Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Dulce. Você está bem? – Pergunta preocupado.

Dulce: Eles simplesmente deram o trabalho de Derrick para mim, temporariamente. – Eu deixo escapar.

Christopher:  Você está brincando. – Ele sussurra, chocado.

Dulce: Você tem alguma coisa a ver com isso? – Minha voz soa mais acentuada do que quero que seja.

Christopher:  Não... não, absolutamente. Quero dizer, com todo o respeito, Dulce, você só está aí há uma semana ou menos, não quero dizer isto de maneira rude.

Dulce: Eu sei. – Eu franzo a testa. – Aparentemente, Derrick realmente me avaliou.

Christopher:  Ele o fez? – Seu tom é gelado e depois ele suspira. – Bem, bebê, se eles acham que você pode fazê-lo, tenho certeza que você pode. Parabéns. Talvez devêssemos comemorar depois que vermos Flynn.

Dulce: Hum. Tem certeza de que não tem nada haver com isso? – Ele fica em silêncio, e então em voz baixa ameaçadora.

Christopher:  Você duvida de mim? Me irrita que você o tenha. – Eu engulo. Cara, ele fica brava com tanta facilidade.

Dulce: Sinto muito. – Suspiro, repreendida.

Christopher:  Se você precisar de alguma coisa, me avise. Eu vou estar aqui. E Dulce?

Dulce: O quê?

Christopher:  Use o seu BlackBerry. – Acrescenta direto.

Dulce: Sim, Christopher. – Ele não desliga como eu espero que o faça, mas respira profundamente.

Christopher:  Falo sério. Se você precisar de mim, estou aqui. – Suas palavras são muito mais suaves, conciliadora. Oh, ele é tão volátil...

Dulce: Ok. É melhor eu ir. Tenho que mudar de escritório.

Christopher:  Se você precisar de mim. E falo sério sobre isto.

Dulce: Eu sei, obrigada, Christopher. Eu te amo. – Sinto o seu sorriso do outro lado do telefone. Ganhei-o de volta.

Christopher:  Eu também de te amo, bebê. – Oh, nunca vou cansar de que ele diga essas palavras para mim?

Dulce: Eu falo com você depois.

Christopher:  Até mais, bebê.

Desligo e olho para o escritório de Derrick. Meu escritório. Pu/ta merda. Dulce Maria Saviñón, Coordenadora Editorial. Quem teria pensado? Eu deveria pedir mais dinheiro. O que Derrick pensaria se soubesse? Tremo só de pensar e me pergunto tolamente, como ele passou a manhã, não em Nova York como esperava. Eu passeio por seu... meu escritóio, me sentando à mesa, e começo a ler a descrição do trabalho.

Ao meio dia e meia, Angelique me chama.

Angelique:  Dulce, precisamos de você em uma reunião à uma hora na diretoria. Jerry Roach e Kay Bestie vão estar lá, você sabe, o presidente da empresa e o vice-presidente? Todos os Coordenadores Editoriais serão atendidos. –  Merda!

Dulce:  Preciso preparar alguma coisa?

Angelique:  Não, este é apenas um encontro informal que fazemos uma vez por mês. O almoço será fornecido.

Dulce:  Estarei lá. – Eu desligo.

Pu/ta merda! Eu verifico a lista atual de autores de Derrick. Sim, eu tenho praticamente tudo fixado. Tenho os cinco manuscritos que ele estava defendendo, além de mais dois, realmente espero que sejam considerados para publicação. Respiro profundamente, não posso acreditar que é hora do almoço já. O dia voou, e estou amando isso. Houve tanta coisa para absorver esta manhã. O sim da minha agenda anuncia um compromisso. Oh não...  Maite! Com toda a empolgação eu esqueci sobre o nosso almoço. Eu pesco meu BlackBerry e tento desesperadamente encontrar o número de telefone dela. Meu telefone vibra.

Claire: É ele, na recepção. – A voz de Claire é silenciosa.

Dulce: Quem? – Por um momento, eu acho que pode ser Christopher.

Claire: O deus loiro.

Dulce: Christian? – Oh, o que ele quer? Imediatamente me sinto culpada por não tê-lo chamado.

Christian, vestido com uma camisa xadrez azul, camiseta branca e jeans em aprovação. Ele me dá um abraço rápido.

Christian:  Uou! Você está sexy, Saviñón. – Ele diz, balançando a cabeça em aprovação. 

Dulce: Está tudo bem? – Eu pergunto. Ele franze a testa.