Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Uckermann: Não. – Ele sacode a cabeça, com um sorrio tolerante. – Ela é uma boa amiga.

Dulce: Oh. Sua mãe sabe? – Ele me olha, como se dissesse para não ser idiota.

Uckermann: Claro que não.

 A garçonete volta com o prato principal, mas meu apetite sumiu. Que revelação. Christopher um submisso, caramba. Ele é tão autoritário e de repente, lança esta bomba. Ele sabe o que é ser submisso. Preciso pensar.

Dulce: Mas não pode ter sido em tempo integral? – Estou confusa.

Uckermann: Bem, era, apesar de não vê-la o tempo todo. Era... difícil. Afinal, eu ainda estava na escola e mais tarde, na faculdade. Coma Dulce.

Dulce: Não tenho fome Christopher, de verdade. – Estou me recuperando da revelação. Sua expressão se endurece.

Uckermann: Coma. – Diz em tom tranquilo, muito tranquilo. Eu olho para ele. Este homem... abusaram sexualmente dele quando era adolescente.. seu tom é ameaçador.

Dulce: Espere um momento. – Eu murmuro e ele pisca um par de vezes.

Uckermann: Ok. – Ele murmura e segue comendo. Assim será a coisa se assinar? Terei que cumprir suas ordens. Franzo o cenho. É isso o que quero? Pego o garfo e começo a comer.

Dulce: Assim será a nossa... nossa relação? – Sussurro. – Estará me dando ordens o tempo todo? – Pergunto em um sussurro sem me atrever a olhá-lo.

Uckermann: Sim. – Ele murmura.

Dulce: Entendo.

Uckermann: É o que mais que eu queira que faça. – Acrescenta em voz baixa. Eu sinceramente duvido disso.

Dulce: É um grande passo.

Uckermann: Sim, é. – Ele fecha os olhos pr um segundo e quando os abre, está muito sério. – Dulce, tem que seguir seu instinto. Pesquiser um pouco, leia o contrato.. Não tenho problema em comentar qualquer detalhe. Estarei em Portland até sexta-feira, se por acaso quiser que falemos sobre isso antes do fim de semana. Ligue-me.. talvez, pudéssemos jantar.. digamos na quarta feira? Na verdade, quero que isto funcione. Nunca quis tanto.

   Seus olhos refletem sua ardente sinceridade e seu desejo. É o que não entendo. Por que eu? Por que não uma das quinze? OH, não... É nisso que vou me converter? Em um número? A dezesseis, nada menos?

Dulce: O que aconteceu com as outras quinze? – Pergunto de repente. Ele levanta as sobrancelhas, surpreso e move a cabeça com expressão impaciente.

Uckermann: Coisas distintas, mas ao fim se reduz a.. – Para, acredito que tentando encontrar as palavras. – Incompatibilidade. – Ele encolhe os ombros.

Dulce: E acredita que eu poderia ser compatível contigo?

Uckermann: Sim.

Dulce: Então, já não vê nenhuma ex.

Uckermann: Não Dulce. Eu não. Sou fiel em meus relacionamentos. – Oh, isso é novidade.

Dulce: Ah sim.

Uckermann: Pesquise um pouco, Dulce. – Eu abaixo o garfo e a faca, não posso continuar comendo. – Só isso? Isso é tudo o que vai comer? – Concordo e ele franze a testa, mas decide não dizer nada. Eu deixo escapar um pequeno suspiro de alívio. Meu estômago está embrulhado com tantas informações e me sinto um pouco tonta pelo vinho. Observo-o devorar tudo o que tem no prato, come como um cavalo. Deve fazer muito exercício para manter a boa forma. De repente, recordo como lhe cai bem o pijama, a imagem é pertubadora. Me mexo desconfortavelmente, ele me olha e eu coro. – Eu daria tudo para saber o que está pensando neste exato momento. – Eu coro mais ainda e ele sorri perversamente para mim. – Eu posso imaginar. – Me provoca.

Dulce: Fico feliz que não possa ler meus pensamentos.

Uckermann: Seus pensamentos não Dulce, mas seu corpo... isso conheço bastante bem desde ontem. – Sua voz é sugestiva. Como pode mudar de humor tão rápido? É difícil acompanhar. Chama à garçonete e lhe pede a conta. Paga, se levanta e me estende a mão. – Vamos. – Me agarra pela mão e voltamos para o carro. Fazemos a viagem em silêncio, cada um afundado em seus pensamentos. Quando estaciona em frente à minha casa, são cinco horas. As luzes estão acesas, Annie está em casa, provavelmente arrumando a mudança, a menos que Poncho não tenho ido em embora. Desliga o carro e vejo que tenho que me separar dele.

Dulce: Quer entrar? – Não quero que parta, quero ficar mais um tempo com ele.

Uckermann: Não. Tenho trabalho para fazer. – Diz simplismente, me olhando com expressão insondável. Olho para minhas mãos e entrelaço os dedos. Ele vai partir, me sinto emotiva. Se aproxima de mim e pega uma de minhas mãos, levando até a boca e beija suavemente. Meu coração salta pela boca. – Obrigada por este fim de semana, Dulce. Foi... extraordinário. Quarta-feira? Passarei para te buscar no trabalho ou onde você quiser. – Diz suavemente.

Dulce: Quarta-feira. – Sussurro, ele beija minha mão de novo e a coloca de volta em meu colo. Sai do carro, aproxima de minha porta e abre. Me sinto desolada, com um nó na garganta. Mas não quero que me veja assim, então coloco um sorriso no rosto, saio do carro e me dirijo para a porta, sabendo que tenho que enfrentar Anahi e eu não quero. No meio do caminho, eu viro e olho para ele. Levante o queixo, Saviñón, me repreendo. – Oh.. à propósito, vesti uma de suas cuecas. – Dou para ele um pequeno sorriso e puxo o elástico de sua cueca para que ele veja. Christopher abre a boca, surpreso. O que é uma grande reação. Meu humor muda e imediatamente entro em casa, querendo pular e dar socos no ar. Sim!

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magda: Eles são lindos né? Espero que esteja gostando e me acompanhe <3