Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Meu coração está batendo e o sangue tamborila ruidosamente em meus tímpanos, o álcool flui através de meu sistema, amplificando o som.

Dulce:  Ele está... — Me engasgo, incapaz de terminar a frase e olho com os olhos arregalados e aterrorizados para Ryan. Eu não posso nem olhar para a figura de bruços no chão.

Ryan:  Não, senhora. Apenas nocauteado. — O alívio inunda através de mim. Oh, graças a Deus.

Dulce:   E você? — Eu pergunto, olhando para Ryan. Eu percebo que eu não sei o nome dele de batismo. Ele está ofegante, como se ele tivesse corrido uma maratona. Ele limpa o canto da boca, removendo o rastro de sangue e um hematoma leve está se formando em seu rosto.

Ryan:   Ele lutou como um demônio, mas eu estou bem, Sra. Uckermann. — Ele sorri tranquilizadoramente. Se eu o conhecesse melhor, eu diria que ele parece um pouco presunçoso.

Dulce:   E Gail? Sra. Jones? — Oh, não. . . Ela está bem? Ela foi prejudicada?

Gail:  Eu estou aqui, Dulce. — Olhando para trás de mim, ela está em uma camisola e robe, os cabelos soltos, o rosto pálido e os olhos grandes como o meu, imagino. — Ryan me acordou. Insistiu que eu viesse aqui. — Ela apontou atrás dela na sala de Taylor. — Eu estou bem. Você está bem? — Concordo com a cabeça rapidamente e percebo que ela provavelmente acabou de sair do quarto do pânico construído ao lado do escritório de Taylor. Quem sabia que ia precisar dele tão cedo? Christopher tinha insistido em sua instalação logo após o nosso compromisso e eu revirei os olhos. Agora, vendo Gail de pé na porta, eu sou grata por sua clarividência.

Um rangido da porta do hall de entrada me distrai. Ele está pendurado fora de suas dobradiças. O que diabos aconteceu?

Dulce:   Ele estava sozinho? — Pergunto ao Ryan.

Ryan:  Sim, senhora. Você não estaria aqui se não estivesse, eu posso assegurá-la. — Ryan soa vagamente afrontado.

Dulce:   Como ele entrou? — Eu pergunto, ignorando seu tom.

Ryan:   Através do elevador de serviço. Ele conseguiu um bom par, senhora. — Olho para baixo na figura caída de Derrick. Ele está usando um uniforme, eu acho.

Dulce:   Quando?

Ryan:   Cerca de dez minutos atrás. Eu peguei ele no monitor de segurança. Ele estava usando luvas. . . meio estranho, em agosto. Eu o reconheci e decidi dar-lhe acesso. Dessa forma, eu sabia que teria ele. Você não estava aqui e Gail estava segura, então eu percebi que era agora ou nunca. — Ryan parecia muito satisfeito consigo mesmo, mais uma vez, e Sawyer fez uma carranca para ele em desaprovação. Luvas? O pensamento distraiu-me, e eu olhei uma vez mais para Derrick. Sim, ele está usando luvas de couro marrom. Arrepiante.

Dulce:   E agora? — Eu tento ignorar as ramificações da minha mente.

Ryan:  Nós precisamos amarrar-lhe. — Ryan respondeu.

Dulce:  Amarrar-lhe?

Ryan:  No caso dele acordar. — Ryan olha para Sawyer.

Gail:  O que você precisa? — Pergunta a Sra. Jones, um passo à frente. Ela recupera a compostura.

Ryan:  Alguma coisa para contê-lo. Cabo ou corda. — Ryan responde. Braçadeiras. As lembranças da noite anterior invadem minha mente. Reflexivamente, eu esfrego meus pulsos e rapidamente olho para baixo para eles. Não, não, nenhuma marca. Bom.

Dulce:  Eu tenho algo. Braçadeiras. Será que elas vão servir? — Todos os olhos se voltam para mim.

Sawyer:  Sim, senhora. Perfeito. — Sawyer diz, sério e inexpressivo. Quero que o chão me engula, mas eu me viro e sigo para o nosso quarto. Às vezes você apenas tem que ser descarado. Talvez seja a combinação de medo e álcool me fazendo audaciosa.

Quando eu volto, a Sra. Jones está examinando a bagunça e Senhorita Prescott se juntou à equipe de segurança. Eu entrego as braçadeiras para Sawyer, que lentamente, e com cuidado desnecessário, amarra as mãos de Derrick atrás das costas. Sra. Jones desaparece na cozinha e volta com um kit de primeiros socorros. Ela pega o braço de Ryan, o leva até a porta da sala grande, e começa a cuidar do corte acima do olho. Ele se encolhe quando ela o toca com um anti-séptico para limpar. Então eu noto a Glock no chão com um silenciador conectado. Puta merda! Derrick estava armado? A bile sobe na minha garganta e eu luto com isso.

Prescott: Não toque, Sra. Uckermann. — Diz Prescott quando eu dobro para pegá-lo. Sawyer sai do escritório de Taylor usando luvas de látex.

Sawyer:  Vou cuidar disso, Sra. Uckermann. — Ele diz.

Dulce:   É seu? — Eu pergunto.

Ryan:  Sim, senhora. — Diz Ryan, estremecendo, mais uma vez com os cuidados da Sra. Jones. Porcaria. Ryan lutou com um homem armado em minha casa. Tremo só de pensar. Sawyer se abaixa cuidadosamente e pega o Glock.

Dulce:   Você deveria fazer isso? — Eu pergunto.

Sawyer:  O Sr. Uckermann esperaria que o fizesse, senhora. — Sawyer desliza a arma em um saco zip-lock, então se agacha para baixo dando uma pancadinha em Derrick. Ele faz uma pausa e, parcialmente, puxa um rolo de fita adesiva do bolso do homem. Sawyer fica branco e empurra a fita de volta no bolso de James.

Fita adesiva? Minha mente ociosamente registra enquanto eu assisto os procedimentos com fascínio e estranhamente indiferente. Então a bile sobe a minha garganta novamente, pois entendo as implicações. Rapidamente, eu tiro da minha cabeça. Não vá lá, Dulce!