Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

A atenção de todo o restaurante é fixado em Annie e Poncho, esperando ansiosamente como um só. A expectativa é insuportável. O silêncio se estende como um elástico esticado. O ambiente é opressivo, apreensivo, e ainda esperançoso.

Annie olha fixamente para Poncho como ele olha para ela, seus olhos arregalados de medo, medo mesmo. Santa Porcaria, Annie! Ponha-o fora da sua miséria. Por favor. Caramba, ele poderia ter pedido ela em particular. Uma única lágrima escorre pelo seu rosto embora ela permaneça impassível. Merda! Annie está chorando? Então ela sorri, um sorriso de Eu-Acho-Que-Encontrei-A-Cidade-Perdida-De-El Dourado.

Anahi:  Sim. — Ela sussurra, ofegante, doce-aceitação não Annie como em tudo. Por um nano segundo há uma pausa enquanto o restaurante inteiro exala um suspiro coletivo de alívio, e depois o barulho é ensurdecedor. Aplausos espontâneos, vaias, gritos, e de repente eu tenho lágrimas escorrendo pelo meu rosto, borrando minha Barbie-conhece- Joan Jett na maquiagem.

Alheios ao alvoroço em torno deles, os dois estão presos em seu próprio mundinho. Do bolso Poncho retira uma pequena caixa, abre-a, e apresenta-a para Annie. Um anel. E pelo que posso ver, um anel requintado, mas eu preciso de um olhar mais atento. É isso o que ele estava fazendo com Gia? Escolhendo um anel? Merda! Oh, estou tão feliz que eu não disse a Annie.

Annie olha do anel para Poncho, em seguida, joga seus braços ao redor de seu pescoço. Eles se beijam, notavelmente casto para eles, e a multidão vai à loucura. Poncho se levanta e reconhece a aprovação com um arco gracioso então surpreendentemente, vestindo um sorriso de autossatisfação enorme, se senta novamente. Eu não posso tirar meus olhos deles. Tirando o anel para fora de sua caixa, Ele desliza suavemente para o dedo de Annie, e eles se beijam mais uma vez. Christopher aperta minha mão. Eu não sabia que eu estava segurando a mão dele de forma tão apertada. Eu liberto um pouco embaraçada, e ele abana a mão, balbuciando:

Christopher:  Ow.

Dulce:  Desculpe. Será que você sabia sobre isso? — Eu sussurro. Christopher sorri, e sei que ele sabia. Ele chama o garçom.

Christopher:   Duas garrafas de Cristal por favor. Em 2002, se tiver. — Eu sorrio maliciosamente para ele. — O quê? — Ele pergunta.

Dulce:  Como o 2002 é muito melhor do que o de 2003. — Eu o provoco. Ele ri.

Christopher:  Para o paladar exigente, Dulce.

Dulce:  Você tem um paladar muito exigente, Sr. Uckermann, e gostos singulares. — Eu sorrio.

Christopher:  Isso eu tenho Sra. Uckermann. — Ele se inclina para perto. — E seu gosto é o melhor. — Ele sussurra, e beija um determinado ponto atrás da minha orelha, provocando pequenos arrepios na espinha. Eu fico corada e com carinho lembro sua demonstração antes os defeitos bastante literais do meu vestido.

Maite é a primeira a abraçar Annie e Poncho, e todos nós revezamos para felicitar o feliz casal. Aperto Annie em um abraço feroz.

Dulce:  Viu? Ele estava apenas preocupado com a sua proposta. — Eu sussurro.

Anahi:  Oh, Dul. — Ela dá risadinhas de soluços.

Dulce:  Annie, eu estou tão feliz por você. Parabéns. — Christopher está atrás de mim. Ele aperta a mão de Poncho, e então surpreendendo tanto Poncho quanto a mim o puxa para um abraço. Eu posso apenas pegar o que ele diz.

Christopher:  Muito bem, Poncho. — Ele murmura. Poncho não diz nada, pela primeira vez atordoado em silêncio, então cautelosamente retorna o abraço de seu irmão.

Poncho:  Obrigado, Christopher. — Ele engasga.

Christopher dá um breve e desajeitado, quase abraço em Annie. Eu sei que a distancia entre Christopher e Annie é tolerante, na melhor das hipóteses, ambivalentes na maioria das vezes, por isso isto é um progresso. Liberando-a, ele diz isso em silêncio só a ela e eu posso ouvir:

Christopher:  Eu espero que você seja tão feliz em seu casamento como eu sou no meu.

Anahi:  Obrigada, Christopher. Espero que sim, também. — Ela diz graciosamente.

O garçom volta com o champanhe, abrindo-o discretamente. Christopher tem sua taça de champanhe no alto.

Christopher:  Para Annie e meu querido irmão, Poncho, parabéns. — Nós todos bebemos, bem, eu engulo. Hmm, o gosto do Cristal é tão bom, e eu me lembro da primeira vez que eu bebi no clube com Christopher e, mais tarde, nossa viagem de elevador agitado para o primeiro andar. Christopher franze a testa para mim. — O que você está pensando? — Ele sussurra.

Dulce: A primeira vez que bebi champanhe. — Sua carranca se torna mais enigmática. — Nós estávamos em seu clube. — Eu digo. Ele sorri.

Christopher:  Oh sim. Eu me lembro. — Ele pisca para mim.

Maite:  Poncho, você definiu uma data? — Maite explode. Poncho dá a sua irmã um olhar irritado.

Poncho:  Eu apenas perguntei a Annie, então vamos contatar você sobre isso, ok?

Maite:  Oh, façamos um casamento de Natal. Isso seria tão romântico, e você não teria nenhuma dificuldade em lembrar o seu aniversário. — Maite bate palminhas.

Poncho:   Vou levar isso em consideração. — Ele sorri para ela.

Maite:  Depois do champanhe, será que podemos ir a uma discoteca? — Maite se vira e dá a Christopher seu grande olhar de olhos castanhos.

Christopher:  Acho que devemos perguntar a Poncho e Annie o que eles gostariam de fazer. — Como um, voltamos com expectativa para eles. Poncho encolhe os ombros e Annie gira. Sua intenção carnal para seu noivo é tão clara que eu quase cuspi o champanhe de quatrocentos dólares por toda a mesa.