Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Taylor:  Depois de você, senhora. — Ele diz formalmente. Eu acho que estou da cor do meu antigo Audi, o que Christopher comprava para suas submissas. Caramba. Poderia ser mais embaraçoso?

Dulce:  Obrigada. — Resmungo e disparo para o corredor. Droga!  Será que eu vou me acostumar com o fato de que não estamos sozinhos? Eu corro para o banheiro, sem fôlego.

Christopher:  O que há de errado? — Ele está em pé na frente do espelho, segurando meus sapatos. Todas as minhas roupas espalhadas, estão agora perfeitamente empilhadas ao lado da pia.

Dulce:   Eu só fugi de Taylor.

Christopher:   Oh. — Christopher franze a testa. — Vestida assim. —  Oh merda!

Dulce:    Isso não é culpa de Taylor. — Christopher aprofunda a carranca.

Christopher:   Não. Mas, ainda assim.

Dulce:    Eu estou vestida.

Christopher:   Pouco vestida.

Dulce:   Eu não sei quem estava mais constrangido, eu ou ele. — Tento minha técnica de distração. — Você sabia que ele e Gail estão... bem, juntos? — Christopher ri.

Christopher:   Sim, claro que eu sabia.

Dulce:   E você nunca me contou?

Christopher:   Eu pensei que você também soubesse.

Dulce:   Não.

Christopher:  Ana, eles são adultos. Eles vivem sob o mesmo teto. Ambos são solteiros. Ambos se atraem. — Eu coro, sentindo-me tola por não ter notado.

Dulce:  Bem, se você coloca assim... Eu apenas pensei que Gail era mais velha que Taylor.

Christopher:  Ela é, mas não muito. — Ele olha para mim, perplexo. — Alguns homens gostam de mulheres mais velhas. — Ele para abruptamente e seus olhos se arregalaram. Eu faço uma carranca para ele.

Dulce:  Eu sei disso. — Disparo. Christopher parece contrito. Ele sorri com carinho para mim. Sim! Minha técnica de distração teve sucesso! Meu subconsciente revira os olhos para mim, mas a que custo? Agora, a inominável Sra. Robinson está pairando sobre nós.

Christopher:  Isso me lembra de algo. — Ele diz, animado.

Dulce:  O quê? — Eu murmuro com petulância. Agarrando a cadeira, eu virando-a para o espelho acima das pias. — Sente-se. — Eu ordeno. Christopher me encara com uma indulgência (facilidade de perdoar) divertida, e faz como lhe disse, sentando novamente na cadeira. Eu começo a pentear seus cabelos, agora apenas úmidos.

Christopher:  Eu estava pensando que poderíamos converter as salas sobre a garagem em um novo lugar para eles. — Christopher continua. — Fazer-lhes uma casa. Então, talvez, a filha de Taylor possa ficar com ele mais vezes. —

Ele me observa atentamente no espelho.

Dulce:   Por que ela não fica aqui?

Christopher:   Taylor nunca me pediu.

Dulce:  Talvez você devesse oferecer. Mas nós teríamos que nos comportar. — Christopher franze a testa.

Christopher:   Eu não tinha pensado nisso.

Dulce:   Talvez seja por isso que Taylor não pediu. Você a conhece?

Christopher:   Sim. Ela é uma coisa doce. Tímida. Muito bonita. Eu pago sua educação. — Oh! Eu paro de pentear e olho para ele no espelho.

Dulce:   Eu não tinha ideia. — Ele encolhe os ombros.

Christopher:   Parecia o mínimo que eu poderia fazer. Além disso, isso significa que ele não vai embora.

Dulce:   Tenho certeza que ele gosta de trabalhar para você. — Christopher olha para mim fixamente, em seguida, encolhe os ombros.

Christopher:    Eu não sei.

Dulce:  Eu acho que ele gosta muito de você, Christopher. — Eu continuo a pentear e olhar para ele. Seus olhos não deixam os meus.

Christopher:   Você acha?

Dulce:  Sim. Eu acho. — Ele bufa um som desdenhoso, como se secretamente estivesse contente pelo fato de que seu pessoal pudesse gostar dele.

Christopher:    Ótimo. Você fala com Gia sobre os quartos em cima da garagem?

Dulce:  Sim, claro. — Eu não sinto a mesma irritação que sentia antes, com a menção de seu nome. Meu subconsciente acena com a cabeça sabiamente para mim. Sim... fizemos bem hoje. Minha deusa interior se alegra. Agora ela vai deixar meu marido em paz e não vai deixá-lo desconfortável. Estou pronta para cortar o cabelo de Christopher. — Você tem certeza disso? Sua última chance de se salvar.

Christopher:  Faça o seu pior, Sra. Uckermann. Eu não tenho de olhar para mim, você tem. — Eu sorrio.

Dulce:  Christopher, eu poderia passar o dia todo olhando para você. — Ele balança a cabeça irritado.

Christopher:   É apenas um rostinho bonito, bebê.