Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Dulce. — Ele diz como se fosse para uma criança. — Você não entende. Belinda, Susannah... todas elas ...eram um passatempo agradável e divertido. Mas isso é tudo. Você é o centro do meu universo. E na última vez

que vocês duas estiveram em um quarto juntas, ela teve você na mira de uma arma. Eu não a quero em qualquer lugar perto de você.

Dulce:  Mas, Christopher, ela estava doente.

Christopher:  Eu sei disso, e eu sei que ela está melhor agora, mas eu não estou dando a ela o benefício da dúvida mais. O que ela fez foi imperdoável.

Dulce:  Mas você foi um joguete em suas mãos. Ela queria vê-lo novamente, e ela sabia que você viria correndo se ela viesse me ver. — Christopher dá de ombros como se ele não se importasse.

Christopher:  Eu não quero você manchada com a minha vida antiga. — O quê?

Dulce:  Christopher. . . você é quem você é por causa de sua antiga vida, sua nova vida, qualquer que seja. O que você toca, me toca. Eu aceitei isso quando concordei em me casar com você, porque eu te amo. — Ele tranquiliza. Eu sei que ele acha difícil ouvir isso. — Ela não me machucou. Ela ama você, também.

Christopher:  Eu não dou a mínima. — Eu fico pasma para ele, chocada. E eu estou chocada que ele ainda

tem a capacidade de me chocar. Este é o Christopher Uckermann que eu conheço. As palavras de Belinda provocam em torno da minha cabeça. Sua reação a ela foi tão fria, tão em desacordo com o homem que eu vim a conhecer e amar.

Eu franzo o cenho, recordando o remorso que ele sentiu quando ela teve sua crise psicológica, quando ele pensou que poderia de alguma maneira ser responsável pela sua dor. Eu engulo, lembrando, também, que ele a banhou. Meu estômago torce dolorosamente no pensamento, e a bile sobe na minha garganta. Como ele pode dizer que não se importa com ela? Ele fez naquela época. O que mudou? Às vezes, como agora, eu só não o entendo. Ele opera

em um nível muito, muito distante do meu.

Christopher:  Por que você a está defendendo, de repente? — Ele pergunta, confuso e irritado.

Dulce:  Olha, Christopher, eu não acho que Belinda e eu vamos trocar receitas e tricotando tão cedo. Mas eu não achei que você seria tão sem coração com ela. — Seus olhos se congelam.

Christopher:  Eu te disse uma vez, eu não tenho um coração. — Ele resmunga. Reviro os olhos, ah agora ele está sendo adolescente.

Dulce:  Isso simplesmente não é verdade, Christopher. Você está sendo ridículo. Você se importa com ela. Você não estaria pagando aulas de arte e o resto das coisas se você não se importasse.

De repente, é a ambição da minha vida fazê-lo perceber isso. É dolorosamente óbvio que ele se importa. Por que ele nega? É como seus sentimentos por sua mãe biológica. Oh merda, mas é claro. Seus sentimentos por Belinda e suas outras submissas estão amarrados com os seus sentimentos por sua mãe. Eu gosto de chicotear menininhas de cabelos ruivos como você, porque vocês todas se parecem com a prostituta drogada. Não é à toa que ele está tão louco. Eu suspiro e balanço a cabeça. Chame Dr. Flynn, por favor. Como ele não pode ver isso? Meu coração se regozija por ele momentaneamente. Meu menino perdido... Por que é tão difícil para ele voltar a ter contato com a humanidade, a compaixão que ele mostrou a Belinda quando ela teve seu colapso? Ele me olha, seus olhos brilhando de raiva.

Christopher:  Esta discussão acabou. Vamos para casa. —  Olho para meu relógio. São quatro e vinte e três. Eu tenho trabalho a fazer.

Dulce:  É muito cedo. — Eu murmuro.

Christopher:  Casa. — Ele insiste.

Dulce:  Christopher. — Minha voz está cansada. — Estou cansada de ter a mesma discussão com você. — Ele franze a testa como se não entende. — Você sabe. — Eu esclareço. — Eu faço algo que você não gosta, e você pensa em alguma maneira de me castigar. Geralmente envolvendo alguns de seus métodos estranhos, que é tanto alucinante ou cruel. — Eu dou de ombros, resignada. Isso é cansativo e confuso.

Christopher:  Alucinante? — Ele pergunta. O quê?

Dulce:  Normalmente, sim.

Christopher:  O que foi alucinante? — Ele pergunta, com os olhos brilhando agora com curiosidade sensual divertida. E eu sei que ele está tentando me distrair. Porcaria! Eu não quero discutir isso na sala de reunião do SIP. Meu subconsciente examina as unhas finamente cuidadas com desdém. Não deveria ter trazido o assunto à tona, então.

Dulce:  Você sabe. — Eu coro, irritada com ele e comigo.

Christopher:  Eu posso adivinhar. — Ele sussurra. Pu/ta merda. Eu estou tentando castigá-lo e ele está me confundindo.

Dulce:  Christopher, Eu...

Christopher:  Eu gosto de te agradar. — Ele delicadamente traça seu polegar sobre meu lábio inferior.

Dulce:  Você agrada. — Eu reconheço, a minha voz um sussurro.

Christopher:  Eu sei. — Ele diz em voz baixa. Ele se inclina e sussurra em meu ouvido. — É a única coisa que eu sei. — Oh, ele cheira bem. Ele se inclina para trás e olha para baixo para mim, seus lábios curvados em um arrogante, Eu-sou-tão-seu-dono sorriso. Franzindo os meus lábios, eu me esforço para parecer não afetada por seu toque. Ele é tão habilidoso em desviar-me de qualquer coisa dolorosa, ou qualquer coisa que ele não quer resolver. E você o deixa, meu

subconsciente começa a cantar inutilmente, olhando sobre o seu exemplar de Jane Eyre. — O que foi alucinante, Dulce? — Ele pede, um brilho perverso nos olhos.

Dulce:  Você quer a lista? — Eu pergunto.

Christopher:  Há uma lista? — Ele está satisfeito. Oh, este homem é exaustivo.