Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Não. – Christopher responde após um momento, e parece divertido, também.

Flynn:  Como eu pensei. – O Dr. Flynn volta sua atenção para mim. – Bem, acho que não precisamos nos preocupar com confidencialidade, mas posso sugerir que os dois, discutam isto em algum momento? Pelo que entendo, você não está mais entrando neste tipo de relacionamento contratual.

Christopher:  Diferente tipo de contrato, espero. – Ele diz baixinho, olhando para mim. Eu coro e o Dr. Flynn aperta os olhos.

Flynn:  Dul. Você vai ter que me perdoar, mas provavelmente sei muito mais sobre você do que pensa. Christopher tem sido muito cooperativo. – Olho nervosamente para Christopher. O que ele disse? – Um contrato? Isso deve ter chocado você. – Eu pisco para ele.

Dulce:  Oh, acho que o choque empalideceu na insignificância, dada as revelações mais recentes de Christopher. – Respondo, minha voz suave e hesitante. Eu pareço tão nervosa.

Flynn:  Eu tenho certeza. – Ele sorri gentilmente para mim. – Então, Christopher, o que gostaria de discutir? – Christopher dá os ombros, como um adolescente mal-humorado.

Christopher:  Dulce queria vê-lo. Talvez você devesse perguntar a ela. – O rosto de Dr. Flynn registra sua surpresa mais uma vez, e ele olha para mim com inteligência. Pu/ta merda. Isso é humilhante. Eu olho para os meus dedos.

Flynn:  Você ficaria mais confortável se Christopher nos deixasse por um tempo? – Meus olhos voam para Christopher, e olha para mim com expectativa.

Dulce: Sim. – Eu sussurro. Christopher olha feio e abre a boca, mas fecha-a novamente de forma rápida, e levanta-se em um rápido movimento gracioso.

Christopher:  Eu vou estar na sala de espera. – Ele diz, sua boca uma linha plana e mal-humorada. Ah, não.

Flynn:  Obrigado, Christopher. – Diz impassível. Christopher me dá um longo e penetrante olhar e então espreita para fora da sala, mas não bate a porta. Ufa. Eu imediatamente relaxo. – Ele intimida você?

Dulce: Sim. Mas não tanto quanto costumava fazer. – Eu me sinto desleal, mas esta é a verdade.

Flynn:  Isso não me surpreende, Dulce. Em que posso ajudá-la? – Olho para meus dedos atados. O que posso perguntar?

Dulce: Dr. Flynn, eu nunca estive em um relacionamento antes, e Christopher é... bem, ele é Christopher. E na última semana aproximadamente, muita coisa aconteceu. Eu não tive chance de pensar sobre as coisas.

Flynn:  Sobre o que você precisa pensar? – Olho para ele, e sua cabeça está inclinada para um lado, enquanto olha para mim com compaixão, eu acho.

Dulce: Bem... Christopher me diz que ele está feliz em desistir... do... – Eu tropeço e faço uma pausa. Isto é muito mais difícil de discutir do que eu imaginava. O Dr. Flynn suspira.

Flynn:  Dulce, no tempo muito limitado que você o conhece, você fez mais progresso com meu paciente do que eu nos últimos dois anos. Você teve um efeito profundo sobre ele. Você deve entender isso.

Dulce: Ele teve um efeito profundo em mim, também. Eu só não sei se sou suficiente. Para cumprir as suas necessidades. – Eu sussurro.

Flynn:  É isso o que você precisa de mim? Certeza? – Concordo com a cabeça. – As necessidades mudam. – Ele diz simplismente. – Christopher encontra-se em uma situação onde seus métodos de lidar não são mais eficazes. Muito simples, você o forçou a enfrentar alguns de seus demônios e repensar. – Eu pisco para ele. Isso ecoa o que Christopher me contou.

Dulce: Sim, seus demônios.

Flynn:  Nós não nos estendemos sobre eles, eles estão no passado. Christopher conhece quem são seus demônios, como eu também, e agora tenho certeza que você também. Estou muito mais preocupado com o futuro e levar Christopher para um lugar onde ele queira estar. – Eu franzo a testa e ele levanta a sobrancelha. – O termo técnico é TFSS, desculpe. – Ele sorri. – Isso signifca Terapia Focada em Soluções Sumárias. Essencialmente, isto é orientada para um objetivo. Nós nos concentramos em o que Christopher quer ser e como chegar lá. É uma abordagem dialética. Não há nenhum ponto no passado sobre o espancamento materno, tudo o que foi colhido por todos os médicos, psicólogos, psiquiatras que Christopher já viu. Nós sabemos porque ele é do jeito como é, mas é o futuro que importa. Onde Christopher contempla a si mesmo, onde ele quer estar. Foi preciso você deixá-lo para fazê-lo levar está forma de terapia a sério. Ele percebeu que seu objetivo é um relacionamento amoroso com você. É muito simples, e é nisso que estamos trabalhando agora. Claro que existem obstáculos, para sua afefobia por exemplo. – Oh caramba...sua o quê?  Eu suspiro. – Sinto muito. Quero dizer o seu medo de ser tocado. – Dr Flynn diz, balançando a cabeça como se xingasse a si mesmo. – O que eu tenho certeza de que você está ciente disto. – Eu coro e aceno com a cabeça. Oh isso! – Ele tem uma auto-aversão mórbida. Tenho certeza de que não é nenhuma surpresa para você. E, claro, há a parassonia... terrores noturnos, desculpe, para os leigos.