Fanfic: A escrava | Tema: vondy
Gira o guidão para traçar um enorme semicírculo e eu contemplo a costa: os barcos no porto desportivo e o mosaico de amarelo, branco e cor de areia das lojas e apartamentos com as irregulares montanhas no fundo. É algo muito desorganizado, nada a ver com os quarteirões sempre iguais a que estou acostumada, mas muito interessante. Christopher me olha por cima do ombro e vejo a sombra de um sorriso divertido em seus lábios.
Christopher: Outra vez? — Grita por cima do som do motor. Concordo entusiasmada. Ele me responde com um sorriso deslumbrante. Gira o acelerador outra vez e da uma volta pelo Fair Lady a toda velocidade para depois voltar para mar aberto… e eu acho que já estou perdoada.
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Christopher: Você pegou sol. — Me diz com suavidade enquanto desamarra o meu colete. Ansiosa, tento adivinhar qual é seu atual estado de ânimo. Estamos no convés a bordo do iate e um dos garçons do barco aguarda de perto, de pé e em silêncio, esperando para recolher o colete. Christopher lhe entrega.
— Necessita de algo mais, senhor? — Pergunta o jovem. Adoro seu sotaque francês. Christopher olha para ele, tira o óculos e coloca-o na gola da camiseta.
Christopher: Você quer beber algo? — Ele me pergunta.
Dulce: Eu vou precisar? — Ele inclina a cabeça para o lado.
Christopher: Por que está me perguntando isso? — Formula a pergunta em voz baixa.
Dulce: Você já sabe por quê. — Ele franze a testa como se estivesse avaliando algo em sua mente. Oh, o que estará pensando?
Christopher: — Duas gin-tônicas, por favor. E frutos secos e azeitonas. — Diz ao garçom, que concorda e desaparece rapidamente. — Acha que vou te castigar? — Sua voz é suave como a seda.
Dulce: Você quer me castigar?
Christopher: Sim.
Dulce: Como?
Christopher: Já pensarei em algo. Talvez depois que tomarmos nossa bebida. — Isso é uma ameaça sensual. Engulo a saliva e minha deusa interior revira os olhos em sua espreguiçadeira, onde está tentando pegar uns raios com um refletor prateado balançando-o perto de seu pescoço. Christopher franze a testa mais uma vez. Ele oculta um sorriso. — Você quer que eu te castigue? — Como vou saber?
Dulce: Depende. — Murmuro corando.
Christopher: De quê?
Dulce: De você querer me machucar ou não. — Ele aperta os lábios até formar uma dura linha, todo rastro de humor
desaparece. Ele se inclina e me dá um beijo na testa.
Christopher: Dulce, você é minha mulher, não minha submissa. Nunca vou querer te machucar. Deveria saber disso a essa altura. Mas… não tire a roupa em público. Não quero ver você nua nesses jornais sensacionalista. E você tão pouco. Além do mais, estou seguro de que sua mãe e Ray também não acharão graça. — Oh, Ray! Pu/ta merda, Ray sofre do coração. No que estava pensando? Eu me repreendo mentalmente.
O garçom aparece com as bebidas e os aperitivos, e coloca na mesa.
Christopher: Sente-se. — Ordena. Faço o que me manda e me acomodo numa cadeira dobrável. Christopher se senta a meu lado e me passa um gim-tônica. — Saúde, Sra. Uckermann.
Dulce: Saúde, Sr. Uckermann. — Bebo um gole do copo, que desce maravilhosamente. Isto mata a sede e está fresco e delicioso. Quando olho para Christopher, vejo que me observa. Agora mesmo é impossível saber como esta seu humor. É muito frustrante… Não sei se continua zangado comigo, por isso utilizo minha técnica de distração patenteada — De quem é este iate?
Christopher: De um nobre britânico. Senhor não sei o quê. Seu bisavô começou com uma mercearia. Sua filha está casada com um dos príncipes herdeiros da Europa. — Oh.
Dulce: Imensamente rico? — Christopher de repente fica receoso.
Christopher: Sim.
Dulce: Como você.
Christopher: Sim. — Oh. — E como você. – Ele sussurra e coloca uma azeitona na boca. Eu pisco rapidamente. Acabo de lembrar uma imagem dele de smoking e colete prateado; seus olhos estavam cheios de sinceridade ao olhar-me durante a cerimônia de casamento e dizer essas palavras: “Tudo o que é meu, é nosso agora”. Sua voz recitando os votos ressoa em minha memória com total clareza. Tudo meu? Put/a merda.
Dulce: É raro. Passar do nada para… — Faço um gesto com a mão para abarcar o luxo que me rodeia. — Tudo.
Christopher: Você se acostumará.
Dulce: Acredito que não me acostumarei nunca. — Taylor aparece no convés.
Taylou: Senhor, tem uma ligação. — Christopher franze o cenho, mas apanha o BlackBerry que está estendido.
Autor(a): marianaauckermann
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 464
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isabellek Postado em 27/06/2017 - 10:33:11
n consigo achar o primeiro capitulo
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samanthavidal2.9 Postado em 25/04/2016 - 14:30:15
Leitora fantasma... Já li essa fanfic 3 vezes ;)!!!! Queria que você continuasse mas com a visão e pensamentos do Ucher... Amo Vondy
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nanda_silva Postado em 17/04/2016 - 09:55:50
Continua , leitora nova
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janaynafarias Postado em 13/01/2016 - 23:48:05
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carolinevondyzinha Postado em 05/09/2015 - 13:13:29
Ameiiiiii gatah posta maiss
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juhcunha Postado em 01/09/2015 - 20:28:04
Que foda amei posta mais
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vondyfforever Postado em 01/09/2015 - 13:47:03
Uoooou! Tem mais? Postaaaa
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maryuckermann Postado em 31/08/2015 - 19:39:15
Mas já? Li esses capitulos em segundos kkkkkkkk vai ter mais? Necessito de mais! Kkkk
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luannauckermarn Postado em 06/08/2015 - 16:31:29
perfeita simplimeste perfeita<3 deixa o link da sua nova fanfic please
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letsvondy Postado em 02/08/2015 - 09:59:39
caramba desculpa msm por te sumido n ter comentado mais, vida mt corrida e tbm eu esquecia de comentar rsrs ... awn q final lindo amei amei <3