Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Meu encontro com o detetive Clark é monótono. Ele está menos resmungão do que na noite anterior, talvez porque ele conseguiu dormir um pouco. Ou talvez ele simplesmente prefere trabalhar durante o dia.

Clark:  Obrigado por sua declaração, Sra. Uckermann.

Dulce:  De nada, detetive. James está sob custódia da polícia ainda?

Clark:  Sim, senhora. Ele foi liberado do hospital esta manhã. Com o que ele está acusado, ele deve estar conosco por um tempo. — Ele sorri, seus olhos escuros enrugando no canto.

Dulce:   Ótimo. Este tem sido um momento de ansiedade para mim e meu marido.

Clark:  Falei longamente com o Sr. Uckermann esta manhã. Ele está muito aliviado. Homem interessante, o seu marido. — Você não tem ideia.

Dulce:   Sim, eu penso assim. — Ofereço-lhe um sorriso educado, e ele sabe que está sendo dispensado.

Clark:  Se você precisar de algo, você pode me ligar. Aqui está meu cartão. — Ele tira um cartão de sua carteira e entrega para mim.

Dulce:    Obrigada, detetive. Eu vou fazer isso.

Clark:  Bom dia para você, Sra. Uckermann.

Dulce:   Bom dia. — Quando ele sai, eu quero saber exatamente do que James tem sido acusado. Sem dúvida, Christopher não vai me dizer. Eu franzo meus lábios.

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Nós fomos em silêncio até o Escala. Sawyer está dirigindo desta vez, Prescott ao seu lado, e meu coração cresce mais e mais pesado na medida em que voltamos. Eu sei que Christopher e eu vamos ter uma luta poderosa, e eu não sei se tenho energia.

Quando eu entro no elevador da garagem com Prescott ao meu lado, eu tento organizar meus pensamentos. O que eu quero dizer? Acho que disse tudo no meu e-mail. Talvez ele vá me dar algumas respostas. Espero que sim. Eu não posso ajudar os meus nervos. Meu coração está batendo, minha boca está seca, e as palmas das mãos estão suando. Eu não quero lutar. Mas às vezes ele é tão difícil, e eu preciso defender a minha terra. As portas do elevador deslizam abrindo, revelando o hall de entrada, que está mais uma vez limpo e arrumado. A mesa está na posição vertical e um vaso novo está no lugar com uma matriz linda de pálidas peônias rosas e brancas. Dou uma olhada rápida nas pinturas vagueando através de todas as Madonas que parecem estar intactas. A porta do hall de entrada quebrada está fixa e operacional, uma vez mais, e Prescott gentilmente abre para mim.

Ela está tão quieta hoje. Acho que eu a prefiro desse jeito. Eu largo minha pasta na sala e sigo para o quarto grande. Eu paro. Pu/ta merda.

Christopher:  Boa noite, Sra. Uckermann. — Christopher diz em voz baixa. Ele está de pé ao lado do piano, vestido com uma camiseta preta e jeans apertado. . aqueles jeans - que ele usou no quarto de jogos. Oh meu Deus. Eles são de um azul pálido e lavado, confortável, rasgado no joelho e quente. Ele passeia até mim, os pés descalços, o botão de cima da calça desfeito. Seus olhos ardentes não deixam o meu. — É bom ter você em casa. Eu estive esperando por você.

Dulce:  Tenho você agora? — Eu sussurro. Minha boca fica muito seca, meu coração batendo no meu peito. Por que ele está vestido assim? O que significa? Ele ainda está de mau humor?

Christopher:  Eu tenho. — Sua voz é suave como um gatinho, mas ele está sorrindo enquanto vem para perto de mim.

Cara/lho, ele parece tão quente, com seus jeans pendurados dessa maneira em seus quadris. Oh não, eu não vou ser distraída pelo Sr. Sexo. Eu tento avaliar seu estado de espírito enquanto ele vem em minha direção. Zangado? Brincalhão? Luxurioso? Gah! É impossível dizer.

Dulce:  Eu gosto de seus jeans. — Murmuro. Ele sorri um sorriso desarmante que não atingi os olhos. Merda, ele ainda está furioso. Ele está usando isso para me distrair. Ele para na minha frente e eu sou chamuscada por sua intensidade. Ele me encara, seus grandes olhos ilegíveis queimando nos meus. Eu engulo.

Christopher:  Eu entendo que você tem problemas, Sra. Uckermann. — Ele diz delicadamente, e ele puxa algo do bolso traseiro da calça jeans. Eu não posso tirar o meu olhar do dele, mas ouço ele desdobrar um pedaço de papel. Ele mantém-se, e olhando rapidamente em sua direção, eu reconheço meu e-mail. Meu olhar retorna ao seu, enquanto seus olhos brilham, brilhantes com raiva.

Dulce:  Sim, eu tenho problemas. — Eu sussurro, sentindo-me sem fôlego. Eu preciso de distância, se vamos discutir isso. Mas antes que eu possa dar um passo para trás, ele se inclina para baixo e corre o nariz junto ao meu. Meus olhos se agitam até se fecharem enquanto eu dou boas-vindas, ao seu inesperado toque suave.

Christopher:  Assim como eu. — Ele sussurra contra a minha pele, e eu abro meus olhos em suas palavras. Ele se ergue e olha fixamente para mim mais uma vez.

Dulce:  Eu acho que eu estou familiarizado com seus problemas, Christopher. — Minha voz é irônica, e ele aperta os olhos, a diversão suprime as faíscas momentaneamente. Será que vamos brigar? Eu dou um passo atrás de precaução. Devo fisicamente me distanciar dele, do seu cheiro, seu olhar, seu corpo perturbador naquelas calças de brim quentes. Ele franze a testa enquanto eu me afasto. — Por que você voou de volta de Nova York? — Eu sussurro. Vamos começar.

Christopher:  Você sabe por quê. — Seu tom carrega um sinal de aviso.

Dulce:  Por que eu saí com Annie?

Christopher:  Porque você voltou em sua palavra, e me desafiou, colocando-se em risco desnecessário.