Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  E se a gente for parado pela polícia? — Eu pergunto.

Christopher:   Isso seria uma coisa boa.

Dulce:  Não para a minha licença.

Christopher:   Não se preocupe com isso. — Ele diz. Inesperadamente, eu ouço humor em sua voz.

Eu aperto o acelerador novamente, e atingimos cento e vinte. Rapaz, esse carro pode se mover. Eu amo isso, é tão fácil. Eu alcanço cento e trinta. Eu acho que nunca dirigi tão rápido. Eu tinha sorte se meu Fusca atingisse oitenta quilômetros por hora.

Sawyer: Ele se livrou do tráfego e pegou velocidade. — A voz desencarnada de Sawyer é calma e informativa. — Ele está indo a cento e quarenta. — Merda! Mais rápido! Eu pressiono o acelerador e o carro ronrona a cento e cinquenta quilômetros por hora, enquanto nos aproximamos da interseção I-5.

Christopher:   Mantenha, Dul. — Ele murmura.

Eu diminuo momentaneamente para entrar na I-5. A interestadual está bastante calma, e eu sou capaz de atravessar em linha reta até a pista de alta velocidade em uma fração de segundo. Quando eu afundo o pé, o glorioso R8 zuniu para frente, e eu entrei para a faixa da esquerda, simples mortais saíram da frente para nos deixar passar. Se eu não estivesse tão assustada, eu poderia realmente gostar disto.

Sawyer:  Ele chegou aos cento e sessenta quilômetros por hora, senhor.

Christopher:   Fique com ele, Luke. — Ele late para Sawyer. Luke? Um caminhão guina para a faixa rápida. Merda! E eu tenho que pisar no freio. — Idiota fodido! — Christopher xinga o motorista, enquanto nós damos uma guinada para frente em nossos lugares. Eu sou grata pelo nosso cinto de segurança. — Vá a frente dele, bebê. — Christopher diz, com os dentes cerrados. Eu verifico os meus espelhos e corto para a direita em três pistas. Nós aceleramos, passando os veículos mais lentos e, em seguida, voltamos a cortar para a faixa mais rápida. — Boa manobra, Sra. Uckermann. — Christopher murmura, apreciativo. — Onde estão os policiais quando você precisa deles?

Dulce: Eu não quero tomar uma multa, Christopher. — Eu murmuro, concentrando-me na estrada à frente. — Você já ganhou uma multa dirigindo isso?

Christopher:   Não. — Ele diz, mas lhe olhando rapidamente, eu consigo ver seu sorriso.

Dulce:  Você já foi parado?

Christopher:   Sim.

Dulce:  Oh.

Christopher:  O charme, Sra. Uckermann. Tudo se resume ao charme. Agora se concentre. Onde está o Dodge, Sawyer?

Sawyer:   Ele acabou de chegar aos cento e setenta, senhor. — Sawyer diz. Pu/ta merda! Meu coração pula mais uma vez na minha boca. Posso dirigir mais rápido? Eu empurro meu pé, e mais uma vez passo, rasgando o tráfego.

Christopher:  Pisque os faróis. — Christopher ordena, quando um Ford Mustang não sai da frente.

Dulce:   Mas isso faria de mim uma imbecil.

Christopher:  Então, seja uma imbecil! — Ele joga. Caramba. Ok!

Dulce:   Hum, onde estão os faróis?

Christopher:   O indicador. Puxe-o. —  Eu faço isso, e o Mustang se afasta, mas não antes que o motorista mostre o dedo para mim de uma maneira não muito respeitosa. Eu disparo, passando por ele.

Christopher:    Ele é um babaca. — Christopher diz baixinho, então late para mim. — Desça na Rua Stewart. — Sim senhor! — Nós pegamos a saída da Rua Stewart. — Ele diz para Sawyer.

Sawyer:   Em frente até o Escala, senhor. — Eu diminuo, verifico os meus espelhos, sinalizo, em seguida, passo com surpreendente facilidade através das quatro pistas da rodovia e desço pela rampa. Seguindo o fluxo da Rua Stewart, nos dirigimos para o sul. A rua está tranquila, com poucos veículos. Onde estão todos?

Christopher:  Nós temos muita sorte com o tráfego. Mas isso significa que o Dodge também terá. Não abrande Dul. Nos leve para casa.

Dulce:   Eu não consigo me lembrar do caminho. — Eu murmuro, em pânico, pelo fato do Dodge ainda estar no nosso rabo.

Christopher:  Vá para o sul na Stewart. Continue indo em frente até que eu diga quando virar. — Christopher parece ansioso novamente. Eu disparo, passando três quarteirões, mas o sinal muda para amarelo na Avenida Yale. — Corra Dul. — Christopher grita. Eu pulo fortemente e piso fundo no acelerador, nos jogando de volta em nossos lugares, acelerando através da luz que agora está vermelha.

Sawyer:  Ele está pegando a Stewart.

Christopher:  Fique com ele, Luke.

Dulce:  Luke?

Christopher:  Esse é o nome dele. — Um olhar rápido e posso ver Christopher olhando para mim como se eu fosse louca. — Olhos na pista!— Ele grita. Eu ignoro o seu tom.

Dulce:  Luke Sawyer.

Christopher: Sim! — Ele soa exasperado.

Dulce:   Ah. — Como é que eu não sabia isso? O homem tem me seguido no trabalho nas últimas seis semanas, e eu nem sabia o seu primeiro nome.

Sawyer:   Sou eu, senhora. — Sawyer diz, assustando-me, no entanto ele está falando com a voz calma, monótona, que ele sempre usa. — O suspeito está descendo a Stewart, senhor. Ele está realmente acelerando.

Christopher:  Vai, Dul. Menos desse bate-papo do cara/lho. — Christopher rosna.