Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Uckermann: Porque nunca me viu com uma garota.

Dulce: Oh.. com nenhuma das quinze? – Ele sorri.

Uckermann: Tem boa memória. Não, com nenhuma das quinze. Olha Dulce, para mim também foi um fim de semana de novidades. – Me diz em voz baixa.

Dulce: Foi?

Uckermann: Nunca tinha dormido com ninguém, nunca tinha tido relações sexuais em minha cama, nunca tinha levado uma garota no Charlie Tango e nunca tinha apresentado uma mulher para minha mãe. O que está fazendo comigo? – A intensidade de seus olhos ardentes me corta a respiração. A garçonete chega com os copos de vinho e imediatamente dou um pequeno gole. Está sendo franco ou foi apenas um comentário por acaso?

Dulce: Eu gostei muito deste fim de semana. – Ele aperta os olhos para mim novamente.

Uckermann: Pare de morder o lábio. – Ele grunhe. – Eu também. – Acrescenta.

Dulce: O que é sexo baunilha? – Pergunto, apenas para me distrair do intenso olhar ardente e sexy que está me dando. Ele ri.

Uckermann: Sexo convencional Dulce. Sem brinquedos, nem acessórios. – Ele encolhe os ombros. – Você sabe.. bom, a verdade é que não sabe, mas é isso que significa.

Dulce: Oh. – A garçonete nos traz sopa, que ambos olhamos com certo receio.

– Sopa de urtigas. – Informa, dando meia volta e retornando zangada à cozinha. Não acredito que gosto que Christopher não lhe de bola. Provo a sopa e está deliciosa. Christopher e eu nos olhamos aliviados, dou uma risada e ele inclina a cabeça.

Uckermann: Quem som adorável.

Dulce: Por que você nunca fez sexo baunilha antes? Você sempre fez.. err, o que faz? – Pergunto intrigada e ele concorda lentamente.

Uckermann: Mais ou menos. – Ele responde com cautela. Por um momento franze o cenho e parece estar travando uma batalha interna. Logo levanta os olhos, como se tivesse tomado uma decisão. – Uma amiga de minha mãe me seduziu quando eu tinha quinze anos.

Dulce: Oh. – Meu Deus, tão jovem!

Uckermann: Seus gostos eram muito especiais. Fui seu submisso durante seis anos. – Ele encolhe os ombros.

Dulce: Oh. – Meu cérebro congelou, atordoado por essa confissão.

Uckermann: Então, eu sei o que isso implica Dulce. – Seus olhos brilham com a introspecção. Observo-o fixamente, incapaz de articular uma palavra. – A verdade é que não tive uma introdução ao sexo convencional.

Dulce: E alguma vez saiu com alguém na faculdade?

Uckermann: Não. – Negou com a cabeça. A garçonete chega para retirar nossos pratos e nos interrompe por um momento.

Dulce: Por quê? – Pergunto quando ela se vai. Ele sorri sarcasticamente.

Uckermann: Você realmente quer saber?

Dulce: Sim.

Uckermann: Porque não quis. Ela era tudo o que eu queria ou necessitava. Além disso, ela iria me castigar. – Ele sorri com carinho ao recordar.

Dulce: Então, ela era amiga de sua mãe, quantos anos ela tinha? – Ele sorri.

Uckermann: Tinha idade suficiente para saber o que fazia.

Dulce: Você ainda a vê?

Uckermann: Sim.

Dulce: Ainda... bem...? – Coro.