Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

    Ele sai de dentro de mim e eu estremeço. Senta-se na cama, tira a camisinha usada e joga em um cesto de papéis.

Uckermann: Vamos, temos que nos vestir.. se quiser conhecer minha mãe. – Ele sorri, se levanta da cama e veste o jeans, sem cueca. Tento levantar, mas continuo amarrada.

Dulce: Christopher... não posso me mover. – Seu sorriso se acentua, se inclina e desamarra a gravata, que me deixou uma marca nos pulsos. Isto é... sexy. Me observa divertido, com olhos dançarinos. Me beija rapidamente a testa e sorri.

Uckermann: Outra novidade. – Ele reconhece, mas não tenho ideia do que está falando.

Dulce: Eu não tenho roupa limpa. – De repente, estou cheia de pânico. Primeiro a experiência que acabei de viver e agora sua mãe. Caramba. Não tenho roupa limpa e ela praticamente nos pegou em flagrante. – Talvez devesse ficar aqui.

Uckermann: Oh não, você vai. – Christopher ameaça. – Pode vestir algo meu. – Ele veste uma camiseta branca e passa a mão pelo cabelo revoltado. Embora esteja nervosa, fico encantada. Sua beleza é desconcertante. – Dulce, você ficaria linda até com um saco. Não se preocupe, por favor. Eu gostaria que conhecesse minha mãe. Vista-se e eu vou acalmá-la um pouco. – Aperta os lábios. – Espero você no salão, dentro de cinco minutos, caso contrário, eu virei aqui e te arrastarei para fora com qualquer coisa que estiver vestindo. Minhas camisetas estão nessa gaveta e as camisas estão no closet. Fique à vontade. – Olha-me um instante e sai do quarto.

   Caramba, a mãe do Christopher. É muito mais do que esperava. Talvez conhecendo ela eu consiga encaixar algumas peças, me ajude a entender por que Christopher é como é... De repente, quero conhecê-la. Recolho minha blusa do chão e me alegro por descobrir que sobreviveu a noite sem estar muito amassada. Encontro meu sutiã debaixo da cama e visto rapidamente. Pego e visto uma cueca cinza do Christopher, meu jeans e meu tenis. Coloco a jaqueta para esconder as marcas da gravata, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo. É o que posso fazer e me dirijo ao salão.

Uckermann: Aqui está. – Diz levantando do sofá. Olha-me com uma expressão ardente e apreciativa. A mulher loira que está ao lado se vira e me dedica um amplo sorriso. Levanta-se também e está impecavelmente elegante. – Mamãe, apresento-lhe Dulce Maria Saviñón. Dulce, esta é Alexandra von Uckermann. – Ela me estende a mão.

Alexandra: Prazer em conhecê-la. – Ela murmura, e se não me engano, há espanto e alivio, talvez atordoamento em sua voz e um brilho quente em seus olhos azuis. Aperto sua mão e não posso evitar de sorrir, retornando o seu calor.

Dulce: Doutora Uckermann.

Alexandra: Chame-me de Alexandra. – Sorri e Christopher franze o cenho. – Então, como se conheceram? – Pergunta olhando para Christopher, incapaz de ocultar sua curiosidade.

Uckermann: Dulce me entrevistou para a revista da faculdade, porque esta semana vou entregar os diplomas de graduação.

Alexandra: Então, você vai se formar esta semana?

Dulce: Sim. – Meu celular começa a tocar. Anahi, eu aposto. – Desculpem-me. O telefone está na cozinha. Pego e atendo sem checar o número. – Anahi.

Jose: Meu Deus! Dulce! – Que merda, é José. Parece desesperado. – Onde você está? Já te liguei milhares de vezes, tenho que ver você e te pedir perdão por sexta. Por que não me respondeu as ligações?

Dulce: Olhe José, agora não é um bom momento. – Olho nervosa para Christopher, que me observa atentamente, com o rosto impassível, enquanto murmura algo para a mãe. Dou-lhe as costas.

Jose: Onde você está?

Dulce: Estou em Seattle.

Jose: O que faz em Seattle? Está com ele né?

Dulce: José, eu ligo para você mais tarde. Não posso falar agora. – Desligo e volto para a sala, vejo Alexandra em pleno falatório.

Alexandra: Pensei que poderíamos comer juntos, mas já vejo que tem outros planos, assim não quero atrapalhar. – Ele pega seu longo casado cor de creme, vira-se para ele, oferecendo o rosto para ele e ele a beija rapidamente com suavidade. Ela não o toca.

Uckermann:  Tenho que levar Dulce para Portland.

Alexandra:  É claro querido. Dulce, foi um prazer lhe conhecer. Espero que voltemos a nos ver. – Ela estende a mão, com os olhos brilhando e eu a aperto. Taylor aparece de algum lugar.

Taylor: Senhora Uckermann?

Alexandra: Obrigada Taylor. – Ele a segue pelo salão e atravessam as portas duplas. E Christopher me olha.

Uckermann: Então o fotógrafo ligou para você? – Merda.