Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Uckermann: Bem, como está dolorida, pensei que poderíamos nos dedicar às técnicas orais. – Engasgo-me com o chá e o olho, com os olhos arregalados. Ele me dá tapinhas nas costas e me aproxima o suco de laranja. Não tenho nem ideia no que está pensando. – Isto é, se você quiser ficar. – Ele acrescenta. Olho para ele tentando recuperar o equilíbrio. Sua expressão é impenetrável.

Dulce: Eu gostaria de ficar durante o dia, se não houver problema. Amanhã tenho que trabalhar.

Uckermann: A que horas tem que estar no trabalho?

Dulce: Às nove.

Uckermann: Levarei você ao trabalho amanhã, às nove. – Franzo o cenho. Quer que eu fique outra noite?

Dulce: Tenho que voltar para casa esta noite. Preciso trocar de roupa.

Uckermann: Podemos comprar roupa. – Não tenho dinheiro para comprar roupa. Levanta a mão, agarra meu queixo e faz meus dentes soltarem meu lábio inferior. Eu não estava consciente de que me estava mordendo o lábio. – O que acontece?

Dulce: Tenho que voltar para casa esta noite. – Ele aperta a boca em uma linha dura.

Uckermann: Ok, esta noite. – Ele aceita. – Agora acabe o café de manhã. – Minha cabeça e meu estômago dão voltas. Meu apetite sumiu. Contemplo a metade de meu café e já não tenho fome. – Coma Dulce. Ontem à noite não jantou.

Dulce: Não tenho fome, de verdade. – Sussurro e ele aperta os olhos.

Uckermann: Eu gostaria muito que terminasse o seu café da manhã.

Dulce: Qual o seu problema com a comida? – Eu deixo escapar e ele franze a testa.

Uckermann: Já te disse que não suporto desperdiçar comida. Coma. – Me diz bruscamente, com expressão sombria, doída. Droga, o que é tudo isso? Pego o garfo e como devagar. Se for sempre assim, terei que lembrar para não encher tanto o prato. Seu semblante se adoça a medida que vou comendo meu café. Observo-o retirar seu prato e espera que eu termine e retira o meu também. – Você cozinhou, eu limpo.

Dulce: Muito justo.

Uckermann: Sim. – Diz-me, franzindo o cenho. – Não é meu estilo habitual. Assim que acabar, tomaremos um banho.

Dulce: Oh, ok. – O som de meu telefone me tira do devaneio, é Anahi. Me afasto dele e vou para a varanda. – Olá.

Anahi: Dulce, por que não me mandou uma mensagem ontem à noite? – Ela está zangada.

Dulce: Desculpe. Eu fui surpreendida pelos acontecimentos.

Anahi: Você está bem?

Dulce: Sim, perfeitamente.

Anahi: Você fez? – Ela tenta conseguir a informação. Eu rolo meus olhos com a expectativa em sua voz.

Dulce: Anahi, eu não quero comentar isso por telefone. – Christopher eleva os olhos para mim.

Anahi: Você fez... eu sei. – Como pode estar tão segura? Ela está blefando, e eu não posso falar sobre isso. Eu assinei um maldito acordo.

Dulce: Anahi, por favor.

Anahi: Como foi? Você está bem?

Dulce: Já te disse que estou perfeitamente bem.

Anahi: Ele foi gentil?

Dulce: Anahi, por favor! – Não posso reprimir meu aborrecimento.

Anahi: Dulce, não me esconda isso. Estou a quase quatro anos esperando este momento.

Dulce: Nos veremos esta noite. – E desligo. Vou ter dificuldades com esse assunto, e eu não posso contar porque assinei um contrato. Droga. – O acordo de considencialidade abrange tudo? – Pergunto indecisa.

Uckermann: Por quê? – Ele se vira e me olha, enquanto guarda a caixa de chá. Coro.

Dulce: Bom, tenho algumas duvidas, já sabe... sobre sexo. – Falo com ele, olhando os dedos. – E eu gostaria de conversar com Anahi.

Uckermann: Você pode falar comigo.

Dulce: Christopher, com todo o respeito.. – Fico sem voz. Ele tem uma visão de sexo distorcida, eu quero uma opinião imparcial. – É apenas sobre a prática. Não vou mencionar o Quarto Vermelho da Dor. – Ele levanta as sobrancelhas.

Uckermann: Quarto Vermelho da Dor? Trata-se sobretudo, de prazer Dulce. Acredite. E além disso, - Ele acrescenta em tom duro. – sua companheira de quarto está saindo com meu irmão. Preferia que você não falasse com ela.

Dulce: Sua família sabe algo sobre as suas... preferências?

Uckermann: Não. Não é assunto deles. – Ele se aproxima  de mim. – O que quer saber? – Desliza os dedos gentilmente pela minha bochecha até o queixo, depois o levanta para me olhar diretamente nos olhos e estremeço por dentro. Não posso mentir para este homem.

Dulce: No momento, nada de concreto. – Sussurro.

Uckermann: Bem, podemos começar perguntando como foi para você ontem à noite? – A curiosidade ardia em seus olhos. Estava impaciente para saber. Uau.

Dulce: Bom. – Eu murmurro e ele esboça um ligeiro sorriso.

Uckermann: Para mim também. – Ele murmura. – Eu nunca fiz sexo baunilha antes. Há muito a ser dito sobre ele. Mas, então, talvez seja porque é com você. – Desliza o polegar por meu lábio inferior. Eu respiro fortemente. Sexo baunilha? – Venha, vamos tomar um banho. – Ele se inclina e me beija. O meu coração dá um salto e o desejo percorre o meu corpo e se concentra na parte mais profunda. Christopher se inclina e abre a torneira da enorme banheira, e bota na água um óleo de banho que parece muito caro. Christopher me olha com olhos impenetráveis, tira a camiseta e a joga no chão. – Senhorita Saviñón. – Diz me estendendo a mão. Estou ao lado da porta, com os olhos muito abertos, receosa e com as mãos ao redor do corpo. Me aproximo admirando seu corpo e agarro sua mão, enquanto entro na banheira ainda com a camisa. Faço o que me diz, vou ter que me acostumar se acabar aceitando sua escandalosa oferta... se. – Vire-se e me olhe. – Me observa atentamente. – Sei que esse lábio é delicioso, posso atestar isso, mas pode parar de mordê-lo? – Diz apertanto os dentes. – Quando faz isso, tenho vontade de foder você e está dolorida,não é? – Paro de morder e fico boquiaberta, impactada. – Isso. – Ele desafia. – Você entendeu. – Ele me olha e concordo com a cabeça freneticamente. Não tinha ideia de que eu pudesse lhe afetar tanto. – Bom. – Ele se aproxima e pega o iPod no bolso da camisa e o deixa em cima da pia. – Água e iPods.. não combinam muito bem. – Inclina-se, agarra a camisa branca por baixo e tira a jogando no chão. Afasta para me contemplar, Deus estou nua e fico vermelha, olho para minhas mãos e desejo desaparecer dentro da água. – Ouça. – Ele me chama e eu olho para ele. Tem o rosto inclinado para um lado. – Dulce, você é muito bonita, toda você. Não abaixe a cabeça como se estivesse envergonhada. Não tem por que se envergonhar, eu asseguro a você que é um prazer poder lhe contemplar. – Pega o meu queixo e me levanta a cabeça para que olhe para ele. Seus olhos são doces e quentes, até ardentes. – Você pode se sentar agora. – Me agacho e afundo na água quente, oh, isso arde. Porém, a ardência não demora para diminuir. Deito-me de barriga para cima e fecho os olhos por um instante. Quando os abro, está me olhando fixamente.

Dulce:  Por que não toma um banho comigo? – Atrevo a perguntar com a voz rouca.

Uckermann: Eu acho que vou. Mova-se para frente. – Ordena. Ele tira as calças do pijama e se mete na banheira atrás de mim. Me puxa para que eu me apoie em seu peito e coloca suas longas pernas em cima das minhas, com os joelhos flexionados e os tornozelos à mesma altura dos meus, e me abre as pernas com os pés. Fico boquiaberta. Coloca o nariz entre meus cabelos e inala profundamente. – Você cheira bem, Dulce. – Um tremor me percorre todo o corpo. Pega um frasco de gel na prateleira e joga um pouco na mão, esfrega as mãos para fazer uma ligeira quantidade de espuma. Coloca ao redor do meu pescoço e começa a passar o sabão pela nuca e ombros, massageando-os com força. Eu gemo. Adoro suas mãos. – Você gosta? – Quase posso ouvir um sorriso. Apenas um som de afirmação sai de minha garganta.