Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Que por/ra você está brincando? — Ele grita. Ele está fervendo.

Dulce:  Não grite comigo.

Christopher:  O que você quer dizer com não grite comigo? — Ele grita, mais alto desta vez. — Eu dei instruções específicas e você tem ignorado completamente, de novo. Inferno, Dul, eu estou fodidamente furioso.

Dulce:  Quando você estiver mais calmo, vamos falar sobre isso.

Christopher:  Não desligue na minha cara. — Ele sibila.

Dulce:  Tchau, Christopher. — Eu desligo, e desligo o celular de Prescott. Pu/ta merda. Eu não tenho muito tempo com Belinda. Tomo uma respiração profunda, eu reentro na sala de reunião. Tanto Belinda e Prescott olham para mim com expectativa, e eu entrego à Prescott seu telefone. — Onde estávamos? — Peço a Belinda enquanto sento em frente a ela. Seus olhos se arregalaram ligeiramente. Sim. Aparentemente, eu lido com ele, eu quero dizer a ela. Mas não

acho que ela quer ouvir isso. Belinda enrola nervosamente as pontas dos cabelos.

Belinda:  Primeiro, eu quero pedir desculpas. — Ela diz em voz baixa. Oh. . . Ela olha para cima e registra a minha surpresa. — Sim.— Ela diz rapidamente. — E de agradecer a você por não apresentar queixa. Você sabe por seu carro e no seu apartamento.

Dulce:  Eu sei que você não estava. . . hum, bem. — Murmuro, cambaleando. Eu não esperava um pedido de desculpas.

Belinda:  Não, eu não estava.

Dulce:  Você está se sentindo melhor agora? — Pergunto gentilmente.

Belinda:  Muito. Obrigada.

Dulce:  O seu médico sabe que você está aqui? —  Ela balança a cabeça. Oh. Ela aparenta se sentir culpada.

Belinda:  Eu sei que vou ter que lidar com as consequências disso mais tarde. Mas eu tinha que pegar algumas coisas, e eu queria ver Susi, e você, e. . . Sr. Uckermann.

Dulce:  Você quer ver Christopher? — Meu estômago cai em queda livre para o chão. É por isso que ela está aqui.

Belinda:  Sim. Eu queria te perguntar se isso seria bom. — Pu/ta merda. Eu fico de boca aberta para ela, e eu quero lhe dizer que: não está bem. Eu não a quero perto do meu marido, de jeito nenhum. Por que ela está aqui? Para avaliar a oposição? Para perturbar-me? Ou talvez ela precisa disto como uma espécie de encerramento?

Dulce:  Belinda. — Eu hesito, irritada. — Não cabe a mim, cabe a Christopher. Você terá que perguntar a ele. Ele não precisa da minha permissão. Ele é um homem crescido. . . a maior parte do tempo. — Ela olha para mim por uma fração de segundo, como se estivesse surpresa com minha reação depois ri baixinho, girando nervosamente o fim

de seu cabelo.

Belinda:  Ele se recusou repetidamente todos os meus pedidos para vê-lo. — Diz ela calmamente. Oh merda. Estou em mais problemas do que eu pensava.

Dulce:  Por que é tão importante para você vê-lo? — Pergunto gentilmente.

Belinda:  Para agradecer-lhe. Eu estaria apodrecendo em uma prisão psiquiátrica fedorenta se não fosse por ele. Eu sei disso. — Ela olha para baixo e coloca seu dedo ao longo da borda da mesa. — Eu sofri um grave episódio psicótico, e sem Sr. Uckermann e John, Dr Flynn. . . — Ela encolhe os ombros e olha para mim mais uma vez, seu rosto cheio de gratidão. Mais uma vez estou sem palavras. O que ela espera que eu diga? Certamente ela deve estar dizendo essas coisas para Christopher, não para mim. — E pela escola de arte. Eu não posso agradecer isso o suficiente . — Eu sabia! Christopher está financiando suas aulas. Continuo sem expressão, provisoriamente exploro meus sentimentos por essa mulher, agora que ela confirmou minhas suspeitas sobre a generosidade de Christopher. Para minha surpresa, eu não me sinto mal, na sua presença. É uma revelação, e eu estou feliz que ela esteja melhor. Agora, felizmente, ela pode seguir em frente com sua vida e fora da nossa.

Dulce:  Você está perdendo aulas agora? — Eu pergunto, porque estou interessada.

Belinda:  Só duas. Eu vou para casa amanhã. — Ah bom.

Dulce:  Quais são seus planos, enquanto você está aqui?

Belinda:  Pegar os meus pertences com Susi, voltar para Hamden. Continuar pintando e aprendendo. Sr. Uckermann já tem um par das minhas pinturas. —  O que? Meu estômago mergulha no porão mais uma vez. Que diabos...! Eles estão pendurados na minha sala?  Eu freio no pensamento.

Dulce:  Que tipo de pintura você faz?

Belinda:  Abstratas, principalmente.

Dulce:  Eu entendo. — Minha mente voa através das pinturas agora familiares na grande sala. Duas da Srta. Belinda Peregrín. . . possivelmente. Caramba.

Belinda:  Sra. Uckermann, eu posso lhe falar francamente? — Ela pergunta, ignorando totalmente as minhas emoções em conflito.

Dulce:  Claro. — Murmuro, olhando para Prescott, que parece ter relaxado um pouco. Belinda se inclina para frente como se quisesse transmitir um segredo de longa data.

Belinda:  Eu amei Geoff, meu namorado que morreu no início deste ano.— A voz dela cai para um sussurro triste. Pu/ta merda, ela está ficando pessoal.

Dulce:  Sinto muito. — Eu murmuro automaticamente, mas ela continua como se não me ouvisse.

Belinda:  Eu amava o meu marido. . . e um outro homem. — Murmura.

Dulce:  Meu marido. — As palavras estão fora da minha boca antes que eu possa detê-las.