Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:    Eu quero que esta casa seja do jeito que você quiser. O que você quiser. É sua.

Dulce:  Eu quero que você goste também. Para ser feliz, também.

Christopher:   Eu vou ser feliz onde quer que você esteja. É simples assim, Dul. — Seu olhar agarra o meu. Ele é totalmente sincero. Eu pisco para ele, enquanto o meu coração se expande. Caramba, ele realmente me ama.

Dulce:  Bem. — Eu engulo, lutando contra o pequeno nó de emoção que trava na minha garganta. — Eu gosto da parede de vidro. Talvez pudéssemos pedir a ela para incorporá-la à casa de uma forma mais suave. — Christopher sorri.

Christopher:  Claro. O que você quiser. E sobre os planos para as escadas e o porão?

Dulce:  Eu gostei deles.

Christopher:   Bom. — Ok... Eu acredito que seja o momento de fazer a pergunta de milhões de dólares.

Dulce:   Você vai querer colocar ali uma sala de jogos? — Eu sinto o meu rubor, rastejar pelo meu rosto, enquanto pergunto. As sobrancelhas de Christopher sobem.

Christopher:  Você quer? — Ele pergunta surpreso e divertido ao mesmo tempo. Eu dou de ombros.

Dulce:  Hum... se você quiser. —  Ele me encara por um momento.

Christopher:   Vamos deixar nossas opções em aberto por enquanto. Afinal, esta será uma casa de família. —  Estou surpresa com a pontada de decepção que sinto. Eu acho que ele está certo... mas quando é que vamos ter uma família? Pode levar anos. — Além disso, podemos improvisar. — Ele sorri.

Dulce:  Gosto de improvisar.— Eu sussurro. Ele sorri.

Christopher:  Há algo que quero discutir. — Christopher aponta para o quarto principal, e começamos uma discussão detalhada sobre banheiros e armários separados.

Quando terminamos, já são nove e meia da noite.

Dulce:  Você vai voltar a trabalhar? — Eu pergunto, enquanto Christopher enrola os planos.

Christopher:  Não, se você não quiser que eu volte. — Ele sorri. — O que você gostaria de fazer?

Dulce:  Nós poderíamos assistir TV. — Eu não quero ler, e não quero ir para a cama... ainda.

Christopher:  Tudo bem. — Christopher concorda de bom grado, e eu o sigo para a sala de TV.

Nós sentamos aqui três, talvez quatro vezes no total, e Christopher, geralmente, lê um livro. Ele não gosta de assistir televisão. Eu me enrolo ao lado dele no sofá, enfiando minhas pernas debaixo de mim, descansando a minha cabeça em seu ombro. Ele liga a televisão de tela plana com o controle remoto e muda estupidamente os canais. — Qualquer bobagem específica que você queira ver?

Dulce:   Você não gosta muito de TV, não é? — Eu murmuro sarcasticamente. Ele balança a cabeça.

Christopher:   Desperdício de tempo. Mas eu vou assistir alguma coisa com você.

Dulce:   Eu pensei que nós poderíamos dar uns amassos no sofá. — Ele se vira bruscamente para mim.

Christopher:   Amassos no sofá? — Ele me olha como se tivesse crescido duas cabeças em mim. Ele para o movimento sem fim dos canais, deixando a TV em uma mais que iluminada novela em espanhol.

Dulce:   Sim. — Por que ele está tão horrorizado?

Christopher:   Nós poderíamos ir para a cama e dar uns amassos.

Dulce:    Fazemos isso o tempo todo. Quando foi a última vez que você namorou na frente da TV? — Eu pergunto, tímida e provocante ao mesmo tempo. Ele encolhe os ombros e balança a cabeça. Pressionando o controle remoto novamente, e avança através de outros canais, pouco antes de se decidir por um antigo episódio de Arquivo X. — Christopher?

Christopher:  Eu nunca fiz isso. — Ele diz calmamente.

Dulce:   Nunca?

Christopher:  Não.

Dulce:   Nem mesmo com a Sra. Robinson? — Ele bufa.

Christopher:   Bebê, eu fiz um monte de coisas com a Sra. Robinson. Dar uns amassos no sofá não era uma delas. — Ele sorri para mim e, em seguida, aperta os olhos com divertida curiosidade. — E você? —  Eu coro.

Dulce:   Claro. — Bem tipo...

Christopher:  O quê! Com quem? — Ah, não. Eu não quero ter essa discussão. — Diga-me. — Ele persiste. Eu olho para os meus dedos unidos. Ele gentilmente cobre as minhas mãos com as suas. Quando eu olho para ele, ele está sorrindo para mim. — Eu quero saber. Então eu posso reduzir quem quer que fosse a pó. — Eu rio.

Dulce:   Bem, a primeira vez...

Christopher:  A primeira vez! Há mais de um filho da pu/ta? — Ele rosna. Eu rio novamente.

Dulce:   Por que está tão surpreso Sr. Uckermann? — Ele franze a testa brevemente, passa a mão pelo cabelo, e olha para mim como se me visse por um prisma completamente diferente. Ele encolhe os ombros.

Christopher:  Eu só estou. Quero dizer, dada a sua falta de experiência. — Eu coro.

Dulce:   Que eu, certamente, compensei desde que te conheci.

Christopher:   Você compensou. — Ele sorri. — Diga-me. Eu quero saber. —  Eu olho em seus pacientes olhos castanhos, tentando avaliar seu humor. Será que isso vai deixá-lo zangado, ou ele realmente quer saber? Eu não o

quero emburrado... ele é impossível quando ele está de mau humor.

Dulce:   Você realmente quer que eu lhe diga? — Ele balança a cabeça lentamente uma vez, e seus lábios se contorcem com um sorriso divertido, arrogante. — Eu morei brevemente em Las Vegas, com minha mãe e o marido

número três. Eu estava na oitava série. Seu nome era Bradley, e ele era meu parceiro de laboratório de física.