Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Dulce: Seus amigos dizem que você é fácil de conhecer? - Me arrependo assim que termino de perguntar, isto não está na lista de Anahi.

   Uckermann: Eu sou uma pessoa muito privada, Senhorita Saviñón. Preservo muito minha privacidade, não costumo dar entrevistas. - Ele diz.

   Dulce: Por que concordou em fazer esta?

   Uckermann: Porque sou um benfeitor da Universidade, e não consegui tirar a Senhorita Portilla de minhas costas. Ela insistiu e insistiu com meu pessoa de Relações Públicas, admiro isso. - Eu sei o quanto Anahi é insistente, por isso estou aqui sentada desconfortavelmente com um olhar penetrante sobre mim, quando eu tinha que estar estudando.

  Dulce: Você também investe em tecnologias agrícolas. Por que você está interessado nesta área?

  Uckermann: Não podemos comer dinheiro, Senhorita Saviñón, e existem pessoas neste planeta que não tem o suficiente para comer.

   Dulce: Isto soa muito humanitarista. Gosta de alimentas os pobres do mundo? - Ele encolhe os ombros, muito reservado.

   Uckermann: É um negócio astuto. - ele murmura, entretanto percebo que ele está mentindo. Isso não faz sentido, não vejo beneficios financeiros, só a virtude. Olho a próxima pergunta ainda confusa.

   Dulce: Você tem uma filosofia? Nesse caso, qual?

   Uckermann: Eu não tenho uma filosofia como essa. Talvez um princípio: " Um homem que adquire a habilidade de tomar posso completa de sua própria mente, pode tomar posse de qualquer outra coisa a que ele por justiça tem direito". Sou impulsivo e gosto de controlar a mim mesmo e todos ao meu redor.

   Dulce: Então você quer possuir coisas? - Você é um maníaco por controle.

   Uckermann: Eu quero merecer possuí-las, mas sim, no final eu quero.

   Dulce: Você fala como um consumidor.

   Uckermann: Eu sou. - Ele sorri, mas não seus olhos. Está em conflito e penso que estamos falando sobre outra coisa, mas estou confusa sobre isso. Engulo em seco e sinto a temperatudo aumentar, só quero que esta entrevista terminar. Será que já tem material suficiente? Passo para a próxima pergunta.

   Dulce: Você foi adotado, acha que isto formou o que você é? - Fico olhando pra ele, esperando que essa pergunta tão pessoal não o ofenda e vejo sua testa enrugar.

  Uckermann: Eu não tenho como saber. - Meu interesse é despertado.

  Dulce: Quantos anos tinha quando foi adotado?

  Uckermann: Esta é uma questão de registro público, Senhorita Saviñón. - Seu tom é duro, o que me faz corar. M/erda. Se eu soubesse que eu faria a entrevista tinha pesquisado, continuo depressa.

  Dulce: Você teve que sacrificar uma vida familiar por seu trabalho.

  Uckermann: Isto não é uma pergunta. - Ele é curto.

  Dulce: Desculpe. - Me contorço, ele me faz sentir como uma criança errante. Tento de novo. - Você teve que sacrificar uma vida familiar por seu trabalho?

  Uckermann: Eu tenho uma família. Tenho um irmão e uma irmã e pais amorosos. Não estou interessado em fazer minha família maior.

  Dulce: Você é gay Sr. Uckermann? - Ele respira bruscamente, e me encolho. M/erda, por que não li antes de falar? Como dizer que estou apenas lendo a lista? Maldita Anahi e suas curiosidades!

  Uckermann: Não Dulce Maria, eu não sou. - Ele levanta suas sobrancelhas e seus olhos brilham friamente. Ele não parece contente.

  Dulce: Eu peço desculpas. Isto está hm... escrito aqui. - É a primeira vez que ele diz meu nome, meus batimentos aceleram e minhas bochechas queimam. Nervosamente, coloco o cabelo atrás da orelha. Ele deita a cabeça para um lado.

  Uckermann: Estas não são suas próprias perguntas? - Meu sangue sobe inteiro para minha cabeça.

  Dulce: É.. não. Anahi, a Srta. Portilla, ela escreveu as perguntas.

  Uckermann: Vocês são colegas no jornal estudantil? - Droga, não tenho nada haver com o jornal, é atividade extracurricular dela, não minha. Meu rosto está em chamas.

  Dulce: Não, ela é minha companheira de quarto. - Ele esfrega o queixo calmamente, seus olhos me avaliam.

  Uckermann:  Você se voluntariou para fazer esta entrevista? - Ele pergunta, com uma voz mortamente calma. Espere, eu devia estar entrevistando ele. Seus olhos queimam em cima de mim e eu sou obrigada a responder com a verdade.

  Dulce: Eu fui escolhida. Ela não está bem. - Minha voz sai fraca. 

  Uckermann:  Isso explica muita coisa. - Há batidas na porta e a loira número dois entra.

  - Senhor Uckermann, me perdoe interromper mas sua próxima reunião será em dois minutos.

  Uckermann:  Não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele minha reunião. - A loira fica boquiaberta, sem saber o que falar. Ela parece perdida, ele vira a cabeça e a encara com a sobrancelha levantada. Ela cora e penso que não sou a única.

  - Muito bem, Sr.Uckermann. - ela murmura e depois sai. Ele franzi a testa e volta sua atenção para mim

  Uckermann: Onde estavamos Senhorita Saviñón? - E voltamos a "Srta. Saviñón".