Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Levanto a vista para olhar através das fendas do guarda-sol, admiro o mais azul dos céus, um azul veraneio, mediterrâneo. Suspiro satisfeita. Christopher está ao meu lado, estendido em uma espreguiçadeira. Meu marido,

meu sexy e lindíssimo marido, sem camisa, com um jeans cortado, está lendo um livro que prevê o colapso do sistema bancário ocidental. Sem dúvida se trata de uma leitura absorvente porque jamais o vi tão quieto. Agora mesmo parece mais um estudante do que o CEO de uma das principais empresas privadas dos Estados Unidos. São os últimos dias de nossa lua de mel e estamos descansando sob o sol da tarde na praia do hotel Beach Plaza Monte Carlo, em Mônaco,

embora na realidade nós não tenhamos nos hospedado nele. Abro os olhos para procurar o Fair Lady, que está ancorado no porto. Nós estamos em um iate de luxo, claro. Construído em 1928, que flutua majestosamente sobre as

águas, reinando sobre todos os iates no porto. Parece de brinquedo. Encantou Christopher e suspeito que tem a intenção de comprá-lo. Os meninos e seus brinquedos…

Me acomodo na espreguiçadeira e começo a escutar a seleção de música que Christopher colocou no meu iPod novo e cochilo sob o sol da última hora da tarde recordando seu pedido de casamento. Oh, esse maravilhoso pedido que ele me fez na casa de barcos... Quase posso sentir o aroma das flores do prado...

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Christopher:  Podemos casar amanha? — Ele sussurra no meu ouvido. Estou deitada sobre seu peito sob o florido quarto privado da casa de barcos, mais do que satisfeita após ter feito amor apaixonadamente.

Dulce: Humm.

Christopher:  Isso é um sim? — Reconheço em sua voz uma certa surpresa e esperança.

Dulce: Humm.

Christopher:   Ou é um não?

Dulce:  Humm.— Sinto que ele sorri.

Christopher:  Srta. Saviñón, você está sendo incoerente? — Eu também sorrio.

Dulce: Humm. — Ele ri e me abraça com força, beijando meu cabelo.

Christopher:  Em Las Vegas. Amanhã. Está decidido. — Sonolenta, levanto a cabeça.

Dulce: Não acho que meus pais vão gostar muito disso. — Percorre com as pontas dos dedos minhas costas nuas, para cima epara baixo, me acariciando suavemente.

Christopher:  O que é que você quer, Dulce? Las Vegas? Um casamento em grande estilo? Será o que você me disser.

Dulce: Um grande casamento não… Apenas os amigos e a família. —Levanto a vista para olhá-lo, emocionada pela súplica silenciosa que vejo emseus brilhantes olhos castanhos. E o que é que ele quer?

Christopher:  Muito bem — Acena com a cabeça. — Onde? —  Eu encolho os ombros. — Por quê não aqui? — Pergunta vacilante.

Dulce: Na casa dos seus pais? Eles não se importarão?— Ele sorri.

Christopher:  Minha mãe ficaria felicíssima.

Dulce: Bem, então aqui. Tenho certeza que meus pais também iriampreferir isso.

Christian acaricia o meu cabelo. É possível ser mais feliz do que sou

agora?

Christopher:  Bem, já temos onde, agora falta saber quando.

Dulce: Você deveria perguntar à sua mãe.

Christopher:   Humm. — Seu sorriso desaparece. — Darei-lhe um mês no máximo. Te desejo demais para esperar um segundo a mais.

Dulce: Christopher, você já me tem. Já me tem há algum tempo. Mas tudobem, um mês.—  Dou um beijo no peito dele, um beijo suave e inocente, e olho-osorrindo.

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Christopher:  Você vai se queimar. — Ele sussurra no meu ouvido, me despertando bruscamente do meu cochilo.

Dulce: Só de desejo por você. — Dedico-lhe o mais doce dos sorrisos. O sol vespertino mudou e agora estou totalmente exposta aos seus raios. Ele me responde com um sorrisinho e puxa a minha espreguiçadeira com um movimento rápido para me colocar debaixo da sombra.

Christopher:  Melhor ficar longe deste sol do Mediterrâneo, Sra. Uckermann.

Dulce: Obrigada por seu solidário, Sr. Grey.

Christopher:  O prazer é meu, Sra. Uckermann, mas não estou sendo solidário em tudo. Se você se queimar, não vou poder te tocar. — Levanta uma sobrancelha e seus olhos brilham divertidos. Meu coração se derrete. — Mas suspeito que você já sabe disso e está rindo de mim.

Dulce: Você acha? — Pergunto fingindo inocência.

Christopher:  Sim, acho. Você faz isso frequentemente. É uma das muitas coisas que eu adoro em você. — Se inclina e me dá um beijo, mordendo todo brincalhão o meu lábio inferior.

Dulce:  Tinha a esperança de que você quisesse passar mais filtro solar em mim. — Digo fazendo um beicinho muito perto de seus lábios.