Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Bem, há dois grampos, bebê. Sim, ambos os mamilos, mas isso não foi o que eu quis dizer. Estes são para o prazer e a dor. – Oh. Ele o pega de mim. – Segure o seu dedo mindinho. – Eu faço como ele pede, e ele grampeia um clipe na ponta do meu dedo. Não é muito desagradável. – A sensação é muito intensa, mas quando os tira é onde está o seu maior prazer e dois. – Eu removo o clipe. Hum, isto poderia ser bom. Me contorço só de pensar.

Dulce: Eu gosto como estes se parecem. – Murmuro e Christopher sorri.

Christopher:  Você gosta disto, Srta. Saviñón? Acho que posso contar. – Concordo com a cabeça timidamente, mordendo meu lábio. Ele me alcança e puxa meu queixo para que eu solte meu lábio inferior. – Você sabe o que isto faz comigo. – Eu coloco os clipes de volta na gaveta, e Christopher se inclina e tira mais dois. – Estes são ajustáveis. – Ele segura para que eu os inspecione.

Dulce: Ajustáveis?

Christopher:  Você pode usá-los bem apertado... ou não. Dependendo do seu humor. – Como ele faz este som tão erótico? Eu engulo, e para desviar sua atenção, puxo um dispositivo que se parece com um cortador de massa espetado.

Dulce: E isto? – Eu franzo a testa. Não é para cozinhar em uma sala de jogos, com certeza.

Christopher:  Isso é um cata-vento Wartenberg (dispositivo médico de uso neurológico).

Dulce: Para que serve? – Ele estende o braço e tira de mim.

Christopher:  Dê-me sua mão. A palma para cima. – Ofereço-lhe minha mão esquerda e ele pega-a suavemente, patinando seu polegar sobre meus dedos. Um arrepio percorre-me. Sua pele contra a minha, isto nunca deixa de me excitar. Ele corre a roda sobre a minha palma.

Dulce: Ah! – Os dentes mordem minha pele, é mais do que apenas dor. Na verdade, faz ligeiras cócegas.

Christopher:  Imagina isto sobre os seus seios. – Murmura sensualmente. Oh! Eu coro e puxo minha mão de volta. Minha respiração e meu coração aumentam a frequência. Pu/ta merda. – Há uma linha fina entre o prazer e a dor, Dulce. – Ele diz baixinho, enquanto se inclina e coloca o dispositivo de volta na gaveta.

Dulce: Prendedores de roupa? – Eu sussurro.

Christopher:  Você pode fazer muita coisa com um prendedor de roupas. – Seus olhos castanhos queimando. Eu me inclino contra a gaveta de modo que ela se fecha. – É só isso? – Christopher parecia divertido.

Dulce: Não... – Eu abro a quarta gaveta para ser surpreendida por jogos de couro e correias. Puxo com força uma das correias. Parece ser ligada a uma bola.

Christopher:  Bola mordaça. Para mantê-la quieta. – Diz Christopher, divertindo-se mais uma vez.

Dulce: Limite flexível.

Christopher:  Eu me lembro. Mas você ainda pode respirar. Seus dentes prendem sobre a bola. – Tirando isto de mim, ele reproduz uma boca exercendo pressão na bola com os dedos.

Dulce: Você já usou um destes? – Ele olha para mim tranquilamente.

Christopher:  Sim.

Dulce: Para mascarar seus gritos? – Ele fecha os olhos, e acho que é em irritação.

Christopher:  Não, isso não é o que somos. – Oh? – É sobre controle, Dulce. Quão indefesa você estaria, se estivesse amarrada e não pudesse falar? Quão confiante você tem que ser, sabendo que eu tenho tanto poder sobre você? Que tenho que ler o seu corpo e sua reação, ao invés de ouvir suas palavras? Isso a torna mais dependente, me põe no controle final. – Eu engulo.

Dulce: Você soa como se o perdesse.

Christopher:  Isto é o que eu sei. – Ele murmura, olhando para mim. Seus olhos castanhos estão arregalados e graves, e o ambiente entre nós muda como se ele estivesse em um confessionário.

Dulce: Você tem poder sobre mim. Você sabe que tem. – Eu sussurro.

Christopher:  Eu? Você me faz sentir... impotente.

Dulce: Não! – Oh Cinquenta... – Por quê?

Christopher:  Porque você é a única pessoa que conheço que realmente poderia me machucar. – Ele se aproxima e enfia meu cabelo atrás da minha orelha.

Dulce: Oh, Christopher... isto funciona nos dois sentidos. Se você não me quiser... – Tremo, olhando para os meus retorcidos dedos. Nisto reside minha outra obscura reserva sobre nós. Se ele não tivesse tão... machucado, ele iria me querer? Sacudo a cabeça. Tenho que tentar não pensar assim. – A última coisa que eu quero fazer é te machucar. Eu te amo. – Murmuro, me aproximando correndo meus dedos por sua costeleta e suavemente aliso as suas bochechas. Ele inclina o rosto para o meu toque, derrubando de volta a mordaça na gaveta, e aconchegando-se em mim, com as mãos na minha cintura. Ele me puxa contra ele.