Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Dulce: Bem, tenho algumas perguntas, Sr.Uckermann - falo nervosamente enquanto coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha.

    Uckermann: Eu achei que você teria. - Ele diz impassível. Está rindo de mim, sinto minhas bochechas arderem e me endireito na cadeira, na tentativa de parecer mais alta e mais intimidante. Aperto o botão do gravador e tento parecer profissional. 

     Dulce: Você é muito jovem para ter acumulado este império. Há que você deve seu sucesso? - Olho para ele e seu sorriso é arrependido, mas ele parece vagamente desapontado.

     Uckermann: Negócios é tudo sobre pessoas Senhorita Saviñón, e eu sou muito bom em julgar as pessoas. Eu sei como elas marcam, o que as faz florescer, o que não faz, o que as inspira e como incentivá-las. Eu emprego um time excepcional, e eu os recompenso bem. - Faz um pausa e me fixa o olhar. - Minha objetivo é alcançar o sucesso em qualquer esquema, alguém tem que ser mestre deste esquema, conhecê-lo de dentro para fora, saber todos os detalhes. Eu trabalho duro, muito duro para isto. Tomo decisões baseadas em lógicas e fatos, e tenho um instinto natural que pode localizar e nutrir uma boa ideia sólida e boas pessoas. O resultado final é sempre estabelecido para as boas pessoas.

     Dulce: Talvez você seja sortudo. - Isto não estava nas perguntas de Anahi, mas ele é tão arrogante. Seus olhos cintilam momentaneamente em surpresa.

     Uckermann: Eu não acredito em sorte ou azar, Senhorita Saviñón. Quanto mais duro eu trabalho mais sorte eu pareço ter, realmente é tudo sobre ter as pessoas certas em seu time. Eu acho que foi Harvery Firestone que disse " o crescimento e desenvolvimento das pessoas é a maior vocação de liderança."

     Dulce: Você fala como um maníaco por controle. - Falei antes de poder detê-las.

     Uckermann: Eu exerço controle em todas as coisas, Senhorita Saviñón. - Ele diz sem um pingo de humor em seu sorriso. Olho para ele e ele segura meu olhar, isso faz meus batimentos acelerarem e meu rosto corar. Por que ele tem esse efeito sobre mim? Será sua beleza ou o modo que seus olhos brilham para mim? Será que é o jeito que ele acaricia o lábio inferior com o dedo? Gostaria que ele parasse com isso. - Além disso, o poder é adquirido assegurando-se em meus devaneios secretos, que você nasceu para controlar as coisas. - Ele continua com a voz suave.

     Dulce: Você sente que tem imenso poder? - Maníaco por controle

     Uckermann: Eu emprego mais de quarenta mil pessoas ,Senhorita Saviñón. Isso me dá certo sentido de responsabilidade... poder, se assim prefere. Seu não me interessasse mais pelos negócios e vendesse tudo, vinte mil pessoas teriam dificuldades com suas contas. - Minha boca se abre com tamanha falta de humildade.

     Dulce: Você não tem um conselho ao qual responder? - Pergunto indignada.

     Uckermann: Eu sou o dono da empresa, eu não respondo para um conselho. - Ele levanta uma sobrancelha para mim. Coro rapidamente, claro que eu saberia disso se tivesse feito uma pesquisa. P/uta merda, ele é tão arrogante. Mudo de rumo.

     Dulce: E você tem algum interesse fora do seu trabalho?

     Uckermann: Tenho interesses variados ,Senhorita Saviñón. - A sombra de um sorriso toca em seus lábios. - Muito variado. - E por alguma razão estou confusa e inflamada por seu olhar firme. Vejo que seu olhar está ilumindo por algum pensamento mau.

     Dulce: Se trabalha tão duro, o que faz para relaxar?

     Uckermann: Relaxar? - Ele sorri, revelando seus perfeitos dentes brancos me fazendo parar de respirar. Ele é realmente lindo e não devia haver ninguém tão bonito. - Bem, para "relaxar" como você diz, eu vôo, desfruto de várias atividades físicas. - Ele se ajeita na cadeira. - Sou um homem muito rico, Senhorita Saviñón e tenho passatempos caros. - Olho depressa para as perguntas de Anahi querendo mudar de assunto.

     Dulce: Você investe em fabricação. Por que? - Pergunto desconfortavelmente.

     Uckermann: Gosto de construir coisas, gosto de saber como elas funcionam. O que as tornam marcantes, como construir e destruir. E eu tenho um amor por navios, o que posso dizer? 

     Dulce: Isso soa como seu coração falando, em lugar da lógica e fatos. - Ele movimento a boca e me olha de forma avaliativa.

     Uckermann: Possivelmente. Embora algumas pessoas digam que não tenho um coração.

     Dulce: Por que eles diriam isto?

     Uckermann: Porque eles me conhecem bem. - Seus lábios formam um sorriso irônico.