Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Enquanto eu aperto em torno dele, encontro a minha liberação, mais uma vez, Christopher se desenrola em meus braços, com a cabeça jogada para trás, enquanto ele chama pelo meu nome. Me aperta fortemente contra o peito enquanto nos sentamos cara a cara no meio da cama enorme, eu montada nele. E neste momento, este momento de alegria, como este homem, esta música, a intensidade da minha experiência nesta manhã aqui com ele e tudo o que ocorreu durante a semana passada, me inunda de novo, não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Estou completamente subjugada com todos esses sentimentos. Estou tão profundamente, profundamente apaixonada por ele. Pela primeira vez eu tenho um vislumbre de entendimento sobre a forma como ele se sente sobre a minha segurança.

Recordando a sua estreita ligação com Charlie Tango ontem, eu estremeço só de pensar e encho os meus olhos de lágrimas. Se alguma coisa acontecesse com ele, eu o amo tanto. Minhas lágrimas caem pelo meu rosto. São tantos lados de Christopher, sua doce, áspera e gentil personalidade, seu lado rude e dominante de “eu posso foder você como quiser e você vai chegar como um trem”, suas cinquenta sombras, todo ele. Todo espetacular. Todos meus. E estou ciente de que não o conheço bem, e temos uma montanha de problemas para superar, mas sei, que nós dois, o superaremos, nós teremos uma vida inteira para fazê-lo.

Christopher:  Ei. – Ele respira, apertando minha cabeça entre as mãos, olhando para mim. Ele ainda está dentro de mim. – Por que você está chorando? – Sua voz está cheia de preocupação.

Dulce: Porque eu te amo tanto. – Eu sussurro. Ele meio que fecha os olhos como se drogado, absorvendo minhas palavras. Quando ele abre novamente, eles brilham com o seu amor.

Christopher:  E eu a você, Dul. Você me faz... inteiro. – Ele me beija suavemente enquanto Roberta Flack termina a sua canção.

Nós falamos, falamos e falamos, sentados juntos na cama no quarto de jogo, eu estou em seu colo, nossas pernas entrelaçada uma nas outras. O lençol de cetim vermelho está enrolado em torno de nós como um casulo, eu não tenho ideia de quanto tempo se passou. Christopher está rindo de minha imitação de Anahi durante a sessão de fotos no Heathman.

Christopher:  E pensar que poderia ter sido ela quem viria me entrevistar. Agradeço ao Senhor por um resfriado comum. – Ele murmura e beija o meu nariz.

Dulce: Eu acredito que ela teve gripe, Christopher. – Eu repreendo-o, arrastando os dedos lentamente pelos cabelos no seu peito e maravilhada por ele tolerar isso muito bem. – Todos os bastões se foram. – Eu murmuro, recordando minha distração de mais cedo. Ele enfia o meu cabelo atrás da minha orelha, pela enésima vez.

Christopher:  Eu não acho que você jamais vá passar por esse limite rígido.

Dulce: Não, eu não acho que vou. – Eu sussurro com os olhos arregalados, então me encontro olhando por cima dele, para os chicotes, pás e flagelos que revestem a parede oposta. Ele segue o meu olhar. 

Christopher:  Você quer que eu me livre deles, também? – Ele se diverte, mas é sincero.

Dulce: Não o chicote com cabo… o marrom. Ou aquele açoite de camurça, você sabe. – Eu coro. Ele sorri para mim.

Christopher:  Ok, o chicote e o açoite. Srta. Saviñón, você está cheia de surpresas.

Dulce: Assim como você, Sr. Uckermann. É uma das coisas que eu amo sobre você. – Eu beijo-o suavemente no canto da boca.

Christopher:  O que mais você gosta de mim? – Ele pergunta e seus olhos se arregalam. Eu sei que é um grande negócio, para ele fazer esta pergunta. Isso me humilha e eu pisco para ele. Eu amo tudo sobre ele, mesmo os seus Cinquenta Tons. Eu sei que a vida com Christopher nunca vai ser chata.

Dulce: Isso. – Meu dedo indicador passa pelos seus lábios. – Eu a amo, e o que sai daí também, o que você faz comigo com ela. E o que está aqui. – Eu acaricio a sua têmpora. – Você é tão esperto, inteligente e experiente, competente em tantas coisas. Mas acima de tudo, eu amo o que está aqui. – Eu pressiono minha mão suavemente contra o seu peito, sentindo seu coração, batendo firme. – Você é o homem mais compassivo que eu conheço. O que você faz. Como você trabalha. É inspirador. – Eu sussurro.

Christopher:  Inspirador? – Ele está confuso, mas há um traço de humor no seu rosto. Então seu rosto se transforma, e seu sorriso tímido aparece quando ele está envergonhado, e quero me lançar sobre ele. Então eu faço.