Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Pesca? – Ele está genuinamente interessado.

José:  Sim, as melhores pescas estão nestas águas costeiras. O salmão pode crescer bastante.

Christopher:  Verdade. Meu irmão Poncho e eu conseguimos um Salmão de 15 kgs, uma vez. – Eles estão falando de pesca? O que há sobre a pesca? Nunca entendi isso.

José:  Quinze quilos? Nada mal. O pai de Dul, porém, detém o recorde. Pescou um de 19,5 kgs.

Christopher:  Você está brincando! Ele nunca falou sobre isso.

José:  Feliz aniversário, a propósito.

Christopher:  Obrigado. Então, onde você gosta de pescar os seus peixes?:

Eu estou de fora. Isso eu não preciso saber. Mas, ao mesmo tempo, estou aliviada. Veja, Christopher? José não é tão ruim.

No momento em que José está para sair, ambos estão muito mais relaxados um com o outro. Christopher rapidamente se veste com camiseta e calça jeans, está descalço quando acompanha José e eu para o hall de entrada.

José:  Obrigado por me deixar ficar aqui. – Diz para Christopher, quando eles apertam as mãos.

Christopher:  Sempre. – Ele sorri. José me abraça rapidamente.

José:  Fique bem, Dul.

Dulce: Claro. Foi tão bom ver você. Da próxima vez, vamos ter uma noite melhor.

José:  Eu vou me assegurar disso. – Ele acena para nós de dentro do elevador, e então ele se vai.

Dulce: Veja, ele não é tão ruim.

Christopher:  Ele ainda quer sua calcinha, Dul. Mas não posso culpá-lo.

Dulce: Christopher, não é verdade!

Christopher:  Você não tem ideia, não é? – Ele sorri para mim. – Ele quer você. Há muito tempo. – Eu franzo a testa.

Dulce: Christopher, ele é apenas um amigo, um bom amigo. – E eu estou ciente de que, de repente, eu sôo como Christopher, quando está falando da Sra. Robinson. O pensamento é inquietante. Ele ergue as mãos em um gesto apaziguador.

Christopher:  Eu não quero brigar. – Ele diz em voz baixa. Oh! Nós não estamos brigando... estamos?

Dulce: Eu também não.

Christopher:  Você não disse a ele que vamos nos casar.

Dulce: Não. Achei que devia dizer a mamãe e a Ray em primeiro lugar. – Merda. É a primeira vez que eu penso sobre isso, desde que eu disse que sim. Caramba, o que meus pais vão dizer? Christopher concorda.

Christopher:  Sim, você está certa. E eu... hum, eu deveria perguntar ao seu pai. – Eu rio.

Dulce: Oh, Christopher, não estamos no século dezoito. – Pu/ta merda. O que Ray vai dizer? Só o pensamento sobre essa conversa me enche de horror.

Christopher:  É tradicional. – Ele dá os ombros.

Dulce: Vamos falar sobre isso mais tarde. Eu quero dar-lhe o seu outro presente. – Meu objetivo é distraí-lo. O pensamento sobre o meu presente está queimando um buraco em minha consciência. Eu preciso dar a ele e ver como ele reage. Ele me dá um sorriso tímido, e meu coração salta uma batida. Enquanto eu viver, eu nunca vou cansar de olhar para esse sorriso.

Christopher:  Você está mordendo o lábio. – Ele diz e puxa o meu queixo. A emoção percorre meu corpo quando seus dedos me tocam. Sem uma palavra, e enquanto eu ainda tenho um pouco de coragem, eu tomo a sua mão e conduzo-o de volta para o quarto. Eu largo a sua mão, deixando-o em pé ao lado da cama, e debaixo do meu lado da cama, pego as duas caixas de presente restantes. – Dois? – Ele diz, surpreso. Eu respiro fundo.

Dulce: Comprei isso antes de, hum... do incidente de ontem. Eu não tenho certeza sobre isso agora. – Eu rapidamente entrego-o, antes que eu possa mudar de idéia. Ele olha para mim, perplexo, sentindo a minha incerteza.

Christopher:  Está certa de que você quer que eu o abra? – Concordo com a cabeça, ansiosa. Christopher tem lágrimas nos olhos e olha com surpresa para a caixa.

Dulce: Charlie Tango. – Eu sussurro. Ele sorri. A caixa contém um pequeno helicóptero de madeira com uma grande lâmina de rotor, movida a energia solar. Ele abre a caixa.

Christopher:  Alimentação solar. Demais. – E antes que eu perceba, ele está sentado na cama montando-o. Ele se encaixa de forma rápida, Christopher segura-o na palma da sua mão. Um helicóptero de madeira azul. Ele olha para mim e me dá o seu glorioso sorriso de “Garoto Americano”, então vai para a janela, onde o helicóptero é banhado pela luz solar e o rotor começa a girar. – Olhe para isso. – Ele respira, examinando de perto. – O que já podemos fazer com esta tecnologia. – Ele o mantém ao nível dos olhos, observando as lâminas girarem. Ele está fascinado, e é fascinante ver como ele se perde em pensamentos, olhando para o helicóptero. O que ele está pensando?