Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Gail:  Sr. Uckermann está em seu escritório.

Dulce:  Ele tomou café da manhã? — Olho para os dois lugares definidos na barra de café da manhã.

Gail:  Não, senhora.

Dulce:  Obrigada.

Christopher está no telefone, vestido com uma camisa branca sem gravata, parecendo cada parte do CEO relaxado. Como as aparências podem ser enganosas. Talvez ele não vá para o escritório depois de tudo. Ele olha para cima quando eu apareço na porta, mas balança a cabeça para mim, indicando que não sou bem-vinda. Merda. . . Viro-me e ando cabisbaixa de volta para a mesa do café da manhã. Taylor aparece, rapidamente vestido em um terno escuro, parecendo que teve oito horas de sono ininterrupto.

Dulce:  Bom dia, Taylor. — Murmuro, tentando avaliar seu estado de espírito e ver se ele vai me oferecer quaisquer indicação visual sobre o que vem acontecendo.

Taylor:  Bom dia, senhora Uckermann. — Ele responde, e eu ouço simpatia nessas quatro palavras. Eu sorrio de volta para ele com compaixão, sabendo que ele teve de suportar a raiva de Christopher frustrado, voltando para Seattle antes do previsto.

Dulce:  Como foi o vôo? — Atrevo-me a perguntar.

Taylor:  Longo, Sra. Uckermann. — Sua brevidade fala por si só. — Posso perguntar como você está? — Ele acrescenta, amolecendo o tom.

Dulce:  Eu estou bem. — Ele acena com a cabeça.

Taylor:  Se você me desculpar. — Ele dirige para o escritório de Christopher. Hmm. Taylor é permitido lá, mas eu não.

Gail:  Aqui está.— Sra. Jones coloca meu café da manhã em frente a mim. Meu apetite desapareceu, mas eu como de qualquer maneira, não querendo ofendê-la.

Depois de terminar com o que eu posso do meu café da manhã, Christopher ainda não saiu de seu estúdio. Será que ele está me evitando?

Dulce:  Obrigada, Sra. Jones. — Sussurro, saindo do tamborete de barra e fazendo o meu caminho para o banheiro para limpar os dentes. Enquanto eu escovo, lembro-me do mau humor de Christopher sobre os votos de casamento.

Ele se enfurnou em seu escritório, em seguida, também. É isso então? Ele está de mau humor? Tremo quando eu me lembro do seu pesadelo subsequente. Isso vai acontecer de novo? Nós realmente precisamos conversar. Eu preciso saber sobre Derrick e sobre o aumento da segurança para os Uckermanns, e todos os detalhes que foram mantidos de mim, mas não de Annie. Obviamente Poncho fala com ela. Olho para meu relógio. São 8h50 e estou atrasada para o trabalho. Eu termino de escovar os dentes, aplico um pouco de brilho, pego meu leve casaco preto, e volto para a grande sala. Estou aliviada ao ver Christopher ali, comendo seu café da manhã.

Christopher:  Você está saindo? — Ele diz, quando me vê.

Dulce:   Para o trabalho? Sim, claro. — Corajosamente, eu ando em direção a ele e descanso as mãos na borda da barra de café da manhã. Ele me olha inexpressivamente. — Christopher, nós mal voltamos de uma semana. Eu tenho que ir trabalhar.

Christopher:  Mas. — Ele para, e passa a mão pelo cabelo. Sra. Jones caminha calmamente para fora da sala. Discreta, Gail, discreta.

Dulce:   Sei que temos muito a falar. Talvez se você se acalmar, podemos fazê-lo esta noite. — Sua boca se abre com receio.

Christopher:  Acalmar? — Sua voz é assustadoramente macia. Eu coro.

Dulce:   Você sabe o que quero dizer.

Christopher:  Não, Dulce, eu não sei o que você quer dizer.

Dulce:   Eu não quero uma luta. Eu gostaria de pedir seu carro emprestado.

Christopher:  Não. Você não pode. — Ele estala.

Dulce:   Ok. — Eu pondero imediatamente. Ele pisca. Ele estava obviamente esperando uma luta.

Christopher:  Prescott irá acompanhá-la. — Seu tom é um pouco menos agressivo.

Droga, Prescott não. Eu quero fazer beicinho e protestar, mas decido não fazê-lo. Certamente agora que Derrick foi capturado podemos cortar a nossa segurança. Lembro das “palavras sábias” da minha mãe no dia de meu casamento. “Dul, querida, você realmente tem que escolher suas batalhas. Vai ser o mesmo com seus filhos quando os tiver.” Bem, pelo menos ele está deixando-me ir trabalhar.

Dulce:   Ok. — Eu murmuro. E porque eu não quero deixá-lo assim, com tanta coisa não resolvida e tanta tensão entre nós, eu ando hesitante em sua direção. Ele endurece, arregalando os olhos, e por um momento ele parece tão vulnerável que toca em algum lugar profundo e escuro no meu coração. Oh, Christopher, eu sinto muito. Eu o beijo castamente ao lado de sua boca. Ele fecha os olhos como se saboreando o meu toque. — Não me odeie. — Eu sussurro. Ele agarra a minha mão.

Christopher:  Eu não odeio você.

Dulce:    Você não me beijou. — Eu sussurro. Ele me olha desconfiado.

Christopher:  Eu sei. — Ele resmunga.

Estou desesperada para perguntar-lhe porquê, mas eu não tenho certeza se quero saber a resposta. De repente ele se levanta e pega meu rosto entre suas mãos, e num piscar de olhos seus lábios estão duros nos meus. Suspiro surpresa, e inadvertidamente dando acesso a sua língua. Ele tira proveito, invadindo minha boca, clamando-me, e assim enquanto eu estou começando a responder ele me libera, sua respiração acelerada.