Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Alexandra:  Por que você não ligou ou utilizou o rádio? – Christopher balança a cabeça.

Christopher:  Quando desliguei os eletrônicos, ficamos sem rádio. E eu não ia ligá-los e correr o risco de incêndio. O GPS ainda estava funcionando no BlackBerry, então eu fui capaz de navegar até a estrada mais próxima. Mas isso me custou quatro horas de caminhada. Ros estava de salto. – Sua boca fica em uma linha plana, de desaprovação. – Não tínhamos sinal no celular. Não havia cobertura em Gifford. A bateria de Ros foi a primeira a morrer. A minha acabou no caminho. – Santo inferno. Eu estou tensa e Christopher me puxa para o seu colo.

Alexandra:  Então, como vocês voltaram para Seattle? – Pergunta, piscando um pouco, com a visão de nós dois, sem dúvida. Eu fico corada.

Christopher:  Nós reunimos os nossos recursos. Entre nós, Ros e eu, tínhamos seiscentos dólares, pensamos que teríamos que pagar alguém para nos trazer de volta, mas um motorista de caminhão parou e concordou em nos trazer para casa. Ele recusou o dinheiro e compartilhou seu almoço conosco. – Balança a cabeça em tristeza com a memória. – Levou uma eternidade. Ele não tinha um celular, estranho, mas é verdade. Eu não sabia... – Ele para, olhando para sua família.

Alexandra:  Que me preocuparia? – Zomba. – Oh, Christopher! – Ela repreende. – Quase ficamos loucos!

Poncho:  Você virou notícia, mano. – Christopher revira os olhos.

Christopher:  Sim. Percebi, quando cheguei e encontrei está recepção e um punhado de fotógrafos lá fora. Me desculpe, mamãe, eu deveria ter pedido para o motorista parar para que eu pudesse telefonar. Mas eu estava ansioso para voltar. – Ele olha para José. Oh, por isso, porque José vai ficar aqui. Eu faço uma careta só com o pensamento. Caramba, é tudo o que lhe preocupa. Alexandra balança a cabeça.

Alexandra:  Estou feliz por  você estar de volta e inteiro, querido.

Eu começo a relaxar, descanso a minha cabeça contra seu peito. Ele cheira a ar livre, um pouco suado, a corpo lavado, e Christopher, o cheiro muito bem-vindo no mundo. Lágrimas começam a escorrer por meu rosto, lágrimas de gratidão.

Victor:  Ambos os motores? – Diz novamente, franzindo o cenho, incrédulo.

Christopher:  Vai entender. – Encolhe os ombros e passa a mão nas minhas costas. – Ei. – Ele sussurra. Ele coloca os seus dedos embaixo do meu queixo e inclina a cabeça para trás. – Pare de chorar. – Eu limpo meu nariz com as costas da minha mãe, do modo mais grosseiro.

Dulce: Pare de desaparecer. – Eu suspiro e seus lábios se levantam caprichosamente.

Victor:  Falha elétrica... muito estranho, certo? – Diz novamente.

Christopher:  Sim, passou pela minha mente, também,pai. Mas agora, eu só gostaria de ir para cama e pensar sobre toda essa merda amanhã.

Anahi:  Então, a mídia sabe que Christopher Uckermann foi encontrado são e salvo?

Christopher:  Sim. Andrea e meu pessoal do PR, vão lidar com a mídia. Ros ligou depois que chegou em casa.

Victor:  Sim, Andrea me ligou para avisar que ainda estavam vivos. – Sorri.

Christopher:  Eu tenho que dar um aumento para aquela mulher. Claro, já é tarde.

Poncho:  Acho que isso é uma dica, Senhoras e Senhores, meu querido irmão precisa de seu sono de beleza. – Zomba sugestivamente. Christopher faz caretas para ele.

Alexandra:  Vi, meu filho está certo. Você pode me levar para casa agora. – Vi? Alexandra olha com adoração para o marido.

Victor:  Sim. Eu acho que nós poderíamos dormir um pouco. – Responde, sorrindo para ele.

Christopher:  Fique. – Oferece.

Alexandra:  Não, meu querido, eu quero chegar em casa. Agora que eu sei que você está seguro. – Christopher, relutantemente, me coloca no sofá e levanta. Abraça Alexandra mais uma vez, pressiona a cabeça contra seu peito e fecha os olhos, aliviada. Ele envolve seus braços em torno dela. – Eu estava tão preocupada, querido. – Ela sussurra.

Christopher:  Eu sei mãe, está tudo bem. – Ela se inclina para trás e estuda-o atentamente, enquanto ele a segura.

Alexandra:  Sim. Acho que você está. – Ela diz lentamente, olha para mim e sorri. Eu coro.

Seguimos Victor e Alexandra, enquanto eles fazem seu caminho para o hall de entrada. Atrás de mim, eu estou ciente, que Maite e Christian estão tendo uma conversa sussurrada, aquecida, mas não posso ouvi-los. Maite está sorrindo timidamente para Christian, e ele está bloquiaberto para ele e balançando a cabeça. De repente, ela cruza os braços e gira sobre os calcanhares. Ele esfrega a testa com uma mão, obviamente frustrado.

Maite: Mamãe, papai, esperem por mim. – Chama de mau humor. Talvez ela seja tão volúvel quanto seu irmão. Annie me abraça com força.