Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Anahi:  Eu poderia dizer que alguma coisa séria esteve acontecendo, enquanto eu estive alegremente ignorante em Barbados. É meio óbvio que vocês dois são loucos um pelo outro. Fico feliz que ele está seguro. Não só por ele, Dul, por você também.

Dulce: Obrigada, Annie. – Eu sussurro.

Anahi:  Sim. Quem poderia dizer que iríamos encontrar o amor, ao mesmo tempo? – Ela sorri. Uau. Ela admitiu.

Dulce: Com os irmãos! – Eu dou uma risadinha.

Anahi:  Poderemos acabar cunhadas. – Ela brinca. Eu estou tensa, então mentalmente me chuto, quando Annie se volta e me olha com o seu olhar “o que você não está me contando, Saviñón.”  Eu coro. Droga, devo dizer a ela que ele me pediu em casamento?

Poncho:  Vamos lá, querida. – Chama por ela, do elevador.

Anahi:  Vamos conversar amanhã, Dul. Você deve estar exausta. – Eu estou aliviada.

Dulce: Claro. Você, também, Annie, vocês viajaram uma longa distância hoje. – Nos abraçamos mais uma vez, então ela e Poncho seguem os Uckermanns para dentro do elevador. Christian aperta a mão de Christopher e dá-me um abraço rápido. Ele parece distraído, mas ele segue-os para o elevador e as portas se fecham. José está parado no corredor quando nós voltamos para dentro.

José: Olhe. Vou me virar... deixar vocês. – Ele diz. Eu coro. Caramba, por que isso é estranho?

Christopher:  Você sabe para onde ir? – José concorda.

José: Sim, a funcionária da casa...

Dulce: A Sra. Jones.

José:  Sim, a Sra. Jones, ela me mostrou anteriormente. Você tem muito espaço por aqui, Christopher.

Christopher:  Obrigado. – Diz educadamente, enquanto ele vem para ficar ao meu lado, colocando o braço em volta dos meus ombros. Debruçando-se, ele beija o meu cabelo.  – Eu vou comer o que a Sra. Jones colocou para mim. Boa noite, José. – Caminha de volta para a grande sala, deixando José e eu na entrada. Opa! A sós com José.

José:  Bem, boa noite. – Ele parece desconfortável, de repente.

Dulce: Boa noite, José, e agradeço-lhe por ficar.

José:  Claro, Dul. Toda vez que o seu namorado rico, figurão lhe faltar... Vou estar lá.

Dulce: José! – Eu o advirto.

José:  Somente brincando. Não fique com raiva. Eu vou sair de manhã cedo, será que vou ver você em algum momento? Eu sinto falta de você.

Dulce: Claro, José. Em breve, espero. Desculpe esta noite foi assim... de merda. – Eu sorrio me desculpando.

José:  Sim. – Ele sorri. – Merda. – Ele me abraça. – Sério, Dul, eu estou feliz por você estar feliz, mas eu estou aqui se precisar de mim. – Eu olho para ele.

Dulce: Obrigada. – Ele me dá um sorriso triste, amargo, e, em seguida, ele sobe as escadas. Eu volto para a sala grande. Christopher está ao lado do sofá, me olhando com uma expressão indecifrável no rosto. Nós estamos finalmente sozinhos e olhamos um para o outro.

Christopher:  Ele ainda quer você, você sabe.

Dulce: E como você sabe disso, Sr. Uckermann?

Christopher:  Eu reconheço os sintomas, Srta. Saviñón. Eu acredito que tenho a mesma aflição.

Dulce: Eu pensei que nunca iria ver você de novo. – Eu sussurro. Pronto, as palavras saíram. Todos os meus piores medos, embalados ordenadamente, em uma frase curta, agora exorcizada.

Christopher:  Não foi tão ruim quanto parece. – Eu pego o paletó e os sapatos de onde estão no chão e me movo em direção a ele. – Vou levar isso. – Ele sussurra, pegando seu casaco. Ele me olha como se eu fosse a sua razão de viver e espelha o meu olhar, eu tenho certeza. Ele está aqui, realmente aqui. Ele me puxa em seus braços e envolve-se em torno de mim.

Dulce: Christopher. – Eu engasgo, e minhas lágrimas começam de novo.

Christopher:  Calma. – Ele me acalma, beijando o meu cabelo. – Você sabe... nos poucos segundos de puro terror, antes de desembarcar, todos os meus pensamentos foram para você. Você é meu talismã, Dul.

Dulce: Eu pensei que tivesse perdido você. – Eu respiro. Estamos, abraçados, reconectados e tranquilizando um ao outro. Eu aperto os meus braços em torno dele, percebo que ainda estou segurando seus sapatos. Eu os deixo cair ruidosamente ao chão.