Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Já? É a primeira festa que vou onde não me importa ser o centro das atenções. — Me viro em seus braços para poder olhá-lo de frente.

Christopher:   Merece ser. Você está impressionante, Dulce.

Dulce:   E você também. —  Ele sorri e sua expressão quente.

Christopher:  Esse vestido é tão bonito e fica bem em você.

Dulce:   Esse trapo velho? — Eu coro timidamente e puxo um pouco a guarnição de fina renda do vestido de noiva simples e enfeitado, que foi desenhado para mim pela mãe de Annie. Eu adoro a renda caindo logo abaixo do ombro. É recatado, porém sedutor, espero. aEle se inclina e me dá um beijo.

Christopher:  Vamos. Não quero dividir você com todas estas pessoas nem umminuto mais.

Dulce: Podemos ir embora do nosso próprio casamento?

Christopher:  Bebê, é a nossa festa e podemos fazer o que quisermos. Cortamoso bolo. E agora mesmo eu quero raptá-la para tê-la toda para mim.— Solto uma risada.

Dulce:  Você me tem para toda vida, Sr. Uckermann.

Christopher:   Estou muito feliz de ouvir isso, Sra. Uckermann.

— Oh, aqui estão vocês! Que dois pombinhos.— Eu rosno para mim mesma... A mãe de Alexandra nos encontrou.— Christopher, querido, outra dança com a sua avó?— Christopher franze os lábios.

Christopher:  Claro, vovó.

Sra. Uckermann:  E você, linda Anastásia, venha e faça um velho feliz, dance com o Theo.

Dulce:  Theo, é o Sr. Uckermann?

Sra. Uckermann:  É o avô Uckermann. E acho que você já pode me chamar de vovó. Agora, vocês dois necessitam seriamente começar a trabalhar em meus bisnetos. Não vou durar muito mais. — Nos olha com um sorriso bobo. Christian olha-a sem piscar, horrorizado.

Christopher:  Vamos, vovó. — Diz agarrando-a apressadamente pela mão e levando-a para a pista de dança. Me olha quase fazendo um beicinho e revira os olhos. — Mais tarde, bebê. — Quando eu vou na direção do vovô Uckermann, José me aborda.

José: Não vou lhe pedir outra dança. Acho que já tive exclusividade de você demais na pista de dança... Me alegro de vê-la feliz, mas falo sério, Dul. Estarei aqui… se você precisar de mim.

Dulce:  Obrigada, José. Você é um bom amigo.

José: Estou falando sério. — Seus olhos escuros brilham pela sinceridade.

Dulce:  Eu sei que sim. Obrigada de verdade, José. Mas se você me desculpa… Tenho um encontro com um idoso. —  Enruga a testa, confuso. — O avô de Christopher. — Esclareço. Ele sorri para mim.

José:  Boa sorte com isso, Dul. E boa sorte com tudo.

Dulce:  Obrigada, José.

Depois de minha dança com o sempre encantador avô de Christopher, fico de pé junto das portas vendo como o sol afunda por trás de Seattle provocando sombras de cor laranja e água-marinha na baía.

Christopher:  Vamos. — Insiste.

Dulce:  Tenho que mudar de roupa. — Agarro a sua mão com a intenção de arrastá-lo até a porta e subir as escadas comigo. Ele franze a testa sem compreender e puxa suavemente a minha mão para me deter. —  Pensei que você queria ser o único a tirar esse vestido do meu corpo. — Eu explico. Seus olhos se iluminam.

Christopher:  Certo. — Ele me olha com um sorriso sensual. — Mas eu não vou despir você aqui. Nós não iríamos sair até... não sei... — Diz agitando sua mão com dedos longos. Deixa a frase inacabada, mas o significado está mais

que claro. Ruborizo e solto a sua mão. — E não solte o cabelo. — Ele murmura misteriosamente.

Dulce:  Mas...

Christopher:   Sem “mas”, Dulce. Você está linda. E quero despir você. — Franzo a testa. — Arrume sua bolsa de viagem. — Ele ordena. — Você vai precisar delas. Taylor já tem sua mala principal.

Dulce:  Está bem. — O que terá planejado? Ele não me disse aonde vamos. Na verdade, eu acho que ninguém sabe de nada. Nem Maite, nem Annie conseguiram obter a informação dele. Me dirijo onde está minha mãe e Annie, conversando. — Eu não vou mudar de roupa.

Blanca: O quê?

Dulce:   Christopher não quer que eu mude. — Eu dou de ombros como se isso explicasse tudo. Ela enruga a testa.

Blanca:  Você não prometeu obedecer. — Ela me lembra com muita diplomacia. Annie tenta fazer com que seu riso abafado pareça uma tosse. Olho-a estreitando os olhos. Nem ela nem minha mãe têm ideia da luta que Christopher e eu tivemos por causa disso. Não quero ressuscitar essa discussão. Por/ra, meu Cinquenta Tons consegue ficar muito furioso às vezes... e depois ter pesadelos. A recordação me reafirma na minha decisão.

Dulce:   Eu sei, mamãe, mas ele gosta do meu vestido e quero dar a ele esse prazer. — Sua expressão suaviza. Annie revira os olhos e com muita discrição se afasta para deixar-nos sozinhas.

Blanca:  Você está muito bonita, filha. — Ela arruma suavemente uma das mechas que se soltou e acaricia meu queixo. — Estou tão orgulhosa de você, meu céu… Você vai fazer o Christopher muito feliz. — Diz e me dá um abraço. Oh, mamãe… — Não posso acreditar… Você parece tão adulta agora… Vai começar uma nova vida,  só tem que se lembrar de que os homens vêm de um planeta diferente. Assim tudo vai ficar bem. — Dou uma risada. Christopher não é de outro planeta, é de outro universo. Se ela soubesse…

Dulce: Obrigada, mamãe. — Ray se une a nós, sorrindo para nós docemente.