Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:   Você acha que ele está trabalhando com alguém? — Pensar que possa haver mais alguém envolvido me deixa doente. Isso significaria que não terminou ainda.

Christopher:  Eu não sei. — Ele responde, e sua mandíbula fica tensa mais uma vez.

Dulce:  Talvez alguém tenha um rancor contra você? — Eu sugiro. Pu/ta merda. Eu espero que não seja aquela biscate monstro. — Tipo Elena? — Eu sussurro. Eu percebo que murmuro o nome dela alto... mas somente ele pôde ouvir. Eu olho ansiosamente para a Annie, mas ela está numa conversa profunda com Poncho. Poncho parece puto com ela. Hum.

Christopher:   Você gosta de endemonizá-la, não é? — Christopher revira seus olhos e balança a cabeça decepcionado. — Ela pode guardar algum rancor, mas ela não faria esse tipo de coisa. — Ele me prende com um olhar castanho de ferro. — Não vamos discutir sobre ela. Eu sei que ela não é o seu tópico favorito de conversa.

Dulce:  Você já a confrontou? — Eu sussurro, incerta se eu realmente quero saber.

Christopher:   Dul, eu não falo com ela desde a minha festa de aniversário. Por favor, deixe quieto. Eu não quero falar sobre ela. — Ele ergue a minha mão e acaricia as minhas juntas com seus lábios. Seus olhos queimam nos meus, e eu sei que essa não é uma linha de questionamento que eu devo perseguir agora.

Poncho:  Arrumem um quarto. — Ele provoca. — Ah certo... vocês já têm um, mas vocês não precisaram dele por muito tempo. – Ele dá um sorrisinho de zombaria. Christopher olha para cima e perfura Poncho com um olhar gelado.

Christopher:   Vai se foder, Poncho. — Ele diz sem malícia.

Poncho:  Cara, só estou dizendo a verdade. — Os olhos de Poncho se acenderam com hilaridade.

Christopher:   Como se você soubesse. — Christopher murmura sarcasticamente, erguendo uma sobrancelha. Poncho sorri, curtindo a brincadeira.

Poncho:  Você se casou com sua primeira namorada. — Poncho gesticula para mim. Ah merda. Onde isso estava indo? Eu fico vermelha.

Christopher:   Você pode me culpar? — Christopher beija a minha mão de novo.

Poncho:  Não. — Ele ri e balança a cabeça. Eu fico vermelha, e Annie dá um tapinha na coxa do Poncho.

Anahi:  Pare de ser um bundão. — Ela o repreende.

Christopher:   Escute sua namorada. — Ele diz para Poncho, sorrindo, sua preocupação anterior não mais evidente.

Meus ouvidos estouram quando nós ganhamos altitude, e a tensão na cabine se dissipa quando o avião se nivela. Annie faz uma careta para Poncho. Hum... algo está acontecendo entre eles? Não tenho certeza. Poncho está certo. Eu bufo por causa da ironia. Eu sou... era... a primeira namorada do Christopher, e agora eu sou a esposa dele. As quinze e a malévola Sra. Robinson... elas não contam. Mas Poncho não sabe sobre elas, e claramente Annie não contou para ele. Eu sorrio para ela, e ela me dá uma piscada conspiratória. Meus segredos estão seguros com a Annie.

Stephan:  Ok, senhoras e senhores, nós estaremos cruzando uma altitude de aproximadamente trinta e dois mil pés, e nosso tempo estimado de vôo é uma hora e cinquenta e seis minutos. — Stephan anuncia. — Podem ficar a vontade para se moverem pela cabine.

Natalia aparece abruptamente da cozinha.

Natalia:  Eu posso oferecer café? — Ela pergunta.

-

Nós pousamos suavemente em Sardy Field às 00:25. Stephan faz o avião parar um pouco depois de pousar no terminal principal, e através das janelas eu vejo uma grande van esperando por nós.

Christopher:  Bom pouso. — Christopher sorri e balança a mão de Stephan enquanto nós nos preparamos para sairmos do jato.

Stephan: Tudo se resume sobre a densidade da altitude, senhor. — Stephan sorri de volta. — Beighley é bom em matemática. — Christopher assente para a primeiro-comandante de Stephan.

Christopher:  Você acertou em cheio, Beighley, pouso suave.

Beighley:  Obrigada senhor. – Ela sorri presunçosamente.

Stephan:  Aproveite o seu final de semana, Sr. Uckermann, Sra. Uckermann. Nós os veremos amanhã. — Stephan dá um passo para o lado para nos deixar desembarcar e pegando a minha mão, Christopher me guia pelos degraus da

aeronave para onde o Taylor está nos aguardando ao lado do veículo.

Christopher:  Van? — Diz surpreso enquanto Taylor desliza a porta para abri-la. Taylor dá-lhe um sorriso apertado, contido e um encolher leve de ombros. — Última hora, eu sei. — Christopher diz, imediatamente conformado. Taylor retorna para o avião para recuperar nossa bagagem. — Quer dar uns amassos no fundo da van? — Christopher murmura para mim, um brilho malicioso em seus olhos. Eu dou uma risadinha. Quem é esse homem, e o que ele fez com o Sr. Incrivelmente Bravo dos últimos dois dias?

Maite:  Vamos lá, vocês dois. Entrem. — Maite diz por detrás de nós, escorrendo impaciência ao lado do Christian. Nós subimos, cambaleamos até o assento duplo na parte de trás, e me sento. Eu me aconchego contra Christopher, e ele coloca seu braço em torno da parte de trás do meu assento.

Christopher:  Confortável? — Ele murmura enquanto Maite e Christian tomam um assento a nossa frente.

Dulce:  Sim. — Eu sorrio e ele beija a minha testa. E por alguma razão incompreensível eu me sinto tímida com ele hoje. Por quê? Ontem à noite? Estar com companhia? Eu não consigo entender.

Poncho e Annie se juntam a nós por último enquanto Taylor abre o porta-malas e começa a carregar as bagagens.

Cinco minutos depois, nós estamos a caminho.