixa seu braço enquanto respira profundamente.

Christopher:  Serei cuidadoso. – Ele diz, os olhos amolecendo. Oh, graças a Deus. Seus olhos me queimam, enquanto vou para o carro, abro a porta do passageiro, e entro. Uma vez que estou em segurança, no conforto do Audi, ele desaparece dentro do prédio, e meu coração salta de novo em minha garganta. O que ele está planejando fazer?

Eu sento e espero. E espero. Cinco eternos minutos. O táxi de Derrick estaciona na frente do Audi. Dez minutos. Quinze. Caramba, o que eles estão fazendo lá, e como está Taylor? A espero é angustiante. Vinte e cinco minutos depois, Derrick sai do prédio, segurando uma caixa de papelão. Atrás dele está o guarda de segurança. Onde ele estava antes? E depois dele, Christopher e Taylor. Derrick parece doente. Ele vai direto para o taxi, e sou grata pelas janelas fortemente escurecidos do Audi, assim ele não pode me ver. O taxi sai, possivelmente não para o aeroporto Sea-Tac, quando Christopher e Taylor alcançam o carro. Abrindo a porta do motorista, Christopher desliza suavemente no banco, provavelmente porque estou na frente, e Taylor fica atrás de mim. Nenhum deles diz uma palavra, quando Christopher dirige o carro e entra no tráfego. Eu arrisco uma rápida olhada em Cinquenta. Sua boca está definida em uma linha firme, mas ele parece distraído. Quando o telefone do carro toca.

Christopher:  Uckermann. – Ele dispara.

– Sr. Uckermann, aqui é Barney.

Christopher:  Barney, estou no viva-voz, e há outros no carro. – Ele alerta.

Barney: Senhor, tudo está feito. Mas preciso falar com você sobre o que mais achei no computador do Sr. James.

Christopher:  Eu ligo quando chegar ao meu destino. E obrigado, Barney.

Barney: Sem problemas, Sr. Uckermann. – Barney desliga. Ele soa mais jovem do que eu esperava. O que mais está no computador de Derrick?

Dulce: Você vai falar comigo? – Pergunto silenciosamente. Christopher olha para mim, antes de fixar seus olhos de volta à estrada em frente, e posso dizer que ele ainda está bravo.

Christopher:  Não. – Ele resmunga, emburrado.

Oh, lá vamos nós... tão infantil. Envolvo meus braços à minha volta e olho cega para fora da janela. Talvez devesse lhe pedir para me deixar no meu apartamento, então ele pode “não falar” comigo na segurança do Escala e salvar-nos de uma inevitável discussão. Mas, mesmo enquanto eu penso nisto, sei que não quero deixá-lo preocupado, não depois de ontem. Eventualmente, nós paramos em frente de seu prédio, e Christopher sai do carro. Movendo-se rapidamente com graça para meu lado, abre minha porta.

Christopher:  Venha. – Ele ordena enquanto Taylor se instala no banco do motorista. Eu pego sua mão estendida e segui-o através do grande hall para o elevador. Ele não me solta.

Dulce: Christopher, por que está tão bravo comigo? – Eu sussurro, enquanto esperamos.