Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Srta. Saviñón você está tentando fazer um homem perder um dia de trabalho honesto? – Concordo com ele, sacudindo a cabeça, sonolenta, e ele sorri seu novo sorriso tímido. – Por mais tentador que você seja, eu tenho que ir. – Ele me beija e se levanta. Ele está vestindo um terno azul-marinho, camisa branca e gravata azul-marinho, e ele parece em cada polegada com um CEO... Um CEO quente. – Até mais tarde, querida. – Ele murmura e ele está fora.

Olhando para o relógio, eu noto que já são sete horas, devo ter dormindo mesmo com o alarme. Bem, hora de levantar.

No chuveiro, a inspiração me bate. Eu pensei em outro presente de aniversário para Christopher. É tão difícil comprar algo para um homem que tem tudo. Eu já lhe dei o meu presente principal, e ainda tenho o outro item que eu comprei na loja para turista, mas este é um presente que realmente vai ser para mim. Me abraço com antecipação, enquanto desligo o chuveiro. Eu só tenho que prepará-lo. No closet, eu coloco um vestido vermelho escuro, com um decote quadrado e corte muito baixo. Sim,  isso vai fazer o trabalho.

Agora para o presente de Christopher. Eu começo a vasculhar suas gavetas, à procura de gravatas. Na gaveta de baixo, eu encontro aquele jeans desbotado e rasgado, aquele que ele usa na sala de jogos, que o faz parecer tão quente. Eu o pego com cuidado, usando a mão inteira. Oh meu Deus, o material é tão macio. Embaixo dela eu acho uma grande e preta caixa de papelão plana. Ela desperta o meu interesse imediatamente. O que haverá aqui? Eu fico olhando para ele, sentindo como se eu estivesse invadindo. Retiro-a e sacudo. É pesada, como se tivesse documentos ou manuscritos. Eu não posso resistir, eu abro a tampa e rapidamente fecho-a novamente. Caraca, fotografias da Sala Vermelha. O choque me faz sentar em meus calcanhares, como se eu tentasse limpar a imagem de meu cérebro. Por que eu abri a caixa? Por que ele guardou?

Eu tremo. Meu subconsciente faz uma carranca para mim, isso foi antes de você. Esqueça-as. Ela está certa. Me levanto, noto que suas gravatas estão penduradas no fim de sua barra de roupas. Acho a minha favorita e saio rapidamente. Eu tento dizer para mim mesma que essas fotos são de antes... antes de mim. Meu subconsciente concorda em aprovação, mas é com o coração pesado que eu vou para a sala principal, para o café da manhã. A Sra. Jones me sorri calorosamente e depois franze a testa.

Sra. Jones:  Tudo bem, Dulce? – Ela pergunta gentilmente.

Dulce: Sim. – Murmuro. Distraída. – Você tem a chave da... hum, sala de jogos? – Ela faz uma pausa momentânea, surpresa.

Sra. Jones:  Sim, claro. – Ela pega um pequeno molho de chaves do seu cinto. – O que você gostaria para o café da manhã, querida? – Ela pergunta, enquanto me dá as chaves.

Dulce: Só granola. Não vou demorar muito.

Eu me sinto muito conflitante sobre este presente agora, depois da descoberta dessas fotografias. Nada mudou, meu subconsciente late para mim, novamente, me olhando por cima de seus óculos de meia-lua. Essas fotos são quentes, minha deusa interior murmura, e mentalmente, eu faço uma carranca para ela. Sim, isso era... Muito quente para mim. O que mais ele tem escondido? Rapidamente, este museu fura o peito, pego o que preciso, tranco a porta da sala de jogos atrás de mim. O que não faria José para descobrir isso!

Eu entrego as chaves de volta para Sra. Jones e me sento para devorar meu café da manhã, me sentindo estranha por Christopher estar ausente. As imagens das fotografias dançam indesejáveis em torno de minha mente. Gostaria de saber quem eram? Belinda, talvez?

Enquanto me dirijo para o trabalho, eu debato se devo ou não dizer para Christopher que eu encontrei suas fotografias. Não, grita meu subconsciente, com seu rosto de Edvard Munch. Eu decidi que ela provavelmente está certa. Quando vou sentar na minha mesa, meu BlackBerry vibra.

De: Christopher Uckermann

Assunto: Superfícies

Data: 17 de Junho de 2011 08:59

Para: Dulce Maria Saviñón

Eu calculo que há pelo menos 30 superfícies para explorar.

Estou ansioso por todas e cada uma delas.

Depois, há os pisos, as paredes, e não vamos esquecer da varanda. Depois, ainda há o meu escritório...

Sinto sua falta.

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Christopher Uckermann

Fálico CEO, Uckermann Empreendimentos e Hodlings Ltda.