Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Você não pode estacionar aqui.

Dulce: Eu sei disso.

Christopher:  Então, por que você parou?

Dulce: Porque estou com você latindo ordens. Ou você conduz ou se cala enquanto dirijo!

Christopher:  Dulce, volte para o carro antes de receber uma multa.

Dulce: Não. – Pisca para mim, totalmente perdido, em seguida, passa as mãos pelos cabelos, e sua raiva se transforma em perplexidade. Ele parece tão cômico, de repente, e não posso deixar de sorrir para ele. Ele franze a testa.

Christopher:  O quê? – Ele estala mais uma vez.

Dulce: Você.

Christopher: Ah, Dulce!  Você é a mulher mais frustrante do planeta. – Ele joga as mãos no ar.

Dulce: Certo... dirija você. – Eu pego as bordas de seu casaco e puxo-o para mim. – Não, você é o homem mais frustrantes do planeta, Sr. Uckermann. – Ele olha para mim, seus olhos escuros e intensos, serpenteia os braços em volta da minha cintura e me abraça, me segurando perto.

Christopher:  Talvez nós tenhamos sidos feitos um para o outro, então. – Ele diz baixinho e inala profundamente, seu nariz no meu cabelo. Eu envolto meus braços ao redor dele e fecho os olhos. Pela primeira vez deste esta manhã, me sinto relaxar. – Oh... Dul, Dul, Dul. – Ele suspira, os lábios contra meu cabelo. Eu aperto meus braços em torno dele, e nós ficamos imóveis, aproveitando um momento de tranquilidade inesperada, na rua. Me libertando, ele abre a porta do passageiro. Subo e me sento calmamente, observando-o caminhar ao redor do carro. Reiniciando o carro, Christopher entra no tráfego, cantarolando distraidamente com Van Morrison. Uau. Eu nunca o ouvi cantar, nem mesmo no chuveiro, nunca. Eu franzo a testa. Ele tem um tom de voz encantador. Hum... ele já me ouviu cantar? Ele não teria lhe pedido para casar com ele se tivesse! Meu subconsciente tem os braços cruzados e está usando xadrez... Oh. A canção acaba e Christopher sorri tolamente. – Você sabe, se tivéssemos sido multados, o documento deste carro está em seu nome.

Dulce: Bem, que bom que fui promovida, posso pagar a multa. – Eu digo orgulhosa, olhando para seu perfil encantador. Seus lábios contraem. Outra canção de de Van Morrison começa a tocar, quando ele pega a tampa de acesso para I-5, em direção ao norte. – Aonde vamos?

Christopher:  É uma surpresa. O que mais Flynn disse? – Eu suspiro.

Dulce: Ele falou sobre FFFSTB ou algo assim.

Christopher:  SFBT. A opção mais recente de terapia. – Resmunga.

Dulce: Você já tentou outras? – Ele bufa.

Christopher:  Bebê, tenho sido submetido a todas elas. Cognitivismo, Freud, o funcionalismo,Gestalt, o behaviorismo... o nome que você der a isto, ao longo dos anos já o fiz. – Ele diz e seu tom revela sua amargura. O rancor em sua voz é angustiante.

Dulce: Você acha que esta última abordagem vai ajudar?

Christopher:  O que Flynn disse?

Dulce: Ele disse para não me debruçar sobre o seu passado. Me concentrar no futuro, aonde você quer estar. – Ele acena com a cabeça, mas dá os ombros ao meus tempo, sua expressão cautelosa.

Christopher:  O que mais? – Ele persiste.

Dulce: Ele falou sobre seu medo de ser tocado, embora chamasse de outra coisa. E sobre os seus pesadelos e sua auto-aversão. – Eu o olho, e na luz da noite, ele está pensativo, mastigando o polegar enquanto dirige. Olha rapidamente para mim. – Olhos na estrada, Sr. Uckermann. – Eu aconselho, minha sobrancelha erguida para ele. Ele parece divertido, e um pouco irritado.

Christopher:  Você falando demais, Dulce. O que mais disse? – Eu engulo.

Dulce: Ele não acha que você seja um sádico. – Eu sussurro.

Christopher:  Sério? – Ele diz em voz baixa e franze a testa. A atmosfera no carro despenca.

Dulce: Ele disse que esse termo não é reconhecido na psiquiatria. Desde a década de noventa. – Murmuro, rapidamente tentando rasgatar o clima entre nós. O rosto de Christopher escurece, e ele exala lentamente.

Christopher:  Flynn e eu temos opiniões diferentes sobre isso. – Diz calmamente.