Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce: Bem, olhe para ele... e depois olhe para mim. – O Dr. Flynn franze o cenho.

Flynn:  Eu olho. Vejo um jovem atraente, e vejo uma mulher jovem e atraente. Dulce, por que você não se considera atraente? – Ah, não... Eu não quero que isso seja sobre mim. Olho para meus dedos. Há uma batida forte na porta que me faz pular. Christopher volta para a sala, olhando para nós dois. Eu coro e olho rapidamente para Flynn, que está sorrindo com afeto para Christopher. – Bem-vindo, Christopher.

Christopher:  Eu acho que o tempo acabou, John.

Flynn:  Quase, Christopher. Junte-se a nós. – Christopher senta-se ao meu lado neste momento, e coloca a mão possessivamente no meu joelho. Sua ação não passa despercebida para o Dr. Flynn. – Será que você tem alguma outra pergunta, Dulce? – O Dr. Flynn pergunta e sua preocupação é óbvia. Merda... Eu não deveria ter feito essa pergunta. Sacudo a cabeça. – Christopher?

Christopher:  Não hoje, John. – Flynn concorda.

Flynn:  Talvez seja proveitoso se você voltar. Tenho certeza de que Dulce terá mais perguntas. – Christopher concorda, com relutânca. Eu coro. Merda... ele quer se aprofundar. Christopher aperta minha mão e me olha atentamente.

Christopher:  Tudo bem? – Ele pergunta em voz baixa. Eu sorrio para ele, balançando a cabeça. Sim, nós vamos para benefício da dúvida, cortesia do bom doutor da Inglaterra. Christopher aperta minha mão e volta-se para Flynn. – Como ela está? – Ele pergunta em voz baixa. Eu?

Flynn:  Ela vai chegar lá. – Ele diz tranquilizador.

Christopher:  Ótimo. Me mantenha informado de seu progresso.

Flynn:  Irei. – Pu/ta merda. Eles estão falando de Belinda.

Christopher:  Vamos sair e comemorar sua promoção? – Me pergunta decidido. Eu aceno timidamente quando Christopher se levanta. Nós nos despedimos do Dr. Flynn, e Christopher me conduz com pressa sem pudor. Na rua, ele se vira para mim. – Como foi? – Sua voz é ansiosa.

Dulce: Foi bom. – Ele me olha desconfiado. Eu dobro minha cabeça para um lado. – Sr. Uckermann, por favor, não me olhe assim. Sob as ordens do médico, vou lhe dar o benefício da dúvida.

Christopher:  O que significa isso?

Dulce: Você vai ver. – Sua boca retorce e seus olhos se estreitam.

Christopher:  Entre no carro. – Ordena ao abrir a porta do passageiro do Saab.  Ah, mudando de direção. Meu BlackBerry vibra. Eu tiro para fora de minha bolsa. Merda, José!

Dulce: Oi!

José: Dul, oi... – Eu fico olhando para Cinquenta, que está de olho em mim, desconfiado.

Dulce: José. – Murmuro. Ele me olha, impassível, mas seus olhos endurecem. Será que acha que não percebo? Eu volto minha atenção para José. – Desculpe não ter ligado. É sobre amanhã? – Pergunto, mas encarando Christopher.

José: Sim, ouça, eu falei com um cara do escritório do Uckermann, então eu sei onde entregar as fotos, e devo chegar lá entre cinco e seis... depois disso, estou livre. – Oh.

Dulce: Bem, na verdade estou ficando com Christopher no momento, e se quiser, ele disse que você pode ficar em sua cara. – Christopher pressiona a boca em uma linha dura. Hum, que anfitrião ele é. José fica em silêncio por um momento, absorvendo esta notícia. Eu encolho. Não tive a oportunidade de conversar com ele sobre Christopher.

José: Tudo bem. – Ele diz eventualmente. – Essa coisa com Uckermann, é séria? – Eu me afasto do carro e ando para o outro lado da calçada.

Dulce: Sim.

José: Sério quanto? – Reviro os olhos e faço uma pausa. Por que Christopher tem que estar escutando?

Dulce: Sério.

José: Ele está com você agora? É por isso que você está falando em monossílabos?

Dulce: Sim.

José: Ok. Então você pode sair amanhã?

Dulce: Claro que posso. – Eu espero. Automaticamente cruzo os dedos.

José: Então, onde devo encontrá-la?

Dulce: Você pode me buscar no trabalho. – Eu ofereço.

José: Ok.