Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Maite:  Aqui. — Pegando minha mão, Maite me arrasta para a butique de marca que é decorada toda com seda rosa e mobília sombria rústica à moda francesa. Annie nos segue enquanto Taylor aguarda do lado de fora, se abrigando sob o toldo para fugir da chuva. Aretha está cantando ‘Say A Little Prayer’ no sistema sem fio de som. Eu amo essa música. Eu deveria colocar no iPod do Christopher. — Isso vai ficar incrível em você, Dul. — Maite ergue um pedaço de material prateado. — Aqui, experimenta.

Dulce:  Hum... é um pouco curto.

Maite:   Você vai ficar fantástica nele. Christopher vai amar.

Dulce:  Você acha? — Maite sorri para mim.

Maite:  Dul, você tem pernas matadoras, e se nós formos dançar hoje a noite... — Ela sorri, sentindo a presa fácil... — você estará gostosa para o seu marido. — Eu pisco para ela, levemente chocada. Nós vamos sair para dançar? Eu não saio para dançar.

Annie ri com a minha expressão. Ela parece mais relaxada agora que ela está longe do Poncho.

Anahi:   Nós temos que curtir essa noite. — Ela diz.

Maite:  Vá experimentar. — Ela exige, e relutantemente eu sigo para o trocador.

Enquanto eu espero Annie e Maite saírem do trocador, eu caminho até a janela da loja e olho para fora, sem ver nada específico, o outro lado da rua. A compilação de soul continua: Dionne Warwick está cantando ‘Walk on By’.  Outra grande música... uma das favoritas da minha mãe. Eu olho para. O Vestido na minha mão. Esse Vestido talvez seja exagerado. Ele deixa as costas nua e é bem curto, mas Maite já o declarou como vencedor, perfeito para dançar pela noite afora. Aparentemente, eu preciso de sapatos também, e um colar enorme, o que é o próximo na nossa lista para acharmos. Revirando meus olhos, eu reflito mais uma vez na sorte que eu tenho de ter Caroline Acton, minha consultora de compras.

Através da janela da butique eu sou distraída pela visão de Poncho. Ele aparece do outro lado da rua cheia de folhas, saindo de um grande Audi. Ele entra na loja como se atira para dentro da loja como se para fugir da chuva. Parece uma joalheria... talvez ele esteja procurando por aquela bateria para o relógio. Ele emerge alguns minutos depois, e não sozinho... com uma mulher. Por/ra! Ele está falando com Gia! Que por/ra ela está fazendo aqui?

Enquanto eu assisto, eles se abraçam rapidamente e ela segura sua cabeça para trás, rindo animadamente de algo que ele diz. Ele beija a bochecha dela e então corre para o carro que está aguardando. Ela vira e segue pela rua, e eu fico boquiaberta para ela. O que foi isso? Eu me viro ansiosamente na direção dos provadores, mas ainda não há sinal da Annie ou de Maite.

Eu olho para Taylor, onde ele está esperando do lado de fora da loja. Ele me pega olhando e então dá de ombros. Ele testemunhou o pequeno encontro do Poncho também. Eu coro, envergonhada por ter sido pega bisbilhotando. Virando de costas, Maite e Annie surgem, ambas rindo. Annie me olha curiosamente.

Anahi:  O que foi, Dul? — Ela pergunta. — Você está tendo dúvidas sobre o vestido? Você ficou sensacional nele.

Dulce:  Hum, não.

Anahi:  Você está bem? — Os olhos da Annie se arregalam.

Dulce:  Estou ótima. Vamos pagar? — Eu sigo para o caixa me juntando a Maite que escolheu duas camisetas.

— Boa tarde, senhora. — A jovem assistente de vendas... que tem mais gloss em seus lábios do que eu já vi em um lugar só... sorri para mim. — O total será de oitocentos e cinquenta dólares. — O quê? Por esse pedaço de pano! Eu pisco para ela e humildemente entrego o meu cartão preto Amex. — Sra. Uckermann. — Srta. Gloss ronrona.

Eu sigo Annie e Maite em transe pelas próximas duas horas, me preocupando. Eu devo contar para a Annie? O meu subconsciente firmemente balança a cabeça. Sim, eu devo contar para ela. Não, eu não devo. Pode ter sido apenas um encontro inocente. Merda. O que eu faço?

Maite:  Bem, você gostou dos sapatos, Dul? — Ela está com os punhos nos quadris.

Dulce:  Hum... sim, claro. — Eu termino com um desconfortável salto alto da Manolo Blahnik com alças que pareciam como se tivessem sido feitas de espelhos. Elas combinavam perfeitamente com o vestido e deixando o Christopher mil dólares mais pobre. Eu tenho mais sorte com a corrente longa de prata que a Annie insiste que eu compre; é um barganho por oitenta e quatro dólares.

Anahi:  Se acostumando a ter dinheiro? — Ela pergunta, sem maldade, enquanto nós voltamos para o carro. Maite já foi na frente.

Dulce:  Você sabe que isso não sou eu, Annie. Eu fico um pouco desconfortável com tudo isso. Mas eu fui seguramente informada que isso faz parte do pacote. — Eu aperto meus lábios para ela, e ela coloco o braço ao meu redor.

Anahi:  Você vai se acostumar, Dul. — Ela diz com simpatia. — Você ficará ótima.

Dulce:  Annie, como está você e o Poncho? — Eu pergunto. Seus olhos azuis arregalados miram os meus. Ah não. Ela balança a cabeça.

Anahi:  Eu não quero falar sobre isso agora. — Ela assente em direção a Maite. – Mas as coisas estão... — Ela não termina sua frase. Isso não combina com a minha tenaz Annie. Merda. Eu sabia que algo estava errado. Eu conto para ela? Digo a ela o que eu vi? O que eu vi? Poncho e Srta. Predadora-Sexual-Bem-Arrumada falando, abraçando, e aquele beijo na bochecha. Certamente eles são apenas velhos amigos? Não, eu não vou contar a ela. Não agora. Eu vou dar a ela o meu aceno eu-entendo-completamente-e-respeito-a-sua-privacidade.