Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce: Vou te mandar uma mensagem com o endereço.

José: A que horas?

Dulce: Digamos as seis?

José: Claro. Vejo você depois, Dul. Procure ir adiante com isto. Estou com saudades. – Eu sorrio.

Dulce: Legal. Vejo você depois. – Eu desligo o telefone e viro. Christopher está encostado no carro me observando atentamente, sua expressão impossível de ler.

Christopher:  Como está seu amigo? – Pergunta friamente.

Dulce: Ele está bem. Ele vai me pegar no trabalho, e acho que nós vamos tomar uma bebida. Gostaria de se juntar a nós? – Christopher hesita, seus olhos castanhos frios.

Christopher:  Você acha que ele vai tentar alguma coisa?

Dulce: Não! – Meu tom é irritado, mas me detenho em revirar os olhos.

Christopher:  Tudo bem. – Christopher joga as mãos para cima em derrota. – Você sai com seu amigo, e eu a vejo no final da tarde. Eu estava esperando uma luta, e sua aceitação fácil me desequilibra. – Vê? Eu posso ser razoável. – Ele sorri. Minha boca retorce. Vamos ver sobre isso.

Dulce: Posso dirigir? – Ele pisca para mim, surpreso com meu pedido.

Christopher:  Prefiro que você não o faça.

Dulce: Por que, exatamente?

Christopher:  Porque eu não gosto de ser conduzido.

Dulce: Você conseguiu esta manhã, e você parece tolerar Taylor dirigindo você.

Christopher:  Eu confio em Taylor me conduzindo secretamente.

Dulce: E em mim não? – Eu coloco minhas mãos em meus quadris. – Honestamente, sua mania por controle não conhece limites. Eu dirijo desde que eu tinha quinze anos. – Ele encolhe os ombros em resposta, como se isso não tivesse importância alguma. Oh, ele é tão irritante! Benefício da dúvida? Bem, dane-se isso. – Este carro é meu? – Eu exijo. Ele franze a testa para mim.

Christopher:  É claro que o carro é seu.

Dulce: Então me dê às chaves, por favor. Eu o dirigi apenas duas vezes, e só do trabalho e para o trabalho. Agora você está tendo toda a diversão. – Estou em completo apuros. Os lábios de Christopher contorcem com um sorriso reprimido.

Christopher:  Mas você não sabe para onde estamos indo.

Dulce: Tenho certeza que você pode me esclarecer, Sr. Uckermann. Você fez um ótimo trabalho com isto até agora. – Ele olha para mim, espantado então sorri, seu sorriso tímido totalmente novo me desarmanso e tirando meu fôlego.

Christopher:  Excelente trabalho, é? – Eu coro.

Dulce: Na maior parte, sim.

Christopher:  Bem, nesse caso. – Ele me entrega as chaves, retorna para a porta do motorista, e abre-a para mim. – Esquerda aqui. – Christopher ordena, e nos dirigimos para o norte em direção à I-5. – Inferno... calma, Dul. – Ele agarra no painel. Oh, pelo amor de Deus. Reviro os olhos, mas não me volto para olhá-lo. Van Morrison canta no fundo sobre o sistema de som do carro. – Devagar!

Dulce: Estou devagar! – Ele suspira.

Christopher:  O que Flynn disse? – Eu ouço a ansiedade em sua voz.

Dulce: Eu lhe disse. Ele me disse que deveria lhe dar o benefício da dúvida. – Droga, talvez devesse ter deixado Christopher dirigir. Assim eu poderia observá-lo. De fato... Faço sinal para encostar.

Christopher:  O que você está fazendo? – Ele dispara, alarmado.

Dulce: Deixando você dirigir.

Christopher:  Por quê?

Dulce: Assim, eu posso olhar para você. – Ele ri.

Christopher:  Não, não, você queria dirigir. Então, você dirige, e eu vou olhando para você. – Eu olho feio para ele. – Mantenha seus olhos na estrada! – Ele grita. Meu sangue ferve. Certo! Eu encosto freando, pouco antes de um semáforo e saio inesperadamente do carro, batendo a porta, e fico na calçada, de braços cruzados, fulminando-o. Ele sai do carro. – O que você está fazendo? – Ele pergunta com raiva, olhando para mim.

Dulce: Não. O que você está fazendo?