Fanfic: A escrava | Tema: vondy
Elena: O amor é para os tolos, Christopher.
– Saia da minha casa. – A voz de Alexandra, furiosa e implacável, nos assusta. Três cabeças giram rapidamente para onde Alexandra estava no limiar da sala. Ela está olhando para Elena, que empalidece sob seu bronzeado.
O tempo parece suspenso, quando nós coletivamente respiramos fundo, ofegantes, Alexandra deliberadamente entra no quarto. Seus olhos brilham de fúria, nunca, nenhuma vez deixando Elena, até que ela se coloca diante dela. Os olhos de Elena se ampliam em alarme, e Alexandra dá um tapa com força no seu rosto, o som do impacto ecoa nas paredes da sala de jantar.
Alexandra: Tire suas patas imundas do meu filho, sua pu/ta, e saia da minha casa, agora! – Ela sussurra por entre os dentes cerrados. Ela fica com as bochechas vermelhas e olha com horror por um momento, chocada e piscando para Alexandra. Em seguida, ela se apressa a sair da sala, sem se preocupar em fechar a porta atrás dela. Alexandra gira lentamente para enfrentar Christopher e um tenso silêncio se instala, como um cobertor grosso sobre nós, enquanto Christopher e Alexandra olham um para o outro. Após um momento, Alexandra fala. – Dul, antes de entregá-lo a você, você se importaria de me dar um minuto ou dois a sós com meu filho? – Sua voz é calma, rouca, mas oh, tão forte.
Dulce: Claro. – Eu sussurro, e saio o mais rápido que posso, olhando ansiosamente por cima do meu ombro. Mas nenhum deles olha para mim enquanto saio. Eles continuam a olhar um para o outro, a sua comunicação não verbal é desagradavelmente alta.
No corredor, estou momentaneamente perdida. Meu coração falseia e meu sangue dispara nas minhas veias... Me sinto em pânico e saio da minha profundidade. Pu/ta merda, isso foi difícil e agora Alexandra sabe. Droga. Eu não posso pensar no que ela vai dizer para Christopher, e eu sei que é errado, eu sei, mas eu me inclino contra a porta tentando escutar.
Alexandra: Quanto tempo, Christopher? – Sua voz é suave. Eu mal posso ouvi-la. Eu não consigo ouvir sua resposta. – Quantos anos você tinha? – Sua voz é mais insistente. – Me diga. Quantos anos você tinha quando tudo isso começou? – Mais uma vez eu não posso ouvir Christopher.
– Tudo bem, Dulce? – Ros me interrompe.
Dulce: Sim. Bem. Obrigada. Eu... – Ela sorri.
Ros: Eu só vou buscar minha bolsa. Eu preciso de um cigarro. – Por um breve momento, penso em me juntar a ela.
Dulce: Eu estou indo para o banheiro. – Eu preciso reunir meu juízo e meus pensamentos, para processar o que acabei de testemunhar e ouvir. O andar de cima parece o lugar mais seguro para ficar na minha. Eu assisto Ros ir para o escritório, e eu corro para as escadas, subindo de dois em dois degraus, para o segundo andar, em seguida, até o terceiro. Há apenas um lugar que eu quero estar.
Eu abro a porta do quarto de infância de Christopher e fecho-a atrás de mim, respirando forte. Vou para cama, me deito e fico olhando para o teto branco e liso. Caraca. Isso tem que ser, sem dúvida, um dos confrontos mais torturantes que eu já tive de suportar, e agora me sinto dormente. Meu noivo e sua ex-amante, não candidata a noiva, deveria ver isso. Dito isto, parte de mim está feliz que ela revelou o seu verdadeiro eu, e que eu estivesse lá para testemunhar. Meus pensamentos se voltam para Alexandra. Pobre Alexandra, ouvindo tudo isso. Eu agarro uma das almofadas de Christopher. Ela vai ter que ouvir que Christopher e Elena tiveram um caso, mas não a natureza do mesmo. Graças a Deus. Eu gemo. O que estou fazendo? Talvez a bruxa malvada tivesse um ponto.
Não, eu me recuso a acreditar nisso. Ela é tão fria e cruel. Sacudo a cabeça. Ela está errada. Eu sou certa para Christopher. Eu sou o que ele precisa. E em um momento de lucidez impressionante, eu não questiono como ele viveu sua vida até recentemente, mas o porquê. Suas razões para fazer o que ele fez para inúmeras meninas, eu não quero nem saber quantas. O como não é errado. Elas eram todas adultas. Eles estavam todas, como é que Flynn colocou?, em relações seguras, sãs, consensuais. O por que. O porquê estava errado. O porquê estava no seu lugar de escuridão. Eu fecho meus olhos e boto o braço por cima deles. Mas agora ele mudou, deixou tudo para trás, e ambos estamos na luz. Estou deslumbrada com ele e ele comigo. Podemos guiar um ao outro. Um pensamento que me ocorre. Merda! O pensamento está mordendo, traiçoeiro e eu preciso achar um lugar onde eu possa colocar esse fantasma para descansar. Me sento, sim, devo fazer isso.
Tremendo me levanto, tiro os sapatos, vou até a sua mesa, e examino a borda de cima dela. As fotos de jovem Christopher, está tudo ainda lá, mais vivo do que nunca, e eu penso no espetáculo que eu acabara de testemunhar entre ele e a Sra. Robinson. E ali no canta está a foto, pequeno, em preto e branco, de sua mãe, a prostituta do crack. Eu ligo a lâmpada da mesa e focalizo a luz na sua imagem. Eu nem sei seu nome. Ele se parece muito com ele, mas mais jovem e mais triste, tudo o que sinto, olhando para seu rosto triste é compaixão. Eu tento ver as semelhanças entre o seu rosto e o meu. Olho fixamente a imagem, ficando muito, muito perto, não vejo nenhum. Exceto, talvez, nosso cabelo, mas acho que o dela é mais liso do que eu meu. Eu não pareço com ela em nada. É um alívio. Meu subconsciente faz muxoxos para mim, de braços cruzados, olhando sobre os seus óculos meia-lua. Por que você está se torturando? Você disse que sim. Você fez sua cama. Eu aperto os meus lábios para ela. Sim eu disse, com muito prazer. Eu quero deitar naquela cama com Christopher para o resto da minha vida. Minha deusa interior, sentada na posição de lótus, sorri serenamente. Sim. Eu tomei a decisão certo.
Devo encontra-lo, Christopher vai se preocupar. Eu não tenho ideia de quanto tempo eu estive no quarto dele, ele vai pensar que eu fugi. Reviro os olhos ao contemplar sua reação exagerada. Espero que ele e Alexandra já tenham terminado. Tremo só de pensar o que mais ela poderia ter dito a ele. Eu encontro Christopher quando ele sobe as escadas para o segundo andar, olhando para mim. Seu rosto está tenso e cansado não é o Cinquenta despreocupado com quem cheguei. Quando eu estou no patamar, ele para no topo da escada de modo que estamos olhos nos olhos.
Autor(a): marianaauckermann
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Christopher: Oi. – Ele diz com cautela. Dulce: Oi. – Eu respondo com cautela. Christopher: Eu estava preocupado... Dulce: Eu sei. – Eu o interrompo. – Me desculpe, eu não poderia enfrentar as festividades. Eu só tinha que sair, você sabe. Para pensar. – Me aproximando, acaricio o seu rosto. Ele fecha os olhos e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 464
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isabellek Postado em 27/06/2017 - 10:33:11
n consigo achar o primeiro capitulo
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samanthavidal2.9 Postado em 25/04/2016 - 14:30:15
Leitora fantasma... Já li essa fanfic 3 vezes ;)!!!! Queria que você continuasse mas com a visão e pensamentos do Ucher... Amo Vondy
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nanda_silva Postado em 17/04/2016 - 09:55:50
Continua , leitora nova
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janaynafarias Postado em 13/01/2016 - 23:48:05
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carolinevondyzinha Postado em 05/09/2015 - 13:13:29
Ameiiiiii gatah posta maiss
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juhcunha Postado em 01/09/2015 - 20:28:04
Que foda amei posta mais
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vondyfforever Postado em 01/09/2015 - 13:47:03
Uoooou! Tem mais? Postaaaa
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maryuckermann Postado em 31/08/2015 - 19:39:15
Mas já? Li esses capitulos em segundos kkkkkkkk vai ter mais? Necessito de mais! Kkkk
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luannauckermarn Postado em 06/08/2015 - 16:31:29
perfeita simplimeste perfeita<3 deixa o link da sua nova fanfic please
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letsvondy Postado em 02/08/2015 - 09:59:39
caramba desculpa msm por te sumido n ter comentado mais, vida mt corrida e tbm eu esquecia de comentar rsrs ... awn q final lindo amei amei <3