Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Ei. — Ele sussurra, inclinando o queixo para trás e olhando para mim com preocupação — Por que você está chorando? Eu te machuquei?

Dulce:  Não. — Eu murmuro para lhe tranquilizar. Ele tira o cabelo do meu rosto, enxuga uma lágrima solitária com o polegar, e ternamente beija os meus lábios. Ele ainda está dentro de mim. Ele se move, e eu estremeço quando ele sai de mim.

Christopher:  O que há de errado, Dul? Diga-me. —  Eu fungo.

Dulce:   É só que... é só que, às vezes me assusta perceber o quanto eu te amo. — Sussurro. Depois de um momento, ele me dá seu sorriso tímido especial, reservado para mim, eu acho.

Christopher:   Você tem o mesmo efeito sobre mim. — Ele sussurra, e me beija mais uma vez. Eu sorrio, e dentro de mim a minha alegria se desenrola e se estica preguiçosamente.

Dulce:    Eu tenho? — Ele sorri.

Christopher:    Você sabe que você tem.

Dulce:    Às vezes eu sei. Não o tempo todo.

Christopher:    Sinto o mesmo, Sra. Uckermann. — Ele sussurra. Eu sorrio e delicadamente lhe dou beijos, leves como penas, sobre o seu peito. Eu acaricio o seu cabelo do peito. Christopher acaricia meu cabelo e passa a mão nas minhas costas. Ele abre o meu sutiã e puxa a alça para baixo de um braço. Eu me movo, e ele puxa a alça para baixo, no outro

braço e meu sutiã cai no chão. — Hmm. Pele sobre pele. — Ele murmura apreciando e me dobra em seus braços novamente. Ele beija meu ombro e corre o nariz até minha orelha. — Você cheira como o céu, Sra. Uckermann.

Dulce:  Como você, Sr. Uckermann. — Eu lhe acaricio novamente e inalo o cheiro de Christopher, que agora está misturado com o cheiro inebriante de sexo. Eu poderia ficar envolta em seus braços assim, saciada e feliz, para sempre.

É só o que eu preciso depois de um dia inteiro de muito trabalho, discussões e de por uma cadela em seu devido lugar. Aqui é onde eu quero estar, e apesar de seu forte controle, sua megalomania, este é o lugar a que eu pertenço. Christopher enterra seu nariz no meu cabelo e inala profundamente. Deixo escapar um suspiro de contentamento, e sinto o seu sorriso. E nós nos sentamos, nos envolvendo um ao outro, sem dizer nada. Eventualmente, a realidade se intromete.

Christopher:  É tarde. — Ele diz, com seus dedos acariciando metodicamente minhas costas.

Dulce:  Seu cabelo ainda precisa ser cortado. — Ele ri.

Christopher:  Isso é verdade, Sra. Uckermann. Você tem energia para terminar o trabalho que começou?

Dulce:  Para você, Sr. Uckermann, qualquer coisa. — Eu beijo seu peito mais uma vez e com relutância, levanto.

Christopher:  Não vá. — Agarrando meus quadris, ele me puxa. Então se endireita, e se desfaz da minha saia, deixando-a cair ao chão. Ele estende a sua mão para mim. Eu a pego e saio da minha saia. Agora eu estou vestida apenas com meias e cinta-liga. — Você é uma visão muito poderosa, Sra. Uckermann. — Ele senta na

cadeira e cruza os braços, dando-me uma avaliação completa e franca. Eu estendo as minhas mãos e movo ao seu redor. — Deus, eu sou um sortudo filho da pu/ta. — Ele diz com admiração.

Dulce:  Sim, você é. — Ele sorri.

Christopher:  Ponha a camisa e então, você pode cortar meu cabelo. Assim, você vai me distrair, e nós nunca iremos pra cama. — Não posso evitar o sorriso. Sabendo que ele está observando cada movimento meu, deslizo até onde deixamos meus sapatos e sua camisa. Dobrando lentamente, eu abaixo para pegar sua camisa, sinto o cheiro, humm, então visto-a. Os olhos Christopher estão arregalados. Ele está fechando a braguilha e me observa atentamente. — É um show solo, Sra. Uckermann.

Dulce:  Nós temos alguma tesoura? — Eu pergunto inocentemente, batendo os meus cílios.

Christopher:   No meu escritório. — Ele grasna.

Dulce:  Eu vou procurar. — Deixo-o, entro em nosso quarto e pego meu pente da penteadeira, antes de ir para seu estúdio. Quando entro no corredor principal, percebo que a porta do escritório de Taylor está aberta. A Sra. Jones está em pé um pouco além da porta. Eu paro, enraizada no local. Taylor está correndo os dedos pelo seu rosto e sorrindo docemente para ela. Então, ele se inclina e a beija.

Pu/ta merda! Taylor e Sra. Jones?  Eu embasbaco de espanto, quero dizer, pensei... bem, eu meio que suspeitava. Mas, obviamente, eles estão juntos! Eu coro, sentindo-me como uma voyeur ( uma pessoa que obtém prazer ao observar atos sexuais ou práticas íntimas de outras pessoas), e consigo botar os meus pés para se mover. Eu corro pelo salão e para o escritório de Christopher. Acendo a luz e ando para a sua mesa. Taylor e Sra. Jones... Uau! Estou tropeçando.

Eu sempre pensei que a Sra. Jones era mais velha do que Taylor. Oh, ainda assim tão é difícil de assimilar... Abro a gaveta de cima distraidamente, quando encontro uma arma. Christopher tem uma arma! Um revólver. Pu/ta merda! Eu não tinha ideia de que Christopher possuía uma arma. Eu a pego, deslizo a trava e verifico o cilindro. Está totalmente carregada, mas é leve... muito leve. Deve ser fibra de carbono. O que Christopher quer com uma arma? Puxa, espero que ele saiba como usá-la.

Avisos perpétuos de Ray sobre armas correm rapidamente pela minha mente. Sua formação no exército nunca foi perdida. Mas isso pode matá-la, Dul. Você precisa saber o que você está fazendo quando você está segurando uma arma de fogo. Eu coloco a arma de volta e procuro a tesoura. Encontrando-a, rapidamente, eu disparo de volta para Christopher, com minhacabeça zumbindo. Taylor e a Sra. Jones... o revólver...

Na entrada para o salão, eu me deparo com Taylor.

Taylor: Sra. Uckermann, desculpe-me. — Seu rosto avermelha quando ele percebe rapidamente a minha roupa.

Dulce: Hum, Taylor, oi... um. Eu estou cortando o cabelo de Christopher! — Eu deixo escapar, constrangida. Taylor está tão mortificado como eu. Ele abre a boca para dizer alguma coisa, então a fecha rapidamente e fica se põe

de lado.