Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Sra. Bentley:  Eu espero que vocês tenham tido um vôo agradável. O tempo é para estar bom o final de semana todo, apesar de eu não ter certeza. –— Ela observa as nuvens cinzentas atrás de nós. — O almoço será servido quando

o senhor quiser. — Ela sorri novamente, seus olhos escuros brilhando, e eu gosto dela imediatamente.

Christopher:  Aqui. — Christopher me pega e me ergue do chão.

Dulce:  O que você está fazendo? — Eu grito.

Christopher:  Carregando você novamente por outra soleira, Sra. Uckermann. — Eu sorrio para ele enquanto ele me carrega para dentro da grande sala, e depois de um breve beijo, ele me coloca gentilmente no piso de madeira. A decoração interior é austera e me lembra da sala principal no Escala... paredes brancas, madeira escura, e arte contemporânea abstrata.

O corredor se abre para uma larga sala de estar onde três sofás de couro offwhite cercam uma fogueira de pedra que domina o cômodo. A única cor vem das almofadas fofas espalhadas pelos sofás. Maite agarra a mão de Christian e o

arrasta para dentro da casa. Christopher estreita seus olhos para as suas figuras partindo, sua boca se afinando. Ele balança a cabeça e se vira para mim. Annie assobia alto.

Anahi:  Ótimo lugar. — Eu olho ao redor para ver Poncho ajudando Taylor com a nossa bagagem. Eu me pergunto novamente se ela sabe que a Gia tem uma mão nesse lugar.

Christopher:  Um tour? — Ele me pergunta, e seja lá o que esteja passando pela cabeça dele sobre a Maite e o Christian some. Ele está radiando excitação... ou é ansiedade? Difícil dizer.

Dulce:  Claro. — Mais uma vez eu fico embasbacada pela riqueza. O quanto esse lugar deve ter custado...? E eu não contribuí nada com isso. Brevemente eu sou transportada para a primeira vez que o Christopher me levou para o Escala... eu fiquei embasbacada então. Você se acostumou, meu subconsciente sibila para mim.

Christopher franze a sobrancelha, mas pega a minha mão, me levando pelos vários quartos. A cozinha de última geração é composta por balcões claros de mármore e armários pretos. Há uma adega impressionante, e um espaço grande, completo com tela de plasma, sofás macios... e uma mesa de bilhar. Eu fico pasma, e coro, quando Christopher me pega.

Christopher:   Quer jogar? — Ele pergunta, um brilho malicioso em seu olhar. Eu balanço a cabeça, e sua sobrancelha franze mais uma vez. Pegando a minha mão novamente, ele me leva para o primeiro andar. Há quatro quartos no andar de cima, cada um com uma suíte. A suíte principal é outra história... a cama é enorme, maior do que a cama em casa, e está de frente para uma enorme janela com vista para Aspen e na direção das montanhas viçosas. — Aquela é a Montanha Ájax... ou Montanha Aspen, se você preferir. — Christopher diz, me observando cuidadosamente. Ele está de pé no batente da porta, seus polegares presos nas presilhas do cinto de seu jeans preto. Eu assinto. — Você está bem quieta. — Ele murmura.

Dulce:  É amável, Christopher. — E eu de repente estou ansiosa para voltar ao Escala. Em cinco longas passadas ele está de pé na minha frente, estendendo a mão e pegando o meu queixo, liberando o meu lábio inferior do aperto dos meus dentes.

Christopher:  O que foi? — Ele pergunta, seus olhos procurando os meus.

Dulce:  Você é bem rico.

Christopher:   Sim.

Dulce:  Algumas vezes, isso me pega de surpresa, o quão rico você é.

Christopher:   Nós somos.

Dulce:  Nós somos. — Eu murmuro automaticamente.

Christopher:   Não se estresse sobre isso, Dul, por favor. É apenas uma casa.

Dulce:  E o que a Gia fez aqui exatamente?

Christopher:   Gia? — Ele ergue uma sobrancelha surpreso.

Dulce:  Sim. Ela remodelou esse lugar?

Christopher:   Sim. Ela colocou aquela sala no andar debaixo. —  Ele passa a mão pelo cabelo e faz uma careta para mim.. —  Por que você está falando sobre a Gia?

Dulce:  Você sabia que ela teve um caso com Poncho? — Christopher me observa por um momento, olhos castanhos ilegíveis.

Christopher:   Eliot fodeu grande parte de Seattle, Dul. — Eu fico boquiaberta. — A maioria mulheres, pelo que eu sei. — Christopher brinca. Eu acho que ele está entretido com a minha expressão.

Dulce:  Mentira! — Christopher assente.

Christopher:  Não é da minha conta. — Ele ergue as mãos para cima.

Dulce:  Eu não acho que a Annie sabe.

Christopher:  Eu não tenho certeza se ele comenta com todas essa informação. Kate parece estar se segurando bem. — Estou chocada. O doce, despretensioso, moreno, de olhos verdes, o Poncho? Eu o encaro em descrença. Christopher inclina a cabeça para um lado, examinando-me. — Isso não pode ser apenas sobre a Gia ou a promiscuidade do Poncho.

Dulce:  Eu sei. Sinto muito. Depois de tudo que aconteceu essa semana, é só... — Eu dou de ombros, sentindo-me triste de repente. Christopher parece relaxar de alívio. Puxando-me para os seus braços, ele me abraça com força, seu nariz no meu cabelo.

Christopher:  Eu sei. Sinto muito, também. Vamos relaxar e curtir juntos, ok? Você pode ficar aqui e ler, ver programas ruins de TV, fazer compras, caminhar... até pescar. O que você quiser fazer. E esqueça o que eu disse

sobre o Poncho. Isso foi indiscreto da minha parte.